quinta-feira, 10 de outubro de 2019

INÍCIO DA CATEQUESE - 1º ANO - 2019/2020

Atenção pais das crianças do 1º ano da catequese de toda a Paroquia:

"Próximo domingo, dia 13, às 12.00 horas, na Eucaristia da Igreja será a apresentação de TODO o 1º ano.
 No final da celebração as crianças e pais dirigem-se para o Claustro do Seminário para os seguintes pontos que estarão assinalados: - Centro da Igreja / Centro de Santa Luzia / Centro de Nossa Senhora da Conceição. As crianças matriculadas no 1º ano da escola da Gandarinha dirigem-se para o Centro da Igreja. Aí estarão os Animadores que indicarão o local e a hora do encontro da Catequese."
 (Folha Paroquial)

No dia 7 de outubro - Nossa Senhora do Rosário - Cucujães



segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Festa de Nossa Senhora do Rosário - Igreja Cucujães

HOJE: FESTA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO
Missa solenizada, na Igreja às 19.00 horas, com a presença especial da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário.
Esta festa insere-se no mês missionário extraordinário e é também ocasião oportuna para todos pedirmos a Nossa Senhora que abençoe a nossa Missão Popular que se iniciará em 21 de outubro.

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Roma: Conferência inter-religiosa lembrou Gandhi e assinalou Dia Internacional da Não-Violência

Roma: Conferência inter-religiosa lembrou Gandhi e assinalou Dia Internacional da Não-Violência: Cidade do Vaticano, 02 set 2019 (Ecclesia)
 – O Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso promoveu a conferência inter-religiosa ‘Amor fraterno e não-violência pela paz e a harmonia global’, esta terça-feira, pelos 150 anos do nascimento de Gandhi que se comemoram hoje, Dia Internacional da Não-Violência. “
A palavra “ahimsā”, que transmite o significado de não-violência para Gandhi, não é apenas um estado negativo de não causar dano, mas acima de tudo, um ato positivo de amor. Por este motivo Gandhi definiu ‘ahimsā’ como o amor maior, a caridade maior”, explicou o presidente do conselho pontifício, em declarações ao portal ‘Vatican News’.
D. Miguel Ángel Ayuso Guixot assinalou que o líder político, advogado, símbolo da independência da Índia disse que “é não-violência apenas” quando se “ama aqueles que odeiam”. “Um amor, que para ele não conhece fronteiras e deve se estender a todo ser humano, incluindo os mal-intencionados, os maus e até mesmo o mal personificados”, desenvolveu.
 Hoje, comemora-se o Dia Internacional da Não-Violência que para Mahatma Gandhi, que nasceu neste dia 2 de outubro há 150 anos.
O presidente do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso (Santa Sé) destacou a necessidade de “trabalhar em conjunto com membros das diferentes tradições religiosas”. “Procuramos todos juntos, com pessoas de boa vontade, construir um mundo melhor, também em vista a ser reproposta uma ética universal, porque devemos e somos chamados como seres humanos a ser bons, a fazer o bem, a evitar o mal, a semear a paz”, realçou.

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sábado, 28 de setembro de 2019

"Ó minha alma, louva o Senhor"

DOMINGO XXVI DO TEMPO COMUM

LEITURA I Am 6, 1a.4-7 «Agora acabará o bando dos voluptuosos»

O Evangelho vai mostrar-nos que a vida deste mundo prepara a do outro mundo; na medida em que vivermos aqui configurados com Cristo, nessa medida nos prepararemos para participar da sua glória. Assim, esta primeira leitura começa por nos pôr de sobreaviso contra as falsas seguranças deste mundo, sobretudo contra as riquezas e os prazeres tidos como ideal, como acontecia com aqueles a quem o profeta aqui se refere.

Leitura da Profecia de Amós
Eis o que diz o Senhor omnipotente: «Ai daqueles que vivem comodamente em Sião e dos que se sentem tranquilos no monte da Samaria. Deitados em leitos de marfim, estendidos nos seus divãs, comem os cordeiros do rebanho e os vitelos do estábulo. Improvisam ao som da lira e cantam como David as suas próprias melodias. Bebem o vinho em grandes taças e perfumam-se com finos unguentos, mas não os aflige a ruína de José. Por isso, agora partirão para o exílio à frente dos deportados e acabará esse bando de voluptuosos».
Palavra do Senhor. 

LEITURA II 1 Tim 6, 11-16 «Guarda este mandamento, até à aparição do Senhor»

A vida é tempo de luta. Para o cristão ela tem de ser conduzida segundo as normas da fé; doutro modo, não seria uma vida cristã. O termo desta luta cristã é a aparição de Nosso Senhor Jesus Cristo na sua glória, ao encontro de quem caminhamos.

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo a Timóteo

Caríssimo: Tu, homem de Deus, pratica a justiça e a piedade, a fé e a caridade, a perseverança e a mansidão. Combate o bom combate da fé, conquista a vida eterna, para a qual foste chamado e sobre a qual fizeste tão bela profissão de fé perante numerosas testemunhas. Ordeno-te na presença de Deus, que dá a vida a todas as coisas, e de Cristo Jesus, que deu testemunho da verdade diante de Pôncio Pilatos: Guarda o mandamento do Senhor, sem mancha e acima de toda a censura, até à aparição de Nosso Senhor Jesus Cristo, a qual manifestará a seu tempo o venturoso e único soberano, Rei dos reis e Senhor dos senhores, o único que possui a imortalidade e habita uma luz inacessível, que nenhum homem viu nem pode ver. A Ele a honra e o poder eterno. Amen.
Palavra do Senhor.

EVANGELHO Lc 16, 19-31
«Recebeste os teus bens em vida e Lázaro apenas os males.
Agora ele encontra-se aqui consolado, enquanto tu és atormentado»

O contraste entre a vida terrena do rico avarento e a do pobre e depois a vida futura de um e de outro mostra como será o resultado do bom ou mau uso que fizermos dos dons de Deus. É ele, afinal, que dá sentido à vida e lhe garante uma realização feliz ou infeliz, e isto para todo o sempre.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Foto: Odres Nuevos
Naquele tempo, disse Jesus aos fariseus: «Havia um homem rico, que se vestia de púrpura e linho fino e se banqueteava esplendidamente todos os dias. Um pobre, chamado Lázaro, jazia junto do seu portão, coberto de chagas. Bem desejava saciar-se do que caía da mesa do rico, mas até os cães vinham lamber-lhe as chagas. 
Ora sucedeu que o pobre morreu e foi colocado pelos Anjos ao lado de Abraão. Morreu também o rico e foi sepultado. Na mansão dos mortos, estando em tormentos, levantou os olhos e viu Abraão com Lázaro a seu lado. 
Então ergueu a voz e disse: ‘Pai Abraão, tem compaixão de mim. Envia Lázaro, para que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nestas chamas’. Abraão respondeu-lhe: ‘Filho, lembra-te que recebeste os teus bens em vida e Lázaro apenas os males. Por isso, agora ele encontra-se aqui consolado, enquanto tu és atormentado. Além disso, há entre nós e vós um grande abismo, de modo que se alguém quisesse passar daqui para junto de vós, ou daí para junto de nós, não poderia fazê-lo’. 
O rico insistiu: ‘Então peço-te, ó pai, que mandes Lázaro à minha casa paterna – pois tenho cinco irmãos – para que os previna, a fim de que não venham também para este lugar de tormento’. 
Disse-lhe Abraão: ‘Eles têm Moisés e os Profetas: que os oiçam’. Mas ele insistiu: ‘Não, pai Abraão. Se algum dos mortos for ter com eles, arrepender-se-ão’. 
Abraão respondeu-lhe: ‘Se não dão ouvidos a Moisés nem aos Profetas, também não se deixarão convencer, se alguém ressuscitar dos mortos’».
Palavra da salvação.

Dia Mundial do Migrante e do Refugiado 29-09- 2019

Este domingo, a Igreja Católica celebra o 105.º Dia Mundial do Migrante e do Refugiado.

 O Papa Francisco na sua mensagem interpeladora lembra que ‘não se trata apenas de migrantes’ e acrescenta o subtema ‘trata-se também dos nossos medos’.
(…)
"A fé assegura-nos que o Reino de Deus já está, misteriosamente, presente sobre a terra (cf. Conc. Ecum. Vat. II, Const. past. Gaudium et spes , 39); contudo, mesmo em nossos dias, com pesar temos de constatar que se lhe deparam obstáculos e forças contrárias. Conflitos violentos, verdadeiras e próprias guerras não cessam de dilacerar a humanidade; sucedem-se injustiças e discriminações; tribula-se para superar os desequilíbrios económicos e sociais, de ordem local ou global. E quem sofre as consequências de tudo isto são sobretudo os mais pobres e desfavorecidos
(…)
«Tranquilizai-vos! Sou Eu! Não temais!» ( Mt 14, 27). Não se trata apenas de migrantes: trata-se também dos nossos medos . As maldades e torpezas do nosso tempo fazem aumentar «o nosso receio em relação aos “outros”, aos desconhecidos, aos marginalizados, aos forasteiros (…). E isto nota-se particularmente hoje, perante a chegada de migrantes e refugiados que batem à nossa porta em busca de proteção, segurança e um futuro melhor. É verdade que o receio é legítimo, inclusive porque falta a preparação para este encontro» ( Homilia , Sacrofano, 15 de fevereiro de 2019). O problema não está no facto de ter dúvidas e receios. O problema surge quando estes condicionam de tal forma o nosso modo de pensar e agir, que nos tornam intolerantes, fechados, talvez até – sem disso nos apercebermos – racistas. E assim o medo priva-nos do desejo e da capacidade de encontrar o outro, a pessoa diferente de mim; priva-me duma ocasião de encontro com o Senhor (cf. Homilia na Missa do Dia Mundial do Migrante e do Refugiado , 14 de janeiro de 2018).

Lê toda a mensagem do Papa Francisco 

"Faz-te Casa do Palavra e Proclama-A sobre os telhados"

Um gesto tão significativo, no 4 ano da catequese, pais e padrinhos "normalmente presentes" …
acorda FAZ-TE CASA DA PALAVRA E PROCLAMA-A



Portugal: «Todos devemos estar empenhados na missão» – Padre António Lopes

Portugal: «Todos devemos estar empenhados na missão» – Padre António Lopes:

“Há muita gente que nunca ouviu falar de Jesus Cristo, pode ter ouvido falar como personagem extraordinária, mas não como personagem de paixão”, disse o padre António Lopes, em declarações à Agência ECCLESIA.
O sacerdote realça que a “missão não se confina” ao Dia Mundial das Missões, celebrado anualmente no terceiro domingo de outubro, em 2019 no dia 20, mas “é todos os dias, 365 dias do ano”. “Todos devemos estar empenhados na missão, saber que sendo batizado tenho de levar o anúncio a qualquer parte”, acrescentou o padre António Lopes, missionário da Congregação do Verbo Divino (Verbitas ‘Batizados e enviados

– A missão evangelizadora do cristão’ é o tema das jornadas missionárias 2019 que as OMP
 – Portugal vão dinamizar este sábado e domingo, dias 28 e 29 de setembro, no Seminário Verbo Divino, em Fátima. O encontro começa com a intervenção do presidente da Comissão Episcopal Missão e Nova Evangelização, D. Manuel Linda, que vai apresentar o tema ‘Batizados e Enviados.
A Igreja de Cristo em Missão no mundo. Porquê? Para quê?’, às 10h15.

Depois os participantes vão refletir sobre a “Igreja local, quando é que se deve tornar missionária”, com a ajuda do padre Eloy Bueno de la Fuente, professor catedrático da Faculdade de Teologia de Burgos, um “grande missiólogo”, a partir das 11h45.
Do programa para este sábado constam mais duas intervenções, da parte da tarde, com o padre José Antunes da Silva – ‘Missão intercultural. Como derrubar os muros da hostilidade que nos separam? (cf. Ef 2,14)’
– às 16h00, e depois o bispo de Lamego, D. António Couto, vai explicar ‘como recuperar o eco de Pentecostes? O Espírito que se manifesta como força que convida a ir sempre mais além’, a partir das 17h30.
O padre António Lopes salienta a importância do “diálogo inter-religioso, como é que a Igreja dialoga com os outros”, um diálogo intercultural que “apresenta a missão no mundo atual e na Europa”. Neste contexto, acrescenta que o batizado tem a “responsabilidade de ser missão para o outro” e “não é diálogo por dialogar” mas “ver o mundo com olhos diferentes” porque o missionário, o cristão, “discípulo de Jesus, discípulo missionário, vê o mundo também com os olhos de Deus”.

sábado, 21 de setembro de 2019

«Não podeis servir a Deus e ao dinheiro

EVANGELHO – Forma longa Lc 16, 1-13

Jesus ensina que o dinheiro deve ser administrado com sabedoria, a sabedoria de Deus, e não com avareza ou ganância. O dinheiro serve muitas vezes para fins vis; para o conseguir há quem não hesite em tomar atitudes cheias de astúcia e mentira, como o administrador de que fala a parábola. O Senhor convida-nos a pormos, pelo menos, tanto cuidado em usá-lo bem, como ele o fez, embora de maneira má, para granjear amigos que depois o acolhessem.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Um homem rico tinha um administrador, que foi denunciado por andar a desperdiçar os seus bens. Mandou chamá-lo e disse-lhe: ‘Que é isto que ouço dizer de ti? Presta contas da tua administração, porque já não podes continuar a administrar’. O administrador disse consigo: ‘Que hei-de fazer, agora que o meu senhor me vai tirar a administração? Para cavar não tenho força, de mendigar tenho vergonha. Já sei o que hei-de fazer, para que, ao ser despedido da administração, alguém me receba em sua casa’. Mandou chamar um por um os devedores do seu senhor e disse ao primeiro: ‘Quanto deves ao meu senhor?’. Ele respondeu: ‘Cem talhas de azeite’. O administrador disse-lhe: ‘Toma a tua conta: senta-te depressa e escreve cinquenta’. A seguir disse a outro: ‘E tu quanto deves?’. Ele respondeu: ‘Cem medidas de trigo’. Disse-lhe o administrador: ‘Toma a tua conta e escreve oitenta’. E o senhor elogiou o administrador desonesto, por ter procedido com esperteza. De facto, os filhos deste mundo são mais espertos do que os filhos da luz, no trato com os seus semelhantes. Ora Eu digo-vos: Arranjai amigos com o vil dinheiro, para que, quando este vier a faltar, eles vos recebam nas moradas eternas. Quem é fiel nas coisas pequenas também é fiel nas grandes; e quem é injusto nas coisas pequenas também é injusto nas grandes. Se não fostes fiéis no que se refere ao vil dinheiro, quem vos confiará o verdadeiro bem? E se não fostes fiéis no bem alheio, quem vos entregará o que é vosso? Nenhum servo pode servir a dois senhores, porque, ou não gosta de um deles e estima o outro, ou se dedica a um e despreza o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro».
Palavra da salvação.

Folha Paroquial XXV Domingo TC 22-09-2019

Podes ler a Folha Paroquial original clicando aqui
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Portugal: Comissão Nacional Justiça e Paz condena assassinato da irmã Maria Antónia Pinho

Portugal: Comissão Nacional Justiça e Paz condena assassinato da irmã Maria Antónia Pinho: Organismo católico questiona «silêncio penoso» sobre o crime Lisboa, 20 set 2019 (Ecclesia)

 “silêncio penoso” sobre o crime. “Assistimos, consternados, à notícia da violação e assassinato de uma religiosa em S. João da Madeira.
– A Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP), organismo da Igreja Católica em Portugal, condenou em comunicado o assassinato da irmã Maria Antónia Pinho, morta a 8 de setembro, questionando o que chama de
Esta religiosa dedicava a sua vida ao serviço dos pobres e marginalizados”, assinala a CNJP, em nota enviada hoje à Agência ECCLESIA.

No dia do crime, em São João da Madeira, a Polícia Judiciária, através da Diretoria do Norte, identificou e deteve um homem pela prática do crime de homicídio qualificado de que foi vítima a religiosa de 61 anos, referindo em comunicado que “o detido, após ter conseguido atrair a vítima até ao interior da sua habitação, com o pretexto de lhe oferecer um café por esta o ter transportado na sua viatura até ali, referiu-lhe que com ela queria manter relações sexuais, o que foi recusado”. 

A CNJP questiona a “lentidão e burocratização da Justiça”, sublinhando que o mandato de detenção do criminoso não foi efetivado a tempo, “apesar de uma tentativa de violação anterior”, pelo que o feminicídio poderia “ter sido evitado”. 

A nota lamenta ainda que comunicação social tenha abordado “um pouco a medo este crime, que não foi assunto de abertura dos telejornais”, além de questionar o silêncio da maioria das organizações de mulheres e de apoio às vítimas de violência. Constatamos que tem havido um silêncio penoso sobre este crime – salvo raras exceções – e perguntamos intimamente quais as razões deste silêncio: ‘lavamos as mãos’ da nossa responsabilidade individual e coletiva, como fez Pilatos?”.

sábado, 14 de setembro de 2019

«Haverá alegria entre os Anjos de Deus por um só pecador que se arrependa»

EVANGELHO – Forma longa Lc 15, 1-32

"O amor de Deus não é uma palavra vaga sem sentido. Com três parábolas, qual delas a mais impressionante, o Senhor Se esforça por nos fazer sentir esse amor de misericórdia, que não cessa de nos convidar ao arrependimento, para nos perdoar e nos unir a Si."

Odres Nuevos
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, os publicanos e os pecadores aproximavam-se todos de Jesus, para O ouvirem. Mas os fariseus e os escribas murmuravam entre si, dizendo: «Este homem acolhe os pecadores e come com eles». Jesus disse-lhes então a seguinte parábola:
«Quem de vós, que possua cem ovelhas e tenha perdido uma delas, não deixa as outras noventa e nove no deserto, para ir à procura da que anda perdida, até a encontrar? Quando a encontra, põe-na alegremente aos ombros e, ao chegar a casa, chama os amigos e vizinhos e diz-lhes: ‘Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha perdida’. Eu vos digo: Assim haverá mais alegria no Céu por um só pecador que se arrependa, do que por noventa e nove justos, que não precisam de arrependimento.
Ou então, qual é a mulher que, possuindo dez dracmas e tendo perdido uma, não acende uma lâmpada, varre a casa e procura cuidadosamente a moeda até a encontrar? Quando a encontra, chama as amigas e vizinhas e diz-lhes: ‘Alegrai-vos comigo, porque encontrei a dracma perdida’. Eu vos digo: Assim haverá alegria entre os Anjos de Deus por um só pecador que se arrependa».

Jesus disse-lhes ainda: «Um homem tinha dois filhos. O mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me toca’. O pai repartiu os bens pelos filhos. Alguns dias depois, o filho mais novo, juntando todos os seus haveres, partiu para um país distante e por lá esbanjou quanto possuía, numa vida dissoluta. Tendo gasto tudo, houve uma grande fome naquela região e ele começou a passar privações. Entrou então ao serviço de um dos habitantes daquela terra, que o mandou para os seus campos guardar porcos. Bem desejava ele matar a fome com as alfarrobas que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava. Então, caindo em si, disse: ‘Quantos trabalhadores de meu pai têm pão em abundância, e eu aqui a morrer de fome! Vou-me embora, vou ter com meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra o Céu e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho, mas trata-me como um dos teus trabalhadores’. Pôs-se a caminho e foi ter com o pai.
Ainda ele estava longe, quando o pai o viu: enchendo-se de compaixão, correu a lançar-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de beijos. Disse-lhe o filho: ‘Pai, pequei contra o Céu e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’. Mas o pai disse aos servos: ‘Trazei depressa a melhor túnica e vesti-lha. Ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés. Trazei o vitelo gordo e matai-o. Comamos e festejemos, porque este meu filho estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi reencontrado’. E começou a festa. Ora o filho mais velho estava no campo. Quando regressou, ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças. Chamou um dos servos e perguntou-lhe o que era aquilo. O servo respondeu-lhe: ‘O teu irmão voltou e teu pai mandou matar o vitelo gordo, porque ele chegou são e salvo’. Ele ficou ressentido e não queria entrar.
Então o pai veio cá fora instar com ele. Mas ele respondeu ao pai: ‘Há tantos anos que eu te sirvo, sem nunca transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito para fazer uma festa com os meus amigos. E agora, quando chegou esse teu filho, que consumiu os teus bens com mulheres de má vida, mataste-lhe o vitelo gordo’. Disse-lhe o pai:
‘Filho, tu estás sempre comigo e tudo o que é meu é teu. Mas tínhamos de fazer uma festa e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi reencontrado’».

Palavra da salvação.

Folha Paroquial XXIV Domingo TC 15_09_2019

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