Padre Manuel Lima |
Nos 40 anos do assassinato do Padre Manuel Lima e seus companheiros, vamos lembrar a figura deste missionário que calcorreou as ruas da nossa terra e celebrou em todas as Capelas e na Igreja.
A sua memória perdura pela Angola inteira, especialmente na Diocese de Viana que construiu a Basílica de Nossa Senhora dos Mártires no local onde foram mortos o Padre Lima e os seus quatro companheiros (todos catequistas).
Estará presente D. Joaquim, Bispo Emérito de Viana (Angola).
Todos ficam convidados para esta homenagem. (Padre Artur)
"O Padre Manuel Armindo Lima nasceu em 9 de julho de 1938, na freguesia de Chaviães, concelho de Melgaço, diocese de Viana do Castelo, em Portugal.
Entrou no Seminário de Tomar em outubro de 1949, tendo prosseguido os seus estudos secundários, filosóficos e teológicos nos Seminários de Cernache do Bonjardim e Cucujães. Fez a sua consagração missionária como membro da Sociedade Missionária da Boa Nova em 2 de agosto de 1959, em Cucujães, e foi ordenado sacerdote em 28 de julho de 1963 por Dom Manuel Maria Ferreira da Silva.
De 1963 a 1975 dedicou-se à atividade missionária na Diocese de Nampula, Moçambique. Trabalhou na Missões de Meconta, Mecutamala, Mutuáli e no Seminário diocesano
De 1976 a 1980, após um curso de formador em Espanha, esteve como formador e professor no Seminário de Cernache do Bonjardim.
De 1980 a 1981, o Padre Lima trabalhou no Seminário de Tomar. O Missionário da Boa Nova chegou a Angola no dia 29 de novembro de 1981, tendo de seguida visitado as missões do Kwanza Sul onde trabalhavam os missionários da sua Sociedade. Durante o mês de janeiro de 1982, participou, em Luanda, no curso de Ambientação Pastoral. Manuel Lima esteve destacado na pastoral de Viana de dia de Natal até à sua morte.
Foi assassinado de metralhadora em 3 de fevereiro de 1982, numa quarta-feira, quando se deslocava para a sua missão catequética. No local onde morreram, foi construída a Igreja dos Mártires. Morreram com ele: Maria do Carmo, das Irmãs Mercenárias da Caridade; Maria Adriano, Leiga; e Joveta Paulino, catequista. Descrito como jovial, destemido dedicado, Manuel Lima foi morto com 43 anos."
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