domingo, 18 de setembro de 2022

OUTUBRO Mês das Missões - Mês do Rosário Mês dos Símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude entre nós

Levanta-te! Caminha connosco! 

O mês de outubro deste ano vai ser um mês marcante e de muitas atividades comunitárias. 
É o mês das Missões, com o Dia Mundial das Missões em 23, a convidar-nos a todos a abrir o coração ao mundo a todos os povos, especialmente aos que ainda não conhecem Jesus Cristo. 

Já estão à disposição de todos o “Guião Missionário”, que deve ser levado e rezado em família ou pessoalmente. 
No dia 7 ( sexta-feira), celebraremos a Festa de Nossa Senhora do Rosário, às 19.00 horas, com a presença da Irmandade e de toda a comunidade, agradecida pela proteção de Nossa Senhora.
 
E a peregrinação dos símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude vai estar na nossa vigararia.




domingo, 11 de setembro de 2022

Discurso do Papa Francisco aos participantes do III Congresso Internacional da Catequese


Caros catequistas e queridas catequistas, bom dia!

É para mim motivo de alegria voltar a encontra-vos (...)

Por favor: nunca se cansem de ser catequistas. Não se trata de "dar a aula" da catequese. A catequese não pode ser como uma hora escolar, mas antes uma experiência viva de fé em que cada um de nós sente o desejo de transmitir às novas gerações. É claro que devemos encontrar os melhores meios para que a comunicação da fé seja adequada à idade e à preparação das pessoas que nos ouvem; no entanto, o encontro pessoal que temos com cada um deles é decisivo. Só o encontro interpessoal abre o coração para acolher o primeiro anúncio e desejar crescer na vida cristã, com o próprio dinamismo que a catequese nos permite realizar. O novo Diretório para a Catequese, que vos foi entregue nos últimos meses, será muito útil para compreenderdes como percorrer este itinerário e como renovar a catequese nas dioceses e nas paróquias.
Nunca esqueçais que a finalidade da catequese, que é uma etapa privilegiada da evangelização, é a de ir ao encontro de Jesus Cristo e deixá-lo crescer em nós. E aqui entramos diretamente nas especificidades de vosso terceiro Encontro Internacional, que teve como pano de fundo a terceira parte do Catecismo da Igreja Católica. Há uma passagem do Catecismo que me parece importante transmitir em relação ao vosso ser "Testemunhas de vida nova". Diz assim: «Quando cremos em Jesus Cristo, comungamos nos seus mistérios e guardamos os seus mandamentos, o Salvador vem em pessoa amar em nós o seu Pai e os seus irmãos, o nosso Pai e os nossos irmãos. A sua pessoa toma-se, graças ao Espírito, a regra viva e interior do nosso agir.» (n. 2074). 

Compreendamos porque Jesus nos diz que o seu mandamento é este: «Amai-vos uns aos outros como eu vos amei» (cf. Jo 15,12). O verdadeiro amor é aquele que vem de Deus e que Jesus revelou com o mistério da sua presença entre nós, com a sua pregação, os seus milagres e sobretudo com a sua morte e ressurreição. O amor de Cristo permanece como o verdadeiro e único mandamento da vida nova, que o cristão, com a ajuda do Espírito Santo, faz seu no dia a dia, num caminho que não conhece descanso."
(...)

segunda-feira, 5 de setembro de 2022

Papa Francisco - Catequeses sobre o discernimento 1. O que significa discernir?


 Prezados irmãos e irmãs, bom dia!

Hoje iniciamos um novo ciclo de catequeses: terminámos as catequeses sobre a velhice, agora começamos um novo ciclo sobre o tema do discernimento. Discernir é um ato importante que se refere a todos, pois as escolhas constituem uma parte essencial da vida. Discernir as escolhas. Escolhe-se uma comida, uma roupa, um percurso de estudos, um emprego, uma relação. Em tudo isto realiza-se um projeto de vida, e também se concretiza a nossa relação com Deus.

No Evangelho, Jesus fala do discernimento com imagens tiradas da vida comum; por exemplo, descreve os pescadores que selecionam os peixes bons e descartam os maus; ou o comerciante que sabe identificar, entre muitas pérolas, a de maior valor. Ou aquele que, lavrando um campo, se depara com algo que se revela um tesouro (cf. Mt 13, 44-48).

À luz destes exemplos, o discernimento apresenta-se como um exercício de inteligência, também de perícia e inclusive de vontade, para reconhecer o momento favorável: são estas as condições para fazer uma boa escolha. É preciso inteligência, perícia e também vontade para fazer uma boa escolha. E há ainda um custo necessário para que o discernimento se torne viável. Para desempenhar a sua profissão da melhor forma, o pescador tem em consideração o cansaço, as longas noites passadas no mar, e além disso descarta uma parte da pesca, aceitando uma perda do lucro para o bem daqueles a quem se destina. O mercador de pérolas não hesita em gastar tudo para comprar aquela pérola; e o homem que se deparou com um tesouro faz o mesmo. Situações inesperadas, não programadas, onde é fundamental reconhecer a importância e urgência de uma decisão a tomar. Cada um deve tomar decisões; não há ninguém que as tome por nós. Numa certa altura os adultos, livres, podem pedir conselhos, pensar, mas a decisão é pessoal; não se pode dizer: “Perdi isto, porque o meu marido decidiu, a minha esposa decidiu, o meu irmão decidiu”: não! Tu deves decidir, cada um de nós deve decidir, e por isso é importante saber discernir: para decidir bem, é necessário saber discernir.

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Roma: Delegação portuguesa vai participar no congresso internacional de catequistas

Roma: Delegação portuguesa vai participar no congresso internacional de catequistas: “Ser testemunha da vida nova em Cristo é um desafio contínuo para cada cristão, para cada batizado. Com muito maior razão para o catequista, hoje, na vivência com paixão e amor da sua vocação, unido(a) à missão de Jesus Cristo e aprendendo sempre d’Ele em cada dia”, explicou a entrevistada.

No contexto do novo ministério de catequista, instituído pelo Papa Francisco em 2019, a irmã Arminda Faustino explica que o congresso vai “ajudar a aprofundar e a conhecer melhor” este “serviço” que a Igreja pede hoje.

 “Isso implica, por parte de todos os catequistas, uma crescente disponibilidade e abertura, sobretudo interior, amor, paixão e entrega incondicional ao jeito de Jesus Cristo. Para tal, é imprescindível uma contínua atualização e formação de todos os catequistas”, desenvolveu a religiosa das Irmãs Missionárias Reparadoras do Sagrado Coração de Jesus.

Os trabalhos vão começar com a conferência de D. Rino Fisichella, o colaborador do Papa responsável pela organização do Jubileu 2025, que vai refletir sobre o tema do congresso, a partir das 16h00; e do programa, para além das conferências nos três dias, constam vários workshops e ateliês temáticos por grupos linguísticos, informa o portal online ‘Educris’, da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé. 

A nível nacional, a irmã Arminda Faustino antecipa algumas iniciativas que vão realizar no setor da catequese no novo ano pastoral 2022/2023, como as Jornadas Nacionais de Catequistas, nos dias 22 e 23 de outubro, em Fátima, dedicadas ao “aprofundamento do Diretório para a Catequese”. 

 “Será mais uma oportunidade à disposição dos nossos catequistas para o encontro e partilha, para a formação e reflexão tão desejadas e necessárias hoje na Igreja e no nosso país”, observou.

INÍCIO DA CATEQUESE PAROQUIAL (2022/2023)

 

Conforme ficou decidido no Secretariado Paroquial da Catequese, o calendário do início da Catequese 2022/2023 é o seguinte:

Dia 16 de setembro. Reunião Geral de todos os Catequistas dos 4 Centros: Igreja (incluindo CNE e Gandarinha), Santa Luzia, Santo António e Nossa Senhora da Conceição, às 21.00 horas, no Salão de Nossa Senhora da Conceição. Temas:

ACOLHIMENTO DAS CRIANÇAS E ENVIO DOS CATEQUISTAS.

Dia 25 de setembro nas Capelas: 2º, 3º, 4º, 5º e 6º anos e seus animadores e catequistas (envio destes).

Dia 25 de setembro na Igreja: Missa das 10.00 horas – 2º e 3º anos, seus animadores e pais.

Missa das 12.00 horas – 3º, 4º, 5º e 6º anos e seus animadores e pais.

Dia 02 de outubro nas Capelas toda a caminhada SAY YES (7º, 8º, 9º e 10º anos).

Dia 02 de outubro na Igreja: Missa das 10.00 horas: SAY YES – Grupos CAMINHO / VERDADE / VIDA.

Missa das 12.00 horas: SAY YES – Grupos SAL / LUZ (os que passaram para o Crisma).

IN: Folha Paroquial de 10-07-2022

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

PLANO DIOCESANO DE PASTORAL 2022/2023 Porto

Olá
Ás vezes ficamos na nossa zona de conforto e nem ler o plano Pastoral do nossa Diocese tentamos, depois resmungamos "eles não dizem nada, a igreja é só para alguns, que lhes faça bom proveito...."

 Jonas foi  um profeta teimoso, um profeta em fuga, que não acredita na conversão dos outros nem está disposto à sua própria conversão ao Deus vivo e verdadeiro, rico em misericórdia. Partindo desta figura, o Papa Francisco desafia-nos a vencer a síndrome de Jonas, a tentação de fugirmos às missões “impossíveis” 
Vá levanta-te e vem dar-me um abraço

PÓRTICO: PARA UM NOVO ESTILO PASTORAL

Aqui tens  o que nos dizem os nossos Bispos

"A nível pastoral, a nossa Diocese do Porto está a viver um triénio sob a designação genérica: “Juntos por um caminho novo”. Cada uma destas palavras constitui, por si, um verdadeiro programa: “juntos” exige escuta e partilha capazes de gerar a unidade e fazer de nós uma Diocese coesa na dinâmica evangelizadora; a noção do “caminho”, possibilidade sempre em aberto, remete para um percurso sinodal, lado a lado, com quem é dotado de «boas pernas» para andar, mas também com aqueles que se cansaram ou até desistiram da caminhada e que nos merecem o maior respeito e uma enorme solicitude; enfim, a criatividade implícita no adjetivo “novo” alerta-nos para a certeza de que os caminhos de ontem já não servem para conduzir uma enorme multidão que obriga a novos critérios de percurso, muitas vezes desconhecidos para nós, mas que temos de descobrir, ainda que tateando na noite.
 
Neste segundo ano, as grandes coordenadas do nosso Plano andarão à volta do tema da escuta e da hospitalidade. Sabemos bem quais os motivos diretos: o Sínodo em curso e o acolhimento hospitaleiro de milhares de jovens que por aqui passarão rumo à Jornada Mundial da Juventude (JMJ), bem como os símbolos da mesma, durante o mês de outubro de 2022. O que nos vai empenhar muito. Motiva-nos o exemplo da Santíssima Virgem Maria que, ao saber da gravidez da sua prima, partiu, saudou, abraçou e fez morada na família de Santa Isabel e Zacarias. Porém, ainda que estas razões não existissem, a escuta e o acolhimento já se imporiam por si, como imagens de marca da Igreja de Jesus Cristo. 

Não é aqui o lugar para fazer um longo discurso sobre isto. Mas, de facto, sabemos que o passado próximo eclesial, o que nos restava do regime de cristandade, se caracterizava por uma forte dimensão coletiva: o centro repousava na noção genérica do “povo” e não da pessoa na sua individualidade. A pastoral consistia numa «condução» do povo, mas sem se preocupar muito com as necessidades específicas de cada um. Entretanto, as coisas mudaram: a nossa cultura contemporânea ancorou-se nos direitos humanos, de base fortemente individualista, e as pessoas começaram mesmo a valorizar a sua «diferença» específica, critério de identidade. E a reclamar atenção, escuta, acolhimento, simpatia, disponibilidade. 

Este era o modelo de Jesus. Embora fosse especialista na liderança com multidões, o que mais nos chama a atenção é o tempo disponibilizado em favor dos «proscritos», o acolhimento dos «infiéis» e estrangeiros, a palavra individualizada dirigida aos «pecadores», os gestos de cura feitos em benefício de pessoas em situação dramática que Ele Se esforçava por conhecer. A única exceção era para com os autossuficientes fariseus e doutores da lei: porque esses, em nome da religião, desprezavam a pessoa, a única “imagem e semelhança” de Deus à face da Terra."

segunda-feira, 1 de agosto de 2022

Ministério de Catequista: uma necessidade urgente para a evangelização no mundo contemporâneo (Salesianos)


«Toda a história da evangelização destes dois milénios manifesta, com grande evidência, como foi eficaz a missão dos catequistas. Bispos, sacerdotes e diáconos, juntamente com muitos homens e mulheres de vida consagrada, dedicaram a sua vida à instrução catequética, para que a fé fosse um válido sustentáculo para a existência pessoal de cada ser humano». 

O Papa Francisco instituiu recentemente o Ministério de Catequista. Na Carta Apostólica sob forma de «Motu Proprio» Antiquum Ministerium, assinada a 10 de maio, o Papa sublinhou o papel insubstituível dos catequistas na transmissão e aprofundamento da fé e a urgência da sua missão para a evangelização no mundo contemporâneo.

O reconhecimento da necessidade de envolvimento direto dos fiéis leigos para o crescimento da comunidade cristã surge na Igreja depois do Concílio Ecuménico Vaticano II. 

A instituição do ministério laical como o de Catequista deverá imprimir “uma acentuação maior ao compromisso missionário típico de cada um dos batizados que, no entanto, deve ser desempenhado de forma plenamente secular, sem cair em qualquer tentativa de clericalização”, defende Francisco, não se dispensando para tal o “devido discernimento por parte do Bispo”. Francisco sublinha ainda que ao Ministério de Catequista devem ser chamados homens e mulheres “de fé profunda e maturidade humana”, que “recebam a devida formação bíblica, teológica, pastoral e pedagógica” e que tenham já “experiência de catequese”. 

O Catequista deve prestar o serviço pastoral da transmissão da fé nas suas diferentes etapas: desde o primeiro anúncio, à preparação para os sacramentos, até à formação permanente. Esse serviço, recorda, exige oração, estudo e participação na vida da comunidade. 

A Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos irá em breve publicar o Rito de Instituição do ministério laical de Catequista. Por fim, o Papa pede às Conferências Episcopais que tornem “realidade o ministério de Catequista, estabelecendo o iter formativo necessário e os critérios normativos para o acesso ao mesmo”.

domingo, 31 de julho de 2022

Itinerário de iniciação à vida cristã das crianças e dos adolescentes com as famílias». "o novo referencial para a catequese em Portugal"

Aprovação tinha sido dada pela Conferência Episcopal Portuguesa no passado mês de abril de 2022


A Revista Lumen, publicação oficial da CEP, acaba de publicar o «Itinerário de iniciação à vida cristã das crianças e dos adolescentes com as famílias». O novo documento passa a ser "o novo referencial para a catequese em Portugal" , num processo de "mudança de paradigma para este setor da Igreja Católica".

Para o presidente da CEECDF, D. António Moiteiro, a “mudança” vai acontecer pelo modo como se entende o próprio ato catequético e os seus intervenientes.

“O próprio título «Itinerário de Iniciação à Vida Cristã das Crianças e dos Adolescentes com as Famílias» já nos deixa antever esta mudança. Queremos que as famílias tenham um papel ativo na formação dos filhos uma vez que são elas a primeira comunidade cristã”, explicitou na ocasião da aprovação do documento pela CEP.

Considerando que o novo modo de apresentar o ato catequético se dirige “a todas as famílias”, o prelado pediu às comunidades cristãs, e em particular aos catequistas, uma “atitude de acolhimento para com todos”.

“Este itinerário é para todas as famílias e não apenas para as que já tem prática eclesial. Queremos gerar dinâmicas que permitam, também aos pais e parentes chegados, no acompanhamento aos mais novos, fazer caminho no encontro com Cristo Ressuscitado”, afirmou na ocasião

O novo itinerário vai ser aplicado em “três momentos distintos e progressivos. Do Despertar da Fé, passando pelo Catecumenado, e terminando com a Mistagogia”, precisou.

Em anexo encontra, em formato PDF, o «Itinerário de iniciação à vida cristã das crianças e dos adolescentes com as famílias»

IN. Educris.com

Podes ler cópia do itinerário  aqui

sábado, 30 de julho de 2022

Catequese: Balanço e novidades para o próximo ano pastoral (Educris.com)

(...)
 Em tempos de incerteza D. António Moiteiro, bispo de Aveiro e Presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé (CEECDF) considerou fundamental o papel dos pais na formação cristã dos seus filhos e deixou alguns desafios e linhas de atuação para o novo ano catequético. 
 “Não sabemos com vai ser o futuro. Sabemos que o papel dos pais vai ser fundamental na formação da fé dos filhos”
. (...) 
 «Ser Catequista»: mais do que um curso, um percurso Durante a tarde foi apresentado o curso «Ser Catequista» que substitui o curso de iniciação catequética e que faz parte da estratégia da catequese em Portugal para a formação dos catequistas e que vem substituir o curso de iniciação. 

 A nova formação propõe um “percurso de fé para os próprios catequistas para que possam ser para outros testemunhas do encontro com Jesus Cristo” como explicou ao EDUCRIS o padre José Henrique Pedrosa. “Mais do que um curso trata-se de um percurso de fé que se pretende fazer com s catequistas. Tendo em conta a sua identidade que assumem a sua missão neste campo da catequese”. 

 D. António Moiteiro explicou que a implementação do curso passa pela sua realização em pequenos grupos de diferentes dioceses ao longo do próximo ano pastoral. “Vamos dar prioridade às zonas. Dioceses agrupadas em que através de pequenos grupos, possa ser feita a experiência desta nova formação”. A reunião apresentou, ainda, a reformulação do projeto Sayes para o próximo ano catequético e anunciou, para o final do mês de setembro, a edição portuguesa do novo diretório para a catequese.

«Este Itinerário muda o paradigma de atuação da Catequese», D. António Moiteiro

«Este Itinerário muda o paradigma de atuação da Catequese», D. António Moiteiro

quarta-feira, 20 de julho de 2022

A Lei do Amor

 1. Não terás outros deuses além de Mim.

2. Não invocarás em vão o Nome do Senhor teu Deus.
3. Recorda-te do dia do Sábado para o santificar.
4. Honra pai e mãe.
5. Não matarás.
6. Não cometerás adultério.
7. Não roubarás.
8. Não levantarás falso testemunho contra o teu próximo.
9. Não desejarás a mulher do teu próximo
10. Não cobiçarás a casa, nem as coisas do teu próximo.
Estas foram as Dez Palavras de Amor, que Deus deixou a Moisés, como regra de vida, para poderem avançar no caminho da Liberdade.

Estes mandamentos continuam a fazer sentido, mesmo para aquele que descobriu o amor e aprendeu a amar!

Não são um pacote de proibições, de "nãos". Na realidade apresentam uma grande visão de vida.

Por isso, Jesus veio ao mundo e transformou todos estes «nãos», num verdadeiro «sim».

1. Sim ao Deus único e libertador
2. Sim ao Deus da Aliança e do Amor
3. Sim ao Dia do Senhor!
4. Sim à Família
5. Sim à Vida
6. Sim ao Amor fiel
7. Sim à Solidariedade
8. Sim à Verdade
9. Sim a um coração puro
10. Sim ao bem do próximo

Enfim, todas estas palavras são um «sim» ao amor! Por isso, se diz com razão: «quem ama, já cumpriu toda a Lei» (Rom.13,10)!

Cf. Pe. Amaro

terça-feira, 19 de julho de 2022

acolher e deixar-se acolher, assim como Jesus nos ensinou

Jesus revela uma capacidade enorme para acolher e deixar que O acolham. Mostra que sabe discernir os graus e formas de acolhimento. 
Ele aprecia o serviço atento e acolhedor de Marta, mas exorta-a delicadamente a rever a forma como o faz e por que o faz. 
Não tira “a melhor parte” a Maria e nem a nega a Marta. Ele sente-se entre amigos e, como Amigo, ajuda-os a crescer, desde dentro. 

 Sabemos como, por vezes, acolher se torna uma tarefa difícil. 

Acolher e deixar-se acolher implica que duas vontades se unam: a do coração (afeto) e a da razão (inteligência). São dois dinamismos que precisam de se colocar em interação, a fim de permitir o crescimento e a liberdade mútuas. 

Quem acolhe revela-se e permite que o outro se revele. Cria condições de diálogo e, simultaneamente, as condições de silêncio (interior), tão necessárias para que as relações humanas se estabeleçam na confiança e na simpatia. 
Um bom acolhimento consegue adivinhar, ou melhor, percepcionar as necessidades do coração do(s) outro(s). 

O acolhimento gera expectativas e motiva as energias psíquicas, físicas e espirituais face aos empreendimentos 
O acolhimento proporciona um correto conhecimento. Este, por sua vez, desenvolve a aceitação e a integração do outro como um ser pessoal no qual “me completo”. Daí resulta uma capacidade para a doação e para o serviço que é, antes de tudo, uma escuta e resposta gratificante à vida, contribuindo para uma transformação sadia da mesma. 
O acolhimento transforma a vida, em ordem a uma personalidade amadurecida. A serenidade e a confiança são a feliz conquista do acolhimento."

(do Guia do 1º ano catequese "Jesus gosta de mim")