quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Língua Gestual Portuguesa: Basílica dos Congregados vai lançar «app com pequenas orações e conteúdos doutrinais»

Língua Gestual Portuguesa: Basílica dos Congregados vai lançar «app com pequenas orações e conteúdos doutrinais»:
(...)

O templo da Arquidiocese de Braga tem, desde fevereiro, um intérprete de Língua Gestual Portuguesa na catequese de adultos; 

desde 25 de outubro de 2016, proporciona o mesmo serviço de interpretação na Eucaristia dominical das 12h00. 
O arcebispo de Braga deu os “parabéns à Porto Editora” pela “excelente iniciativa” de criar um “Novo Dicionário de Língua Gestual Portuguesa” acessível pela internet, na rede social Twitter.
 “Mais um grande passo para a inclusão desta minoria linguística”, assinala D. Jorge Ortiga sobre o dicionário com mais de 5300 palavras que está disponível a partir de hoje em formato online, no site da Infopédia, oito anos depois do lançamento da versão em papel.
Entre outros projetos de interpretação de catequeses ou Missas em LGP, como na Paróquia da Sé em Faro, na Diocese do Algarve, ou o Santuário de Fátima na Eucaristia dominical das 15h00, na Basílica da Santíssima Trindade; a Paróquia de Telheiras, no Patriarcado de Lisboa, começou este ano a preparar Catequeses para a comunidade surda, numa iniciativa de uma catequista, com o acolhimento imediato do pároco"

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quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Direitos Humanos: Obra Vicentina de Auxílio aos Reclusos recebe prémio da Assembleia da República

Direitos Humanos: Obra Vicentina de Auxílio aos Reclusos recebe prémio da Assembleia da República:

A Obra Vicentina de Auxílio aos Reclusos é uma obra especial do Conselho Central do Porto da Sociedade de S. Vicente de Paulo e foi criada em 1969 com o objetivo de apoiar os reclusos e suas famílias dentro do espírito da fraternidade cristã e da promoção da dignidade humana daqueles que se encontram privados da liberdade.
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terça-feira, 13 de novembro de 2018

Vaticano: Papa denuncia «consequências sociais dramáticas» da pobreza e condena «aversão» aos pobres

Vaticano: Papa denuncia «consequências sociais dramáticas» da pobreza e condena «aversão» aos pobres: “A condição de pobreza não se esgota numa palavra, mas torna-se um grito que atravessa os céus e chega até Deus”, acrescenta...

Queres rezar?

"Acolhe a proposta que te é feita
e deixa o Senhor pôr em causa as tuas certezas tranquilas.
Muitas vezes, essas “certezas tranquilas”
são apenas o teu comodismo instalado a dizer-te:
“não te incomodes”.

Hoje, deixa-te incomodar pelo Senhor...
e com este desejo, dá início à tua oração"

Passo a Rezar

Oração pelos Seminários

Deus Trindade,
sabes o quanto somos mendigos de Ti.
À beira do caminho procuramos a luz
que dá mais sentido aos nossos dias
e cura todas as nossas cegueiras.
Tu passas sempre pela nossa vida
e acendes em cada um de nós
o desejo de sermos Teus discípulos.
Na Tua estrada queremos ser formados.
Nas Tuas palavras e nos Teus gestos,
Ser instrumentos da Tua graça.
Juntos no caminho,
queremos ser comunidade
enviada em missão
Rezamos por todos os que arriscam seguir-Te,
especialmente os seminaristas e pré-seminaristas.
Rezamos ainda por todos aqueles
que se entregam totalmente a Ti
e colocam a sua vida nas Tuas mãos
Pedimos-Te que continues
a despertar os corações adormecidos
para que mais jovens das nossas comunidades
aceitem o desafio de Te seguir

Guião

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

2ª Parte da Catequese sobre a Eucaristia . Papa Francisco

Amados irmãos e irmãs, bom dia!

Continuamos com as catequeses sobre a Santa Missa. Para compreender a beleza da celebração eucarística desejo iniciar com um aspeto muito simples: a Missa é oração, aliás, é a oração por excelência, a mais elevada, a mais sublime, e ao mesmo tempo a mais “concreta”. Com efeito é o encontro de amor com Deus mediante a sua Palavra e o Corpo e Sangue de Jesus. É um encontro com o Senhor.

Mas primeiro temos que responder a uma pergunta. O que é realmente a oração?
Antes de tudo, ela é diálogo, relação pessoal com Deus. E o homem foi criado como ser em relação pessoal com Deus que tem a sua plena realização unicamente no encontro com o seu Criador. O caminho da vida é rumo ao encontro definitivo com o Senhor.

O Livro do Génesis afirma que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, o qual é Pai e Filho e Espírito Santo, uma relação perfeita de amor que é unidade. Disto podemos compreender que todos nós fomos criados para entrar numa relação perfeita de amor, num contínuo doar-nos e receber-nos para assim podermos encontrar a plenitude do nosso ser.

Quando Moisés, diante da sarça ardente, recebeu a chamada de Deus, perguntou-lhe qual era o seu nome. E o que respondeu Deus? «Eu sou Aquele que sou» (Êx 3, 14). Esta expressão, no seu sentido originário, manifesta presença e favor, e com efeito imediatamente a seguir Deus acrescenta: «O Senhor, o Deus dos vossos pais, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacob» (v. 15). Assim também Cristo, quando chama os seus discípulos, os chama para que estejam com Ele. Eis, por conseguinte, a maior graça: poder experimentar que a Missa, a Eucaristia é o momento privilegiado para estar com Jesus e, através d’Ele, com Deus e com os irmãos.

Rezar, como qualquer diálogo verdadeiro, significa saber também ficar em silêncio — nos diálogos há momentos de silêncio — em silêncio juntamente com Jesus.

E quando vamos à Missa, talvez cheguemos cinco minutos antes e comecemos a falar com quem está ao nosso lado. Mas não é o momento para falar: é o momento do silêncio a fim de nos prepararmos para o diálogo. É o momento de se recolher no coração a fim de se preparar para o encontro com Jesus.
O silêncio é tão importante!
Recordai-vos do que disse na semana passada: não vamos a um espetáculo, vamos ao encontro com o Senhor e o silêncio prepara-nos e acompanha-nos.
Permanecer em silêncio juntamente com Jesus. E do misterioso silêncio de Deus brota a sua Palavra que ressoa no nosso coração. O próprio Jesus nos ensina como é possível “estar” realmente com o Pai e no-lo demonstra com a sua oração.

Os Evangelhos mostram-nos Jesus que se retira em lugares afastados para rezar; os discípulos, ao ver esta sua relação íntima com o Pai, sentem o desejo de poder participar nela, e pedem-lhe: «Senhor, ensina-nos a rezar» (Lc 11, 1). Assim ouvimos há pouco, na primeira Leitura, no início da audiência. Jesus responde que a primeira coisa necessária para rezar é saber dizer “Pai”.
Estejamos atentos: se eu não for capaz de dizer “Pai” a Deus, não sou capaz de rezar.

Temos que aprender a dizer “Pai”, ou seja, de nos pormos na sua presença com confiança filial. Mas a fim de poder aprender, é preciso reconhecer humildemente que precisamos de ser instruídos, e dizer com simplicidade: Senhor, ensina-me a rezar.

Este é o primeiro ponto: ser humildes, reconhecer-se filhos, repousar no Pai, confiar n’Ele. Para entrar no Reino dos céus é necessário fazer-se pequeninos como as crianças. No sentido de que as crianças sabem confiar, sabem que alguém se preocupará com elas, com o que hão de comer, com o que vestirão e assim por diante (cf. Mt 6, 25-32). Esta é a primeira atitude: confiança e confidência, como a criança com os pais; saber que Deus se recorda de ti, cuida de ti, de ti, de mim, de todos.

A segunda predisposição, também ela própria das crianças, é deixar-se surpreender. A criança faz sempre muitas perguntas porque deseja descobrir o mundo; e admira-se até com coisas pequenas porque para ela tudo é novo. Para entrar no Reino dos céus é preciso deixar-se surpreender. Na nossa relação com o Senhor, na oração — eu pergunto — deixamo-nos surpreender ou pensamos que a oração é falar a Deus como fazem os papagaios? Não, é confiar e abrir o coração para se deixar surpreender. Deixamo-nos maravilhar por Deus que é sempre o Deus das surpresas? Porque o encontro com o Senhor é sempre um encontro vivo, não é um encontro de museu. É um encontro vivo e nós vamos à Missa e não a um museu. Vamos a um encontro vivo com o Senhor.

No Evangelho fala-se de um certo Nicodemos (cf. Jo 3, 1-21), um idoso, uma autoridade em Israel, que vai procurar Jesus para o conhecer; e o Senhor fala-lhe da necessidade de “renascer do alto” (cf. v. 3). Mas que significa isto? Pode-se “renascer”? Voltar a ter o gosto, a alegria, a maravilha da vida, é possível, mesmo face a tantas tragédias?
Esta é uma pergunta fundamental da nossa fé e este é o desejo de qualquer crente verdadeiro: o desejo de renascer, a alegria de recomeçar. Nós temos este desejo?
Cada um de nós tem vontade de renascer sempre para se encontrar com o Senhor? Tendes este desejo?
Com efeito, pode-se perdê-lo facilmente porque, por causa de tantas atividades, de tantos projetos a concretizar, no final temos pouco tempo e perdemos de vista o que é fundamental: a nossa vida do coração, a nossa vida espiritual, a nossa vida que é encontro com o Senhor na oração.

Na verdade, o Senhor surpreende-nos ao mostrar-nos que Ele nos ama até com as nossas debilidades: «Jesus Cristo [...] é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo» (1 Jo 2, 2). Este dom, fonte de verdadeira consolação — mas o Senhor perdoa-nos sempre — conforta, é uma verdadeira consolação, é um dom que nos é concedido através da Eucaristia, aquele banquete nupcial no qual o Esposo encontra a nossa fragilidade.


Posso dizer que quando recebo a comunhão na Missa, o Senhor encontra a minha fragilidade?
Sim! Podemos dizê-lo porque isto é verdade! O Senhor encontra a nossa fragilidade para nos reconduzir à nossa primeira chamada: ser à imagem e semelhança de Deus. É este o ambiente da Eucaristia, é esta a oração.


IN (JMV)Juventude Mariana Vicentina

Catequese e Eucaristia

"(...)
Notas sobre a catequese litúrgica e a participação das crianças na Liturgia

Não apresentando soluções, algumas pistas gerais para a participação das crianças nas celebrações litúrgicas da comunidade:

A repetição não é apenas uma coisa que se tem de suportar: é uma exigência! A Liturgia é um agir ritual, o que implica sempre repetição. Não é a repetição que cansa, mas a falta de motivação... As crianças têm necessidade da repetição: seguem diariamente os mesmos "rituais", o que lhes dá segurança.O que gostam, não se importam nada de repetir (e veêm 10 vezes o mesmo desenho animado, leêm 20 vezes a mesma história...). Também na celebração litúrgica, é pela celebração que a criança cria segurança na sua participação, sabe o que deve fazer, sente como seus os comportamentos e atitudes, canta...

Valorizar o canto. A música e o canto são elementos fundamentais da festa. Ora, as crianças são particularmente sensíveis ao ambiente festivo. Motivar as crianças para a participação pelo canto exige cuidados especiais a quem faz a escolha: por exemplo, exige que as aclamações (Aleluia, Santo) não mudem constantemente, para que elas possam aprender a melodia e participar de facto.

A participação da criança é eminentemente activa. A criança tem necessidade de estar activa para poder participar. Isso implica que lhe sejam dadas tarefas muito precisas, que se valorizem os movimentos (inserindo-as nas procissões, por exemplo). , Mas participação activa não significa estar sempre a mexer: é fundamental motivar as crianças para a escuta para as atitudes corporais (de pé, sentados, de joelhos); por vezes, propor-lhes algum gesto concreto (erguer os braços, por exemplo).

Determinante é o testemunho dos adultos presentes. A religiosidade da criança tende a ser imitativa. Mas a criança intui se os adulto participam convictamente ou representam um papel, sem grande convicção. Uma assembleia que participa, ajuda as crianças a participar; uma assembleia que "assiste", desmotiva...

Uma dica final: a preparação é fundamental! Preparar bem uma celebração com crianças é decisivo. A evitar são os extremos: fazer um "ensaio" de tal modo exaustivo de tudo, que as crianças já vão cansadas para a celebração; ou deixar tudo à inspiração momentânea e à espontaneidade, deixando as crianças completamente dispersas e "perdidas"...

IN: Catequese e celebração de fé - (Artigo do P. Carlos Cabecinhas) Diocese Leiria Fàtima

domingo, 11 de novembro de 2018

1ª Parte - Catequese sobre a Eucaristia - Papa Francisco

"(...)
Nas próximas catequeses gostaria de responder a algumas perguntas importantes sobre a Eucaristia e a Missa, a fim de redescobrir, ou descobrir, como o amor de Deus resplandece através deste mistério da fé.

O Concílio Vaticano II foi fortemente animado pelo desejo de levar os cristãos a compreender a grandeza da fé e a beleza do encontro com Cristo. Por este motivo era necessário antes de mais realizar, com a ajuda do Espírito Santo, uma adequada renovação da Liturgia, porque a Igreja vive continuamente dela e renova-se graças a ela.
(...)
A Eucaristia é um acontecimento maravilhoso no qual Jesus Cristo, nossa vida, se faz presente. Participar na Missa «é viver outra vez a paixão e a morte redentora do Senhor. É uma teofania: o Senhor torna-se presente no altar para ser oferecido ao Pai pela salvação do mundo» (Homilia, Santa Marta, 10 de fevereiro de 2014).

O Senhor está ali connosco, presente.
Muitas vezes nós vamos ali, olhamos para as coisas, falamos entre nós enquanto o sacerdote celebra a Eucaristia... e não celebramos ao lado d’Ele.
 Mas é o Senhor!
 Se hoje viesse aqui o Presidente da República ou qualquer pessoa muito importante do mundo, certamente todos estaríamos perto dela, e gostaríamos de a saudar.

 Mas repara: quando tu vais à missa, o Senhor está lá! E tu distrais-te. É o Senhor! Devemos pensar nisto.
“Padre, mas as missas são tediosas"
 — “Que dizes, o Senhor é tedioso?"
 — Não, a Missa não, os sacerdotes"
 — "Ah, que os sacerdotes se convertam, mas é o Senhor quem está ali!”. Está claro?
Não o esqueçais. «Participar na Missa é como viver outra vez a paixão e a morte redentora do Senhor».

Procuremos agora fazer-nos algumas perguntas simples.
Por exemplo, por que fazemos o sinal da cruz e o ato penitencial no início da Missa? E aqui gostaria de fazer outro parêntese.
Vistes como fazem as crianças o sinal da cruz?
Não se sabe o que fazem, se é o sinal da cruz ou um desenho. Fazem assim [o Papa fez um gesto desajeitado].

 É preciso ensinar bem às crianças a fazer o sinal da cruz. Assim começa a Missa, assim começa a vida, assim começa o dia. Isto significa que somos remidos com a cruz do Senhor.
Olhai para as crianças e ensinai-lhes a fazer bem o sinal da cruz.

E aquelas Leituras, na Missa, porque se fazem?
Por que se lêem ao domingo três Leituras e nos outros dias duas?
Por que estão ali, o que significa a Leitura da Missa?
Por que se lêem e o que têm a ver?
Ou então, por que a um certo ponto o sacerdote que preside à celebração diz: “Corações ao alto?”. Não diz: “Telefones ao alto para fazer fotografias!”.

Não, não é agradável! E digo-vos que me causa muita tristeza quando celebro aqui na Praça ou na Basílica e vejo tantos telefones elevados, não só dos fiéis, mas até de alguns sacerdotes e bispos.
Por favor! 
A Missa não é um espetáculo: significa ir encontrar a paixão e a ressurreição do Senhor. Por isso o sacerdote diz: “Corações ao alto”. Que significa isto?
 Recordai-vos: não levanteis os telefones.

É muito importante voltar aos fundamentos, redescobrir aquilo que é essencial, através do que se toca e se vê na celebração dos Sacramentos.

O pedido do apóstolo São Tomé (cf. Jo 20, 25), para poder ver e tocar as chagas dos pregos no corpo de Jesus, é o desejo de poder de alguma forma “tocar” Deus para acreditar nele. O que São Tomé pede ao Senhor é aquilo de que todos nós precisamos: vê-lo e tocar nele para o poder reconhecer.

Os Sacramentos vêm ao encontro desta exigência humana.
Os Sacramentos, e a celebração eucarística de maneira especial, são os sinais do amor de Deus, os caminhos privilegiados para nos encontrarmos com Ele.

Assim, através destas catequeses que hoje começam, gostaria de redescobrir juntamente convosco a beleza que se esconde na celebração eucarística, e que, quando é revelada, dá pleno sentido à vida de cada um. Nossa Senhora nos acompanhe neste novo percurso.
 Obrigado.

sábado, 10 de novembro de 2018

A SANTA MISSA - DOMINGO XXXII 11-11-2019

ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 87, 3
Chegue até Vós, Senhor, a minha oração,
inclinai o ouvido ao meu clamor.

ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e misericordioso,
afastai de nós toda a adversidade,
para que, sem obstáculos do corpo ou do espírito,
possamos livremente cumprir a vossa vontade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LEITURA I 1 Reis 17, 10-16
«Do seu punhado de farinha, a viúva fez um pãozinho e trouxe-o a Elias»

Frequentes vezes, a palavra de Deus apresenta o contraste entre a opulência e a pobreza, entre a ostentação e a simplicidade, para nos fazer compreender que os humildes e os simples, que a Sagrada Escritura chama “os pobres”, têm o primeiro lugar aos olhos de Deus. Nesta leitura, vemos como foi uma pobre viúva que soube acolher o profeta de Deus, e como por isso foi recompensada com dons abundantes. Ensinamento semelhante ao que ouviremos no Evangelho.

Leitura do Primeiro Livro dos Reis
Naqueles dias, o profeta Elias pôs-se a caminho e foi a Sarepta. Ao chegar às portas da cidade, encontrou uma viúva a apanhar lenha. Chamou-a e disse-lhe: «Por favor, traz-me uma bilha de água para eu beber». Quando ela ia a buscar a água, Elias chamou-a e disse: «Por favor, traz-me também um pedaço de pão». Mas ela respondeu: «Tão certo como estar vivo o Senhor, teu Deus, eu não tenho pão cozido, mas somente um punhado de farinha na panela e um pouco de azeite na almotolia. Vim apanhar dois cavacos de lenha, a fim de preparar esse resto para mim e meu filho. Depois comeremos e esperaremos a morte». Elias disse-lhe: «Não temas; volta e faz como disseste. Mas primeiro coze um pãozinho e traz-mo aqui. Depois prepararás o resto para ti e teu filho. Porque assim fala o Senhor, Deus de Israel: ‘Não se esgotará a panela da farinha, nem se esvaziará a almotolia do azeite, até ao dia em que o Senhor mandar chuva sobre a face da terra’». A mulher foi e fez como Elias lhe mandara; e comeram ele, ela e seu filho. Desde aquele dia, nem a panela da farinha se esgotou, nem se esvaziou a almotolia do azeite, como o Senhor prometera pela boca de Elias.
Palavra do Senhor.
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Folha Paroquial XXXII Domingo TC 11-11-2018

OU


quinta-feira, 8 de novembro de 2018

"Sentido dos Ofertórios na Eucaristia"

Sentido dos Ofertórios na Eucaristia
Na Folha Paroquial desta semana publica este pequeno artigo que muitos de nós não lemos, mas O Francisco leu e fez um comentário que publico no final do artigo


"A parte Eucarística da Santa Missa começa com o Ofertório do Pão e do Pinho no altar e com a recolha das ofertas dos fiéis.
Muitos não sabem o significado deste ofertório e julgam tratar-se de um rito sem importância espiritual e sem união a Cristo que se oferece por todos quando celebramos a Eucaristia.
O sentido do ofertório dos fiéis é o de se unirem, com amor e generosidade, à oferta da vida de Jesus por nós. É, pois, um ato que expressa a gratidão da assembleia eucarística a Jesus que dá a vida por nós no altar. E dá-se o que sobra e o que menos vale?

Tem-se verificado tanto nas Capelas como na Igreja, um impressionante decréscimo de ofertas, não chegando, por vezes, para pagar, nessa semana, a luz e a água. Alguns pensam que as intenções das Missas dão para tudo isso, mas esquecem-se de uma coisa importante: o estipêndio/esmola da Missa não pode ser destinado às despesas correntes da paróquia, da capela ou da igreja. Há um destino próprio: 20% para o culto (e aqui já vai para a capela ou para a igreja), 25% para a caridade e 55% para a Diocese e Igreja Missionária que destina o quantitativo para mandar celebrar missas pelas intenções de quem enviou o dinheiro, para a formação de sacerdotes/seminários e para a partilha com os países de missão (onde estão os missionários católicos). Também mesmo que não houvesse intenção nenhuma, a Eucaristia, especialmente dominical, seria celebrada à mesma. Antigamente até só havia uma (1) intenção e as capelas e a igreja conseguiam aguentar bem as despesas.
Agora há menos generosidade ou falta de conhecimento? Os dinheiros dos ofertórios normais são destinados ao culto na capela e na igreja: velas, luz, água, hóstias, toalhas, paramentos, limpeza, manutenção, etc, etc…
Se um povo não consegue manter o seu lugar de oração como pode ele estar aberto e funcionar?
Fica o apelo a mais consciência e a maior generosidade"

"Em baixo na folha paroquial falam de um aspecto importante sobre o ofertório da missa e sobre o facto de as pessoas o desvalorizarem. Saliento um ponto que nos deve fazer reflectir: nos dois Domingos passados (e nos dois próximos também) a 2º leitura falou do sacerdócio eterno de Cristo o qual se aplica no sacrifício da missa. O ofertório da missa encaminha-nos para o sacrifício da missa. Por aqui infelizmente nas duas homilias não tivemos nenhuma referência à 2º leitura nem ao sacrifício da missa, se na homilia não é feita referência ao ofertório nem ao sacrifício da missa quando a Palavra de Deus nos chama a isso é natural as pessoas também acabarem por desvalorizar o ofertório"

Em 2008 a Vigília de S. Martinho na Igreja de Cucujães

Ouve!
Abre o coração e reza...

Festa de S Martinho " O Missionário de Jesus" em Cucujães 2018 -


S. MARTINHO, O MISSIONÁRIO DE JESUS.

No próximo sábado, dia 10:
A partir das 15.00 h. teremos à vossa disposição bifanas, fêveras, rojões, pataniscas, papas de vinho d’alho, farturas, doces, café e bons vinhos.

 Eucaristia às 18.00 h

No final delicie-se na barraca dos “comes e bebes” serve o jantar (variado), funcionando também outras barraquinhas com as delicias do costume, até às 21.00 h.

Às 21.00 h.: Como nos anos anteriores ORAÇÃO  na Igreja com evocação/oração a S. Martinho, o Missionário de Jesus
Todos presentes em comunidade e comunhão vamos dar graças a Deus nosso Senhor por todos as bênçãos que por intercessão do nosso Padroeiro recebemos

Pelas 22.00 h.: Música e arraial de S. Martinho, no Adro da Igreja, se o tempo o permitir (Noite de KARAOKE)

DOMINGO FESTA DO S. MARTINHO nosso Padroeiro!
Programa:
Eucaristias em todas as Capelas, na hora do costume.

Na Igreja: 10.00 h. – Eucaristia solenizada com Pregação em honra de S. Martinho.
11.10 h. - Organização da Procissão.
11.20 h. – Procissão.
11.45 h. – Fim da Procissão e Bênção final.
12.00 h. – Bênção nupcial dos 25, 50 e 60 anos de matrimónio/casais jubilados.

12.45 h. – Almoço na Barraca dos “comes e bebes”…(É servido o pequeno almoço na parte da manhã)

Tarde de S. Martinho:

14.30 h – Presença do cantor Rui Amorim que animará a tarde.


16.00 h. – Distribuição de castanhas e continuação da Festa


sábado, 3 de novembro de 2018

"Um amor entrelaçado"- Mesa de Palavra

(...)
4. Para Jesus, o primeiro mandamento são dois amores entrelaçados: amar Deus e amar o próximo. O génio cristão consiste na capacidade de manter unidos e bem articulados e equilibrados estes dois amores, pois há quem, para amar a Deus se afaste dos homens, e quem, para lutar ao lado dos homens, se esqueça de Deus. Ora bem, o realismo bíblico ensina-nos que onde e quando estes dois amores se separam, ficamos no terreno da mentira, da falsidade e da idolatria. Na verdade, quando tu dizes que amas a Deus, mas não te importas do próximo, não reages perante as injustiças e não lutas contra a opressão, a que Deus te referes? Não seguramente ao Deus de Jesus Cristo, mas a um deus por ti próprio construído. Do mesmo modo, quando dizes que amas o próximo e o serves, mas recusas entregar-te totalmente a Deus, cairás facilmente nas mãos dos ídolos (a tua ideologia, o teu modelo de libertação, a tua política), e pensando que amas o próximo, nem te apercebes que o estás a instrumentalizar: queres libertá-lo, impondo-lhe as tuas ideias, a tua visão do mundo, a tua justiça. Já para não dizer, e isto é até o mais grave, que enquanto queres ajudar o homem a ser mais homem, o estás a afastar da sua necessidade mais profunda, da sua busca essencial, que é o próprio Deus.

5. Dois amores entrelaçados e inseparáveis. Cada um leva à verificação do outro. Mas não iguais. Amar a Deus, único Senhor da nossa vida, requer a totalidade de nós: «com todo o teu coração, com toda a tua alma, com toda a tua inteligência e com todas as tuas forças». Este amor não é divisível com nenhum outro. Não se chega a Deus com alguma coisa de nós. Só chegamos a Deus se formos inteiros, com todas as nossas raízes, caule, folhas, flores e frutos. A medida do nosso amor a Deus é a inteireza e a totalidade. Chegados a este ponto, impõe-se que nos interroguemos acerca do nosso real comportamento para com Deus: não sucederá que, atolados nos afazeres e preocupações do dia-a-dia, não cheguemos sequer a pensar n’Ele, não tenhamos tempo para Ele, que muitas vezes nos sintamos inseguros e cheios de dúvidas, que não saibamos sequer o que fazer com Ele? A medida do amor ao próximo tem um tempero diferente: somos nós («como a ti mesmo»).
(...)
IN: Mesa de Palavra