domingo, 28 de fevereiro de 2021
02º Domingo do Tempo da Quaresma – Ano B
Igreja: Papa destaca exemplo de São Gabriel de Nossa Senhora das Dores para os jovens
terça-feira, 23 de fevereiro de 2021
LUSOFONIAS – Na mesma Arca, na mesma Barca!
testemunhas de Cristo vivo e solidário com os mais frágeis. Quem jejua e partilha com os mais pobres está a acumular a riqueza do Amor de Deus. A Quaresma é tempo de largarmos as amarras que nos prendem aos bens que consumimos em exagero e às informações que nos saturam e estragam, muitas vezes, as nossas relações.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021
Porto: Próxima sessão do ciclo «Todos família, todos irmãos» é sobre a «Fratelli Tutti»
Porto: Próxima sessão do ciclo «Todos família, todos irmãos» é sobre a «Fratelli Tutti»:
LFS
sábado, 20 de fevereiro de 2021
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021
Santuário de Fátima|Dia dos Pastorinhos celebrado apenas em ambiente digital
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021
terça-feira, 16 de fevereiro de 2021
Igreja/Carnaval: Uma história de encontros e desencontros, da máscara às cinzas
Os católicos de todo o mundo começam na quarta-feira a viver o tempo da Quaresma, com a celebração das Cinzas, que são impostas sobre a sua cabeça durante a Missa.
Viver a Quaresma "todos juntos na Arca D'aliança"
A Paroquia de S João da Madeira partilha através da sua pagina do facebook está proposta de oração que tomei a liberdade de trazer para nós porque todos juntos, todos irmãos "como ramos de videira"
Tem ainda uma proposta de catequese quaresmal que apresento cópia a baixo.
40 DIAS - 40 PALAVRAS
A partir de quarta-feira de cinzas iniciamos uma rubrica: 40 dias- 40 palavras. Tentaremos tratar de modo simples as realidades ou mensagens associadas a palavras fortes na quaresma. Ainda antes de passarmos às 40 palavras, impõe-se uma palavra pórtico: quaresma.Esperamos que seja uma ajuda para toda a comunidade paroquial.
Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma 2021
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021
"Celebrara a Quaresma entre a dor e a esperança" - Mensagem da Quaresma 2021- D Manuel Linda -Bispo do Porto
Aos Sacerdotes e Diáconos
E a todo o Povo de Deus da Diocese do Porto
Pelo segundo ano consecutivo, celebraremos o ponto mais alto do ano litúrgico de forma absolutamente estranha. E isso faz-nos sofrer. Mas pensemos nas inúmeras vezes que tal terá acontecido ao longo da história, devido às guerras, perseguições e calamidades naturais como esta da Covid-19. Sendo previsível que as coisas melhorarão ainda no decurso deste ano, temos muitas graças a dar a Deus porque, não obstante a dureza a que estamos submetidos, já antevemos o tempo novo, mais solidário e mais verdadeiramente familiar, que se seguirá à atual provação. O que nos motiva uma justificada esperança. E uma abertura à plenitude da salvação, tal como o mistério pascal: a dor experimentada pelo Senhor Jesus conduziu à glória da ressurreição e à felicidade do reino de Deus.
Mesmo nestas circunstâncias e por causa delas, não deixaremos de viver a quaresma de forma muito intensa. Aliás, a impossibilidade de fazermos as rotinas de sempre até nos pode ajudar a uma maior interiorização dos acontecimentos salvíficos que a motivam. Para isso, deixo as orientações seguintes.
- A nossa Equipa de Coordenação Pastoral já disponibilizou belas ideias e materiais para ajudar a viver a quaresma em contexto de família, verdadeira e insubstituível “Igreja doméstica”. Peço encarecidamente se preste muita atenção a essas sugestões. Reze-se em conjunto e contacte-se mais com a Palavra de Deus, se possível no “cantinho de oração”, espaço da identidade crente da família, visualmente expressa numa cruz e nunca “arca da aliança”.
- Inerente à quaresma, esteve sempre “um plano de privação (de jejum e abstinência)”, como refere a mesma Equipa. Isso possui um duplo significado: é uma forma de interiorizarmos e agradecermos a Jesus, que tanto sofreu por nós, e nos dispormos à conversão; e um meio de sairmos do nosso habitual comodismo para fazermos nossas as dores e as carências dos outros, pois, numa mentalidade cristã, um dom recebido deveria ser sempre um dom partilhado.
- Designamos essa partilha fraterna como “renúncia quaresmal”. É algo intimamente associado a este tempo. Escutados os habituais órgãos de consulta, decidi que, o produto deste ano seja distribuído pelos seguintes destinos: Cáritas Diocesana do Porto e Fundo Social. A Cáritas, habitualmente designada como “mão caridosa do bispo”, está presente em toda a Diocese quer incentivando a prática do amor fraterno, quer minimizado os sofrimentos pela dádiva de géneros alimentícios e de roupas, materiais ortopédicos e para doentes acamados, apoio médico e de enfermagem, etc. Faz uma obra tão notável como escondida. O Fundo Social destina-se a socorrer situações de emergência que, infelizmente, sempre surgem em Portugal e no estrangeiro. Que nenhuma Paróquia e nenhum cristão deixe de partilhar o pouco ou o muito que Deus lhe vai dando.
- Sendo os bispos os primeiros responsáveis pela fé, este ano, eu mesmo e os senhores bispos auxiliares, vamos orientar pequenas reflexões ao longo de toda a quaresma. Será às sextas-feiras, dia que especialmente nos lembra a morte do Senhor, às 21h30. Tentaremos usar uma linguagem muito simples, a jeito de uma conversa de família e não no sentido das tradicionais “conferências”. Serão transmitidas pelo canal da Diocese e, possivelmente, também pelas redes sociais das Paróquias. Convido todos os cristãos diocesanos a unirmo-nos nesta formação da fé.
- A Igreja que formamos é essencialmente de base doméstica. Muito antes de passarmos à paróquia a «responsabilidade» de transmitir, formar e celebrar a fé e de incentivar um estilo de vida com ela consequente, o Novo Testamento está cheio de referências à forma como as famílias assumiam essas mesmas tarefas na sua própria casa. Temos de voltar a isso! Não por saudosismo, mas porque a interligação casa-paróquia está mesmo na base histórica do ser cristão. Por isso, não mais paróquia sem relação familiar nem família crente sem compromisso na paróquia. Na Páscoa do ano passado apresentei algumas características desta Igreja de base doméstica que gostava de recordar novamente: uma Igreja «familiar», reunida, unida, santificada, caritativa e de esperança. Esforcemo-nos por viver estas dimensões.
No No livro do Apocalipse, há uma frase que conhecemos de cor: “Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos, eu com ele e ele comigo” (3, 20). Que esta quaresma de 2021 nos prepare para a «abertura da porta» a este Deus que quer fazer família connosco e a Quem nós barramos a entrada, tantas vezes, pelas distrações da vida e por algum materialismo da existência. Empenhemo-nos mesmo no caminho da conversão, dando mais espaço a Deus, à família e aos outros.
Porto, 12 de fevereiro de 2021
+ Manuel Linda
domingo, 14 de fevereiro de 2021
"IMITADORES DE CRSTO" - VI Domingo TC 14-02-2021
1. O Evangelho de Marcos 1,40-45, que neste Domingo VI do Tempo Comum temos a graça de ver e de escutar, continua a mostrar que Jesus, que é «o Reino de Deus em pessoa» (autobasileía, como bem refere Orígenes [185-254], insigne mestre das escolas de Alexandria e de Cesareia Marítima), Aquele que se fez nosso próximo para sempre (Marcos 1,15), continua a passar pelos nossos caminhos, a cruzar-se com as nossas dores e a assumi-las sobre si, curando a nossa pele chagada e o nosso esclerosado coração. Sim, o Evangelho de hoje não é apenas para ouvir. É também para ver atenta e demoradamente, pois oferece aos nossos olhos, sobretudo ao olhar do coração, o cenário extraordinário de um leproso ajoelhado aos pés de Jesus, que provoca a comoção visceral de Jesus, entenda-se o amor maternal de Jesus, levando-o a estender a sua mão soberana sobre o leproso, como fez Deus em ação de condescendência e de libertação no Livro do Êxodo, e a tocar no leproso sem receio de qualquer contágio.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021
Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial do doente de 2021 - «Um só é o vosso Mestre e vós sois todos irmãos»
«Um só é o vosso Mestre e vós sois todos irmãos»: este versículo do Evangelho de Mateus (Mt 23, 8) inspirou a mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial do Enfermo de 2021, celebrado tradicionalmente no dia 11 de fevereiro, dia de Nossa Senhora de Lourdes.
De modo especial, o Pontífice dedica a mensagem às pessoas que sofrem em todo o mundo os efeitos da pandemia do coronavírus. “A todos, especialmente aos mais pobres e marginalizados, expresso a minha proximidade espiritual, assegurando a solicitude e o afeto da Igreja.”
Ninguém está imune do mal da hipocrisia
Quanto ao trecho do Evangelho de Mateus, o Papa explica que Jesus critica a hipocrisia de quantos dizem, mas não fazem. Esta crítica, afirma, é sempre salutar para todos, “pois ninguém está imune do mal da hipocrisia”, um mal muito grave, cuja consequência é reduzir a fé a “exercícios verbais estéreis, sem se envolver na história e nas necessidades do outro”, isto é, uma incoerência entre o credo professado e a vida real.
A experiência da doença, escreve
Francisco, nos faz sentir a nossa vulnerabilidade e, ao mesmo tempo, a necessidade natural do outro. A doença obriga a questionar-se sobre o sentido da vida; uma pergunta que, na fé, se dirige a Deus.
A doença tem um rosto
Como remédio à hipocrisia, Jesus propõe sentir empatia e deixar-se comover pelo sofrimento do irmão.
A doença, afirma ainda o Papa, tem sempre um rosto: o rosto de todas as pessoas doentes, que se sentem ignoradas, excluídas, vítimas de injustiças sociais que lhes negam direitos essenciais.
Para Francisco, a atual pandemia colocou em evidência tantas insuficiências dos sistemas sanitários e carências na assistência às pessoas doentes, que deveria ser uma prioridade. “Isto depende das opções políticas, do modo de administrar os recursos e do empenho de quantos revestem funções de responsabilidade.”
“Ao mesmo tempo, a pandemia destacou também a dedicação e generosidade de profissionais de saúde, voluntários, trabalhadores e trabalhadoras, sacerdotes, religiosos e religiosas: com profissionalismo, abnegação, sentido de responsabilidade e amor ao próximo, ajudaram, trataram, confortaram e serviram tantos doentes e os seus familiares.”
Com efeito, prossegue o Papa, “a proximidade é um bálsamo precioso, que dá apoio e consolação a quem sofre na doença”. Quem serve, fixa sempre o rosto do irmão, toca a sua carne, sente a sua proximidade e, em alguns casos, até “padece” com ela. “Por isso, o serviço nunca é ideológico, dado que não servimos ideias, mas pessoas”, escreve o Pontífice, citando uma sua homilia pronunciada em Havana, Cuba, em 2015.
Confiança
Neste serviço para com os mais necessitados, Francisco aponta como decisivo o “aspecto relacional”, isto é, a confiança que se cria entre o doente e quem o acompanha.
“Esta relação com a pessoa doente encontra uma fonte inesgotável de motivações e energias precisamente na caridade de Cristo, como demonstra o testemunho milenar de homens e mulheres que se santificaram servindo os enfermos.”
As curas realizadas por Jesus, destaca o Pontífice, nunca são gestos mágicos, mas fruto de um encontro, uma relação interpessoal, em que ao dom de Deus, oferecido por Jesus, corresponde a fé de quem o acolhe.
Que ninguém fique sozinho
Francisco então conclui recordando que uma sociedade é tanto mais humana quanto melhor souber cuidar dos seus membros frágeis e atribulados e o fizer com uma eficiência animada por amor fraterno. “Tendamos para esta meta, procurando que ninguém fique sozinho, nem se sinta excluído e abandonado.”
Por fim, o Papa confia todos os doentes e agentes da saúde a Maria, Mãe de Misericórdia e Saúde dos Enfermos. “Que Ela, da Gruta de Lurdes e dos seus inumeráveis santuários espalhados por todo o mundo, sustente a nossa fé e a nossa esperança e nos ajude a cuidar uns dos outros com amor fraterno. A todos e cada um concedo, de coração, a minha bênção.”
DIOCESE DO PORTO | CAMINHADA DA QUARESMA À PÁSCOA DE 2021 TODOS FAMÍLIA, TODOS IRMÃOS: TODOS JUNTOS NA ARCA DA ALIANÇA
terça-feira, 9 de fevereiro de 2021
Igreja/Sociedade: Vaticano propõe «revolução» para devolver os idosos a um ambiente doméstico
– O Vaticano defende, num documento divulgado hoje, uma “revolução” na forma de tratar os idosos, devolvendo os mais velhos a um ambiente doméstico e familiar, após a pandemia.