sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

"Festa das Cinco chagas do Senhor"

Hoje primeira sexta feira do mês, consagração ao Sagrado Coração de Jesus, não só neste dia, mas todos os dias. 

Em 1675, Cristo apareceu à religiosa francesa Santa Margarida Maria de Alacoque para lhe dar uma mensagem de misericórdia e conversão.
Jesus lhe disse: “Eu te prometo, na excessiva misericórdia do meu Coração, que seu amor omnipotente concederá a todos aqueles que comunguem nas primeiras sexta-feiras do mês por nove meses seguidos, a graça da penitência final: não morrerão na minha desgraça, nem sem receber os Sacramentos, e meu Divino Coração será seu refúgio naquele último momento

 Hoje dia 7 de fevereiro  Festa das Cinco Chagas do Senhor


Nota Histórica
O culto das Cinco Chagas do Senhor, isto é, as feridas que Cristo recebeu na cruz e manifestou aos Apóstolos depois da ressurreição, foi sempre uma devoção muito viva entre os portugueses, desde os começos da nacionalidade. São disso testemunho a literatura religiosa e a onomástica referente a pessoas e instituições. Os Lusíadas sintetizam (I, 7) o simbolismo que tradicionalmente relaciona as armas da bandeira nacional com as Chagas de Cristo. 
Assim, os Romanos Pontífices, a partir de Bento XIV, concederam para Portugal uma festa particular, que ultimamente veio a ser fixada neste dia.

ORAÇÃO COLECTA
Deus de infinita misericórdia,
que por meio do vosso Filho Unigénito, pregado na cruz, quisestes salvar todos os homens, concedei-nos que, venerando na terra as suas santas Chagas, mereçamos gozar no Céu o fruto redentor do seu Sangue.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

EVANGELHO Jo 19, 28-37
«Hão-de olhar para Aquele que trespassaram»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo,
sabendo que tudo estava consumado
e para que se cumprisse a Escritura,
Jesus disse:
«Tenho sede».
Estava ali um vaso cheio de vinagre.
Prenderam a uma vara uma esponja embebida em vinagre
e levaram-Lha à boca.
Quando Jesus tomou o vinagre, exclamou:
«Tudo está consumado».
E, inclinando a cabeça, expirou.
Por ser a Preparação da Páscoa,
e para que os corpos não ficassem na cruz durante o sábado
– era um grande dia aquele sábado –
os judeus pediram a Pilatos
que se lhes quebrassem as pernas e fossem retirados.
Os soldados vieram e quebraram as pernas ao primeiro,
depois ao outro que tinha sido crucificado com ele.
Ao chegarem a Jesus, vendo-O já morto,
não Lhe quebraram as pernas,
mas um dos soldados trespassou-Lhe o lado com uma lança,
e logo saiu sangue e água.
Aquele que viu é que dá testemunho
e o seu testemunho é verdadeiro.
Ele sabe que diz a verdade,
para que também vós acrediteis.
Assim aconteceu para se cumprir a Escritura, que diz:
«Nenhum osso lhe será quebrado».
Diz ainda outra passagem da Escritura:
«Hão-de olhar para Aquele que trespassaram».
Palavra da salvação.

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