sábado, 26 de setembro de 2020

Mensagem do Sr Padre Artur - Catequese Paroquial

Caros Paroquianos:

Aqui está, mais completo e definitivo, o calendário das Celebrações da Catequese e das presenças na Eucaristia de todos os anos da Catequese do Centro da Igreja. 

Como explico, os outros Centros escalarão por domingo um ano de catequese e , se for necessário, dividem o ano em dois domingos. 
Também publicamos em seguida, o calendário respeitante ao novo 1º ano da catequese. 

Saudações fraternas deste vosso Pároco que reza por todos vós.
 P. Artur
Podes ler   clicando aqui

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Formação de catequistas - Projeto: SAY YES - SDEC Porto


Projeto: SAY YES – Itinerário para a adolescência O Projeto «Say Yes» substitui o atual itinerário catequético da adolescência .
É um processo formativo para a adolescência, abraçado e proposto pela Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé e elaborado pela Diocese de Lisboa, em ordem a preparar as JMJ de 2023. .
.Aderir ao mesmo não é obrigatório, todavia, permite aos catequistas entrarem no processo de renovação catequética, de acordo com as orientações do Magistério. 
Um projeto cuja características procuram refletir as diretrizes do novo Diretório para a Catequese. Todos os grupos estão convidados a inscreverem-se a partir do 7º ano.

Pelas suas caraterísticas pedagógicas/catequéticas podem fazer-se grupos mistos, juntando várias idades do 7º ao 10º, tendo em conta o perfil e realidade dos adolescentes. 

As paróquias que adotarem o projeto deverão adquirir o material próprio (editado pelo SNEC) e não os catecismos em vigor, no local habitual de venda dos catecismos, em Vilar. .

Para os grupo que iniciam o projeto neste Ano Pastoral de 2020/21, são convidados a realizarem o 1º encontro do projeto (setembro 2019). Após dois encontros iniciarão o projeto deste ano, a partir da 6 etapa (em que estão todos os grupos). …….

FORMAÇÃO: SAY YES
 – para quem inicia em 2020/21 
Modalidade E-learning - na plataforma zoom - das 21 às 23h 30 de setembro 
Grupo 1 - encontro 0 8 de outubro 
Grupo 2 - encontro 0 10 de outubro
Grupo 3 - encontro 0 
NOTA: Inscreva-se num dos grupos.

FORMAÇÃO: SAY YES
– para TODOS Modalidade E-learning - na plataforma zoom - das 21 às 23h 28 de setembro

1º encontro 26 de outubro 
2º encontro 23 de novembro 
3º encontro 
 NOTA: Prevê-se que se disponibilizem mais encontros, as datas serão divulgadas neste site e no Facebook: Catequese Diocese Do Porto. 
 Disponibilizamos os seguintes documentos: 
 Para mais informações e para proceder à inscrição:
- Breve apresentação do projeto Say Yes - Planifcação geral do próximo ano 2020/21 

 Inscreva-se até 30 de setembro
- Formulário para inscrição nas formações sobre o Say Yes: 
FORMAÇÃO: a web ao serviço da catequese «Catequista/testemunha ao serviço de uma experiência de fé na web» 

Atendendo a que é incontornável a questão digital na educação/catequese e para dar resposta a alguns pontos das “emergências pastorais” e dos objetivos apontados no Plano Pastoral da nossa Diocese, o SDEC disponibiliza para os catequistas um processo formativo na modalidade e-learning: «Catequista/testemunha ao serviço de uma experiência de fé na web». 
A formação NIVEL 1: realizar-se-á na plataforma ZOOM Será uma formação técnica que pretende trabalhar as seguintes ferramentas: ZOOM 
– WhatsApp – PowerPoint. inscreva-se num dos grupos: 
- 1 de outubro, das 21.00 às 23.00
 - Grupo 1 9 de outubro, das 21.00 às 23,.00
 - Grupo 2 16 de outubro, das 21.00 às 23.00 
- Grupo 3 
 NOTA: Para quem se inscrever e nunca utilizou a plataforma, serão enviadas por mail indicações para entrar no ZOOM

A formação NIVEL 2: realizar-se-á na plataforma ZOOM Será uma formação técnica e catequética entre novembro e março: Ferramentas ZOOM – WhatsApp - PowerPoint Telegram; WhatsApp; Google docs; Youtube; Powerpoint; Kahoot; Mentimeter… 

Formação catequética Catequista/testemunha ao serviço de uma experiência de fé na web A web no serviço da educação da fé/catequese Para mais informações e para proceder à inscrição: - Cartaz - Programa geral Word 

 - Programa e outras informações: PDF 

 Inscreva-se até 30 de setembro




quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Mensagem do Padre Artur -Catequese 2020 - Conclusão

CATEQUESE PAROQUIAL 2020 (Conclusão)

CAROS PAIS, CATEQUISTAS, CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Cumprimentos amigos para todos.

Este ano de 2020 foi um ano atribulado, mas não derrotado. Vamos, pois, RECOMEÇAR, com novo entusiasmo e fé mais esclarecida este ano 2020 ,que ficou a meio.

Como sabem, a PRIMEIRA COMINHÃO (3º ano) e a PROFISSÃO DE Fé (6ºa no) realizar-se no dia 25 de outubro no Pavilhão do Clube Desportivo de Cucujães. 

A Primeira Comunhão às 10.00 h ( entrada às 9.30 horas) e a Profissão de Fé, às 15.00 horas (entrada às 14.30 horas).

Seguindo as indicações do Senhor Bispo do Porto, nenhuma criança é obrigada a fazer nessa data essas celebrações para transitar de ano.

Por isso, quem desejar fazer a Primeira Comunhão e a Primeira Confissão e também a Profissão de Fé DEVEM INSCREVER-SE junto do seu catequista, que os vai contactar (aos pais) para o efeito.

Esta INSCRIÇÃO DEVERÁ SER FEITA entre os dias 1 a 15  de setembro, bastando dar o nome do seu filho ou filha.

CATEQUESE PARA TODOS

Na semana de 16 a 20 de Setembro todas as Crianças da Catequese: 1º, 2º, 3º, 4ª 5º 6º e Adolescentes da Caminhada SAY YES recomeçam a catequese com os seus catequistas e nos lugares e horários que tinham. CATEQUESE PRESENCIAL COMO NA ESCOLA; dentro das regras da Direção Geral de Saúde. Tudo continua , pois, como antes e sem transição de ano até 15 de Novembro, Festa do Nosso Padroeiro S. Martinho. Este período de dois meses servirá para, pouco a pouco ,se irem ajuntando e completando os grupos que ficaram dispersos e também para ajudar a transmitir o essencial dos conteúdos que não  foram dados.

A partir de 15 de Novembro até 15 de Dezembro será o período das celebrações de TRANSIÇÃO DE ANO para todos os que desejam ser fiéis ao seu Batismo e não desistir da caminhada catequética.

O Início da Catequese em a partir de 15 de Setembro IMPLICA PARA TODOS a PRESENÇA na EUCARISTIA DOMINICAL em cada Centro e , na Igreja, distribuídos pelas Missas das 18 h aos Sábados, e 8.00/ 10.00/ 12.00 aos domingos.

Não haverá controle. Haverá APENAS A CONSCIÊNCIA DOS PAIS, que terão de ser e CADA VEZ MAIS os PRINCIPAIS EVANGEIZADORES DOS SEUS FILHOS .

Como sabem, as famílias que coabitam pode ficar todas juntas no banco.

·      Para as Celebrações da Primeira Comunhão e da Profissão de Fé vão ser  precisas várias pessoas para a LOGÍSTICA DO PAVILÃO.

·      Para isso, pede-se que cada Centro da Catequese escolha dois -2- pais-(homens)  para essa Equipa ,coordenada pelo Pedro Neves que já se disponibilizou para essa missão. Portanto: 8 homens  para o 3º ano (Celebração da Primeira Comunhão) e outros 8 para a Celebração da Profissão de Fé (mas trabalharão juntos).

AS CRIANÇAS QUE PERFAZEM 6 ANOS ATÉ 31 DE DEZEMBRO

Para estas Crianças, as Inscrições na Catequese principiarão em 1 de Outubro e terminam e 31 desse Mês. Em Novembro haverá alguns encontros de Pais para esclarecimentos. Em Dezembro haverá um Encontro das Crianças e seus Pais no Salão de Nossa Senhora da Conceição em Faria de Cima, ainda em dia a marcar, para a apresentação dos  Animadores e a entrega dos Catecismos e Guias.

A Catequese principiará em janeiro 2021,

·      Outros pormenores e indicações serão transmitidas aos Pais após a Reunião que o Secretariado da Paroquial da Catequese irá ter no dia 3 de Setembro às 21.00 horas no Seminário.

Com muita amizade e unidos em Cristo

O vosso Pároco

P. Artur de Matos

Aqui documento original

sábado, 8 de agosto de 2020

19º DOMINGO DO TEMPO COMUM- 09-08-2020

"A Voz de um fino silencio" D. António Couto

 1. A Igreja primitiva considerava a BARCA como figura da Igreja. Tertuliano (150-220) parece ter sido o primeiro a expressar esta temática por escrito (De Baptismo, XII, 7). E é fácil perceber a ligação: a BARCA aparece como um dos lugares em que JESUS está no meio dos seus discípulos e a sós com eles. De facto, a BARCA demarca - um espaço privilegiado que JESUS condivide apenas com os seus discípulos. Mais ninguém entra nesta BARCA. No relato de Mateus, apenas por uma vez, e é o texto que temos a graça de escutar neste Domingo XIX (Mateus 14,22-33; cf. Marcos 6,45-52; João 6,16-21), os discípulos vão sozinhos na BARCA, sem Jesus. Mas surgem problemas, que os discípulos não conseguem resolver sozinhos. Esta importante cena serve também para mostrar que, sem Jesus, os discípulos não conseguem ter sucesso e correm perigo. A situação preparada por Jesus, que faz os seus discípulos subir sozinhos para aquela BARCA (cf. Mateus 14,22), serve para fazer ver aos seus discípulos de todos os tempos que precisamos de viver sabendo que Ele está sempre presente no meio de nós, ainda que não de modo visível e sensível, ainda que, porventura, nem sequer nos apercebamos da sua presença. A BARCA serve para atravessar o mar encapelado, que são as perseguições e as adversidades deste mundo. Mas apenas na companhia de JESUS. Ontem como hoje.

2. Na costa ocidental do Mar da Galileia, nas proximidades de Magdala, foi descoberta uma BARCA de pesca do tempo de Jesus. Tinha 8 metros de comprimento por 2,5 metros de largura. Já se vê que se trata de uma embarcação frágil, presa fácil das ondas.

3. Os relatos de Mateus e de Marcos anotam a hora da chegada de Jesus, andando sobre o mar: quarta vigília da noite, que o mesmo é dizer, entre as três e as seis horas da manhã. «Andando sobre o mar» é claramente um indicador divino, pois Deus é aquele «cuja estrada é no meio do mar,/ e o seu caminho sobre as muitas águas» (Salmo 77,20). Mas Mateus empresta a este episódio uma tonalidade própria, pois é o único a inserir o diálogo de Pedro com Jesus. Também Pedro caminha sobre as águas, a seu pedido, e seguindo a ordem de Jesus: «Vem!». Entenda-se bem: Pedro caminha sobre as águas como Jesus, mas não com autoridade própria. O que Pedro faz, assenta na Palavra de Jesus e na Fé que o liga a Jesus. Importante lição: Pedro faz o mesmo que faz Jesus enquanto permanecer vinculado a Jesus pela Fé. Esmorecendo a Fé em Jesus, Pedro torna-se presa fácil de outras forças e sucumbirá no meio da tempestade. Pedro como nós. Sentindo o perigo, Pedro grita: «Salva-me, Senhor!». E sente logo a mão de Jesus que o segura. Nós como Pedro.

4. A outra figura deste Domingo é Elias, «o fugitivo» (1 Reis 19,9-13). «Fugitivo» de si mesmo, de todos e de tudo. Todos o procuram para o matar, o mundo perdeu o seu encanto e o seu sentido, e até Deus não parece ser mais o mesmo. Como esta lição está cheia de atualidade…

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Património: Santuário do Sagrado Coração de Jesus, onde «as pedras falam»

Património: Santuário do Sagrado Coração de Jesus, onde «as pedras falam»: Viana do Castelo, 08 ago 2020 (Ecclesia) – O Santuário do Sagrado Coração de Jesus, no Monte de Santa Luzia (Diocese de Viana do Castelo) é um ponto de referência para visitantes e peregrinos, unindo a exuberância da natureza às manifestações da fé.

O padre Armando Dias, Comissário da Confraria de Santa Luzia, refere à Agência ECCLESIA que neste templo “as pedras falam”, numa sinfonia de “amor” em granito que não é “uma pedra fácil”, mostrando a “beleza do trabalho do homem”.

O sacerdote recorda as pessoas que sobem ao Santuário diocesano, “com as suas tristezas, as suas angústias, com as suas alegrias”

José Rodrigues Lima, historiador, sublinha, por sua vez, a vista sobre o Lima, que entra no Oceano Atlântico, a cidade de Viana e as veigas da areosa

“Tudo isto mostra realmente que é um local maravilhoso, as pessoas deliciam-se com a natureza, com a arte construída, com a paisagem”, indica.

O templo-monumento da Serra de Santa Luzia é dedicado ao Sagrado Coração de Jesus e tem assinatura do arquiteto Ventura Terra, com inspiração no Sacré Coeur de Montmartre, Paris

José Rodrigues Lima fala numa “autêntica arte barroca, mas em granito”.

“A arte é a epifania do mistério”, acrescenta.

Em 1918, durante a pandemia pneumónica, a cidade do Alto Minho consagrou-se ao Sagrado Coração de Jesus, prometendo subir anualmente em peregrinação ao Monte de Santa Luzia, se mais nenhuma vida fosse tirada.

A peregrinação anual começou em 1920; 100 anos depois, o bispo de Viana do Castelo elevou a santuário diocesano o templo consagrado ao Sagrado Coração de Jesus.

Em junho, a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) aprovou as candidaturas a Basílica menor da igreja de São Domingos, onde está sepultado São Bartolomeu dos Mártires, e da igreja do Sagrado Coração de Jesus, na Diocese de Viana do Castelo.

O templo-monumento está em destaque, neste domingo, no programa 70X7 (RTP2, 17h30).

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Fátima: Santuário lança itinerário espiritual online para preparar peregrinação de agosto

Fátima: Santuário lança itinerário espiritual online para preparar peregrinação de agosto:
Fátima, 06 ago 2020 (Ecclesia) 
– O Santuário de Fátima lançou hoje um itinerário de reflexão para a peregrinação internacional de agosto, convidando os católicos a preparar a celebração e a regressar à Cova da Iria.

“Peregrino pelo Coração” é o nome do percurso, em oito passos, oferecido diariamente pelo Santuário de Fátima, em formato podcast, até 13 de agosto, “visitando a narrativa que Lúcia faz daqueles dias de agosto de 1917, entre 13 e 19, quando a aparição de facto aconteceu, e a descobrir como Deus não falta aos seus filhos”.

“Somos convidados a regressar à Cova da Iria, correspondendo ao apelo de Nossa Senhora aos Pastorinhos para que aqui regressassem todos os dias 13, ainda que mantendo a prudência que este contexto de pandemia continua a exigir”, assinala um comunicado da instituição, enviado à Agência ECCLESIA.

O itinerário, disponível no site do Santuário de Fátima, no Itunes e no Spotify, bem como nas redes sociais do Santuário- Youtube e Facebook- , “assenta, uma vez mais, na convicção de que o caminho interior é o que pode levar mais longe, a partir do próprio interior de cada um, onde Deus está presente”.

Os materiais de oração e meditação de cada passo serão disponibilizados diariamente, de manhã.

TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR (FESTA)

Rede Mundial de Oração do Papa

Dan 7, 9-10.13-14 / Slm 96 (97), 1-2.5-6.9.12 / 2 Pedro 1, 16-19 / Mt 17, 1-9

Levantai-vos e não temais. (Evangelho)

Disse Jesus aos apóstolos e diz-nos a nós. Ponde-vos de pé. Fazei-vos ao caminho. Quando alguém acabou de se instalar num sofá, levantar-se outra vez é um esforço muito grande. O que Jesus quer é que nos desinstalemos da nossa vida para amarmos mais, para a maior glória de Deus (2º e 1º mandamentos). Conheci um senhor que, de fazer tanto fora de casa, não dava atenção à família. Aqui a desinstalação seria a desinstalação da rotina da hiperatividade. Outros terão de produzir mais. Cada um sabe de si. O que interessa é «levantarmo-nos» por amor do Reino.

OFERECIMENTO DAS OBRAS DO DIA

Ofereço-Vos, ó meu Deus,
em união com o santíssimo Coração de Jesus
e por meio do Coração Imaculado de Maria,
as orações, os trabalhos, as alegrias e os sofrimentos deste dia,
em reparação de todas as ofensas e por todas as intenções
pelas quais o mesmo divino Coração está continuamente intercedendo
e sacrificando-se nos nossos altares.
Eu Vo-los ofereço, de modo particular,
pelas intenções do Apostolado da Oração neste mês e neste dia.

terça-feira, 4 de agosto de 2020

O que é amar um país – Cardeal D. José Tolentino Mendonça (c/ vídeo)

Clicar e ler e reler este texto, refletir e dar graças a Deus todos os dias porque nos fez Portugueses!

  O que é amar um país – Cardeal D. José Tolentino Mendonça (c/ vídeo)

Se é verdade, como escreveu Wittgenstein, que «os limites da minha linguagem são os limites do meu mundo», Camões desconfinou Portugal. 
A quem tivesse dúvidas sobre o papel central da cultura, das artes ou do pensamento na construção de um país bastaria recordar isso. 
Camões desconfinou Portugal no século XVI e continua a ser para a nossa época um preclaro mestre da arte do desconfinamento. 
Porque desconfinar não é simplesmente voltar a ocupar o espaço comunitário, mas é poder, sim, habitá-lo plenamente; poder modelá-lo de forma criativa, com forças e intensidades novas, como um exercício deliberado e comprometido de cidadania.

Desconfinar é sentir-se protagonista e participante de um projeto mais amplo e em construção, que a todos diz respeito.
É não conformar-se com os limites da linguagem, das ideias, dos modelos e do próprio tempo. 
Numa estação de tetos baixos, Camões é uma inspiração para ousar sonhos grandes. E isso é tanto mais decisivo numa época que não apenas nos confronta com múltiplas mudanças, mas sobretudo nos coloca no interior turbulento de uma mudança de época.

Igreja: Jesuítas lançam terceira edição da iniciativa «Férias com Deus»

Igreja: Jesuítas lançam terceira edição da iniciativa «Férias com Deus»:
Lisboa, 04 ago 2020 (Ecclesia)
– O portal dos Jesuítas em Portugal, ‘Ponto SJ’, vai lançar esta quinta-feira a terceira edição das ‘Férias com Deus’, uma proposta semanal de oração de 10 minutos, em tempo de descanso. 

“Este ano, os jovens serão os protagonistas desta iniciativa, uma vez que serão eles a fazer as propostas para este tempo com Deus”, refere um comunicado da com O Ponto SJ convidou “rapazes e raparigas de diferentes sensibilidades dentro da Igreja”, como por exemplo,

 o movimento das Equipas de Jovens de Nossa Senhora, o Centro Académico de Braga, a Casa Velha (Ecologia e Espiritualidade), a pastoral juvenil diocesana, bem como um jesuíta em formação.

«Conversas aGOSTO»: Os lugares de infinito do padre Adelino Ascenso (c/vídeo)

«Conversas aGOSTO»: Os lugares de infinito do padre Adelino Ascenso (c/vídeo)
“Há um termo japonês, ‘Ichi-go-ichi-e’, que significa ‘um tempo, um encontro’, um termo que se usa em especial na cerimónia do chá, que significa que este encontro é único, não se repete, mesmo que nos encontremos amanhã, à mesma hora… E, por isso, deve ser valorizado ao máximo. 

Se fizermos este exercício, esse momento vai acompanhar-nos até ao final da nossa vida. 
Quando o recordamos, esse momento torna-se presente na nossa vida”, explica à Agência ECCLESIA o sacerdote, com 66 anos de idade. O padre Adelino Ascenso viveu 12 anos no Japão e fez duas grandes viagens, antes de entrar no seminário para ser ordenado, ao continente asiático e à América do Sul, afirmando-se “ávido de vida”.

domingo, 2 de agosto de 2020

"dai-lhes vós de comer"

dai-lhes vós de comer" estas Palavras de Jesus, não param de me martelar...vós quem?
 Eu? 
Tu? 
Nós cristãos? 
"Jesus ensina-nos - com uma lição concreta - que tudo é um dom que deve ser agradecido ao amor de Deus; e  ensinar-nos também que os dons de Deus são para ser partilhados, colocados ao serviço dos irmãos"
QUERES REFLETIR?  
A liturgia do 18º Domingo do Tempo Comum apresenta-nos o convite que Deus nos faz para nos sentarmos à mesa que Ele próprio preparou, e onde nos oferece gratuitamente o alimento que sacia a nossa fome de vida, de felicidade, de eternidade. 

Na primeira leitura,( Is 55,1-3) Deus convida o seu Povo a deixar a terra da escravidão e a dirigir-se ao encontro da terra da liberdade - a Jerusalém nova da justiça, do amor e da paz. Aí, Deus saciará definitivamente a fome do seu Povo e oferecer-lhe-á gratuitamente a vida em abundância, a felicidade sem fim. 

O Evangelho ( Mt 14,

13-21
) apresenta-nos Jesus, o novo Moisés, cuja missão é realizar a libertação do seu Povo. No contexto de uma refeição, Jesus mostra aos seus discípulos que é preciso acolher o pão que Deus oferece e reparti-lo com todos os homens. É dessa forma que os membros da comunidade do Reino fugirão da escravidão do egoísmo e alcançarão a liberdade do amor. 

A segunda leitura (Rom 8,35.37-39) é um hino ao amor de Deus pelos homens. É esse amor - do qual nenhum poder hostil nos pode afastar - que explica porque é que Deus enviou ao mundo o seu próprio Filho, a fim de nos convidar para o banquete da vida eterna.

domingo, 26 de julho de 2020

Portugal: Igreja Católica assinala Dia dos avós

Portugal: Igreja Católica assinala Dia dos avós: Lisboa, 25 jul 2020 (Ecclesia)

 – A Igreja Católica vai promover celebrações e iniciativas culturais para assinalar o Dia dos Avós, na festa litúrgica de São Joaquim e de Santa Ana, os avós de Jesus, este domingo, destacando a importância de respeitar os mais velhos. “Uma sociedade que não protege, não cuida, não admira os mais velhos, está condenada ao fracasso”, afirma a Comissão Episcopal do Laicado e da Família, da Conferência Episcopal Portuguesa, na mensagem para o Dia dos Avós 2020.

 Os bispos católicos salientam que o Dia dos Avós “é uma oportunidade para dar graças, abraçar e celebrar a presença dos avós no passado e no presente, ir às próprias raízes e descobrir neles a ternura e o amor de Deus”. A Comissão Episcopal do Laicado e Família (CELF) convida a sociedade a celebrar o “tesouro” que os avós representam, em particular perante a atual pandemia. “Neste tempo que vivemos, precisamos de o dizer de forma clara, de o defender de forma assertiva. 

E os tesouros são protegidos, tocados com cuidado e admiração. Uma sociedade que não protege, não cuida, não admira os mais velhos, está condenada ao fracasso”, refere o organismo episcopal. 

A CELF destaca a importância do “testemunho concreto e real de outros tempos, tantas vezes marcados por dificuldades, lutas e carências”. “Talvez sintamos a vontade de correr para os braços de um avô velhinho, de uma avó sozinha. Ou de rezar por quem já partiu. Ou de contar a um filho, a uma neta, a história dos avós, dos bisavós, de todos os que nos deram a vida”, acrescenta a mensagem. 
 O dia dos avós é uma oportunidade para dar graças, abraçar e celebrar a presença dos avós no passado e no presente, ir às próprias raízes e descobrir neles a ternura e o amor de Deus”. 
(...)
 O Santuário de Fátima convida todos os avós a “consagrarem-se a Nossa Senhora”, este domingo, no final da Missa das 11h00, no Recinto de Oração na Cova da Iria.

segunda-feira, 20 de julho de 2020

Igreja: Vaticano lança guia com 124 pontos para paroquias «missionárias»

Cidade do Vaticano, 20 jul 2020 (Ecclesia)
– A Congregação para o Clero (Santa Sé) publicou hoje a Instrução “A conversão pastoral da comunidade paroquial a serviço da missão evangelizadora da Igreja”, propondo paróquias centradas na sua ação missionária.

“Um tal projeto missionário comum poderia ser elaborado e realizado em relação a contextos territoriais e sociais contíguos, isto é, em comunidades confinantes ou unidas pelas mesmas condições socioculturais ou em referência a âmbitos pastorais afins, por exemplo, no quadro duma necessária coordenação entre pastoral juvenil, universitária e vocacional, como já acontece em várias dioceses”, refere o documento, divulgado hoje pelo Vaticano.

O texto leva em consideração a tradicional ligação das paróquias a um território específico, sublinhando que em muitos lugares as mesmas têm hoje “contextos sociais e culturais profundamente mudados”.

A instrução defende que a paróquia seja um “lugar” que favorece “o estar juntos e o crescimento das relações pessoais duradoiras”, desenvolvendo a “arte da proximidade”.

As comunidades paroquiais, “casas no meio das casas”, são desafiadas à “criatividade” para que se tornem “centro propulsor da evangelização”.

“A ação pastoral tem necessidade de ir além somente da delimitação territorial da paróquia, de fazer transparecer mais claramente a comunhão eclesial através da sinergia entre ministérios e carismas diversos e, não menos, de estruturar-se como uma ‘pastoral orgânica’ a serviço da diocese e da sua missão”, indica o Vaticano.

Trata-se dum agir pastoral que, através de uma efetiva e vital colaboração entre presbíteros, diáconos, consagrados e leigos e entre diversas comunidades paroquiais de uma mesma área ou região, preocupa-se de individuar junto as questões, as dificuldades e os desafios relativos à evangelização”.

O guia para as paróquias, em 124 pontos, aborda a pastoral das comunidades paroquiais e os vários ministérios clericais e leigos, procurando maior corresponsabilidade, sem deixar de destacar o papel central do pároco como “pastor adequado” da comunidade.

“O ofício de pároco não pode ser confiado a um grupo de pessoas, constituído por clérigos e leigos. Por consequência, devem-se evitar denominações como, ‘equipa guia’ ou outras semelhantes, que pareçam expressar um governo colegial da paróquia”, adverte a Santa Sé.

O documento rejeita que leigos ou diáconos possam “presidir à comunidade paroquial”, por considerar que essa missão compete ao pároco.

“Parece ser mais apropriada, por exemplo, a denominação de ‘diácono cooperador’ e, para os consagrados e os leigos, de ‘coordenador pastoral’”, indica a instrução.

Em circunstâncias excepcionais, os leigos podem celebrar a Liturgia da Palavra e o rito das exéquias, administrar o Batismo ou auxiliar nos matrimónios, com a permissão prévia da Santa Sé, e pregar na igreja ou no oratório, em caso de necessidade, mas “não podem em nenhum caso proferir a homilia durante a celebração da Eucaristia”.

O texto recomenda a criação de um Conselho Pastoral Paroquial, com o objetivo de “pesquisar e estudar propostas práticas em ordem às iniciativas pastorais e caritativas que dizem respeito à paróquia, em sintonia com o caminho da diocese”.

O organismo da Santa Sé toma em consideração vários projetos de reforma das comunidades paroquiais e reestruturação diocesana, que decorrem em vários países do mundo, incluindo Portugal, dedicando particular atenção à questão da “unidade e áreas pastorais”.

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sábado, 18 de julho de 2020

16º Domingo do Tempo Comum 19-07-2020

foto Odres Nuevos
A liturgia do 16º Domingo do Tempo Comum convida-nos a descobrir o Deus paciente e cheio de misericórdia, a quem não interessa a marginalização do pecador, mas a sua integração na comunidade do "Reino"; e convida-nos, sobretudo, a interiorizar essa "lógica" de Deus, deixando que ela marque o olhar que lançamos sobre o mundo e sobre os homens.

A primeira leitura (Sab 12,13.16-19) fala-nos de um Deus que, apesar da sua força e omnipotência, é indulgente e misericordioso para com os homens - mesmo quando eles praticam o mal. Agindo dessa forma, Deus convida os seus filhos a serem "humanos", isto é, a terem um coração tão misericordioso e tão indulgente como o coração de Deus.

O Evangelho(Mt 13,24-43) garante a presença irreversível no mundo do "Reino de Deus". Esse "Reino" não é um clube exclusivo de "bons" e de "santos": nele todos os homens - bons e maus - encontram a possibilidade de crescer, de amadurecer as suas escolhas, de serem tocados pela graça, até ao momento final da opção definitiva.

A segunda leitura( Rom 8,26-27) sublinha, doutra forma, a bondade e a misericórdia de Deus. Afirma que o Espírito Santo - dom de Deus - vem em auxílio da nossa fragilidade, guiando-nos no caminho para a vida plena.