terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Continuando a descobrir a caminhada Diocesana...

Semana a semana, propomo-nos haurir dessas fontes (...)
No gráfico sugerimos algumas fontes da alegria, (...)
Quaresma: em busca da alegria que brota do encontro com Cristo
Tríduo Pascal: a alegria que renasce sem cessar do encontro com Cristo!

(...) três eixos a nossa proposta:
- uma ideia, uma imagem e um sentimento.
Ficam alguns tópicos, como pontos de partida, para a criatividade de cada grupo ou comunidade.

Tendo em conta a inspiração mariana e sacramental, que nos é oferecida pela cena bíblica das bodas de Caná, propomos como «imagem» ou «símbolo» desta caminhada a/s ânfora/s (talhas/bilhas), que devemos colocar, na Igreja, em lugar mais conveniente e, semana a semana, segundo esta perspetiva:


-  QUARESMA: Encher até cima as ânforas do pecado, da tristeza e do vazio (cf. EG 1);
-  TRÍDUO PASCAL: Tirar e saborear a alegria que brota das fontes dos sacramentos da iniciação cristã;
- TEMPO PASCAL: Levar aos outros a alegria da salvação, como pessoas-cântaro, comunidades samaritanas (cf. EG 2; 9; 86; 120).

Na/s ânfora/s (de preferência, em barro, mas podem ser de outro material) deve estar descrita (inscrita, pintada, sinalizada…com algum dístico ou adereço) a respetiva fonte da alegria, a vivenciar em cada semana. É importante que a/s ânfora/s tenha/m visibilidade e não será difícil dar-lhes um enquadramento que não sobrecarregue o espaço da Igreja, nomeadamente no tempo de maior despojamento ornamental como é o da Quaresma.

De acordo com as dimensões do espaço litúrgico de cada Igreja e tendo em conta o tamanho da ânfora (que deve ser visível a todos), pode optar-se por colocar uma única e grande ânfora e, depois, semana a semana, mudar ou acrescentar apenas o dístico descritivo da respetiva fonte da alegria que se quer realçar. No caso do espaço litúrgico ser amplo, podem colocar-se as seis ânforas com a respetiva descrição ou inscrição da fonte da alegria a valorizar, sendo que a última é o altar.

No caso de se optar pelas seis ânforas, as mesmas usadas na Quaresma serão, depois, rodadas, de forma a continuar a caminhada no Tempo Pascal, mudando apenas a inscrição ou descrição da fonte da alegria.
A última ânfora não aparece, materializada, no Tríduo Pascal e na Oitava da Páscoa, nem no final da caminhada, no Pentecostes, porque verdadeiramente a sétima fonte (a fonte verdadeira) será sinalizada, num caso e noutro, no altar da Eucaristia, com a simples descrição numa ânfora (em cartolina ou em outro material mais consistente, com a forma de uma ânfora).

Na ânfora, levada na procissão de entrada, ou colocada diante do altar no momento da Preparação dos dons (com ou sem procissão de oferendas), poderão colocar-se os cartões ou pergaminhos a distribuir no final da celebração pelos fiéis.

2. Os papiros (ou cartões) dentro das seis ânforas e os seus conteúdos

Os «papiros» podem formatar-se de forma mais modesta ou requintada, conforme os recursos. Que podem os fiéis encontrar descritos nos papiros, guardados nas seis ânforas (ou na única ânfora), para depois recolherem no seu cântaro familiar? Encontrarão a proposta para o fortalecimento ou renovação da sua vida cristã (na Quaresma) e a proposta para a missão (no Tempo Pascal). Assim, resumidamente e, sem esquecer a realidade nem cercear a criatividade de cada comunidade, sugerimos que os diversos grupos pastorais elaborem os respetivos materiais para cada semana".


IN: DIOCESE DO PORTO

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