Hoje primeira sexta feira do mês, consagração ao Sagrado Coração de Jesus, não só neste dia, mas todos os dias.
Em 1675, Cristo apareceu à religiosa francesa Santa Margarida Maria de Alacoque para lhe dar uma mensagem de misericórdia e conversão.
Jesus lhe disse: “Eu te prometo, na excessiva misericórdia do meu Coração, que seu amor omnipotente concederá a todos aqueles que comunguem nas primeiras sexta-feiras do mês por nove meses seguidos, a graça da penitência final: não morrerão na minha desgraça, nem sem receber os Sacramentos, e meu Divino Coração será seu refúgio naquele último momento”
Hoje dia 7 de fevereiro Festa das Cinco Chagas do Senhor
Nota Histórica
O culto das Cinco Chagas do Senhor, isto é, as feridas que Cristo recebeu na cruz e manifestou aos Apóstolos depois da ressurreição, foi sempre uma devoção muito viva entre os portugueses, desde os começos da nacionalidade. São disso testemunho a literatura religiosa e a onomástica referente a pessoas e instituições. Os Lusíadas sintetizam (I, 7) o simbolismo que tradicionalmente relaciona as armas da bandeira nacional com as Chagas de Cristo.
Assim, os Romanos Pontífices, a partir de Bento XIV, concederam para Portugal uma festa particular, que ultimamente veio a ser fixada neste dia.
ORAÇÃO COLECTA
Deus de infinita misericórdia,
que por meio do vosso Filho Unigénito, pregado na cruz, quisestes salvar todos os homens, concedei-nos que, venerando na terra as suas santas Chagas, mereçamos gozar no Céu o fruto redentor do seu Sangue.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
EVANGELHO Jo 19, 28-37
«Hão-de olhar para Aquele que trespassaram»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo,
sabendo que tudo estava consumado
e para que se cumprisse a Escritura,
Jesus disse:
«Tenho sede».
Estava ali um vaso cheio de vinagre.
Prenderam a uma vara uma esponja embebida em vinagre
e levaram-Lha à boca.
Quando Jesus tomou o vinagre, exclamou:
«Tudo está consumado».
E, inclinando a cabeça, expirou.
Por ser a Preparação da Páscoa,
e para que os corpos não ficassem na cruz durante o sábado
– era um grande dia aquele sábado –
os judeus pediram a Pilatos
que se lhes quebrassem as pernas e fossem retirados.
Os soldados vieram e quebraram as pernas ao primeiro,
depois ao outro que tinha sido crucificado com ele.
Ao chegarem a Jesus, vendo-O já morto,
não Lhe quebraram as pernas,
mas um dos soldados trespassou-Lhe o lado com uma lança,
e logo saiu sangue e água.
Aquele que viu é que dá testemunho
e o seu testemunho é verdadeiro.
Ele sabe que diz a verdade,
para que também vós acrediteis.
Assim aconteceu para se cumprir a Escritura, que diz:
«Nenhum osso lhe será quebrado».
Diz ainda outra passagem da Escritura:
«Hão-de olhar para Aquele que trespassaram».
Palavra da salvação.