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“O nosso grande problema é ser velho, ser doente e ser dependente”, acrescentou, observando que “ser doente é ter múltiplas doenças crónicas”, pelo que se exige formação “para dar resposta à multimorbilidade e dependência dos idosos”.
Outra dimensão “preocupante” identificada no estudo é o contexto sociofamiliar, porque já não existe “a ideia de famílias alargadas, onde idosos estariam inseridos”, levando a que muitos vivam sozinhos “ou acompanhados por uma pessoa com idade idêntica à sua”.
O investigador explicou que estudaram as Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI) e os Centros de Dia com o objetivo “compreender e caraterizar” a dependência das pessoas cuidadas e “desenvolver um modelo de cuidados adequado a esta nova realidade”.
O professor universitário adiantou que estão a desenvolver um “modelo de cuidados”, adiantando que é preciso “reconsiderar o enquadramento legislativo”, os princípios que devem obedecer os “cuidados centrados na pessoa, no respeito, no autocuidado, na relação de apego e de suporto social”, o enquadramento organizacional, as necessidades das pessoas e os resultados a atingir.
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