Portugal: «Todos devemos estar empenhados na missão» – Padre António Lopes:
“Há muita gente que nunca ouviu falar de Jesus Cristo, pode ter ouvido falar como personagem extraordinária, mas não como personagem de paixão”, disse o padre António Lopes, em declarações à Agência ECCLESIA.
O sacerdote realça que a “missão não se confina” ao Dia Mundial das Missões, celebrado anualmente no terceiro domingo de outubro, em 2019 no dia 20, mas “é todos os dias, 365 dias do ano”.
“Todos devemos estar empenhados na missão, saber que sendo batizado tenho de levar o anúncio a qualquer parte”, acrescentou o padre António Lopes, missionário da Congregação do Verbo Divino (Verbitas ‘Batizados e enviados
– A missão evangelizadora do cristão’ é o tema das jornadas missionárias 2019 que as OMP
– Portugal vão dinamizar este sábado e domingo, dias 28 e 29 de setembro, no Seminário Verbo Divino, em Fátima.
O encontro começa com a intervenção do presidente da Comissão Episcopal Missão e Nova Evangelização, D. Manuel Linda, que vai apresentar o tema ‘Batizados e Enviados.
A Igreja de Cristo em Missão no mundo. Porquê? Para quê?’, às 10h15.
Depois os participantes vão refletir sobre a “Igreja local, quando é que se deve tornar missionária”, com a ajuda do padre Eloy Bueno de la Fuente, professor catedrático da Faculdade de Teologia de Burgos, um “grande missiólogo”, a partir das 11h45.
Do programa para este sábado constam mais duas intervenções, da parte da tarde, com o padre José Antunes da Silva – ‘Missão intercultural. Como derrubar os muros da hostilidade que nos separam? (cf. Ef 2,14)’
– às 16h00, e depois o bispo de Lamego, D. António Couto, vai explicar ‘como recuperar o eco de Pentecostes? O Espírito que se manifesta como força que convida a ir sempre mais além’, a partir das 17h30.
O padre António Lopes salienta a importância do “diálogo inter-religioso, como é que a Igreja dialoga com os outros”, um diálogo intercultural que “apresenta a missão no mundo atual e na Europa”.
Neste contexto, acrescenta que o batizado tem a “responsabilidade de ser missão para o outro” e “não é diálogo por dialogar” mas “ver o mundo com olhos diferentes” porque o missionário, o cristão, “discípulo de Jesus, discípulo missionário, vê o mundo também com os olhos de Deus”.
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