quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021
DIOCESE DO PORTO | CAMINHADA DA QUARESMA À PÁSCOA DE 2021 TODOS FAMÍLIA, TODOS IRMÃOS: TODOS JUNTOS NA ARCA DA ALIANÇA
terça-feira, 9 de fevereiro de 2021
Igreja/Sociedade: Vaticano propõe «revolução» para devolver os idosos a um ambiente doméstico
– O Vaticano defende, num documento divulgado hoje, uma “revolução” na forma de tratar os idosos, devolvendo os mais velhos a um ambiente doméstico e familiar, após a pandemia.
domingo, 7 de fevereiro de 2021
"AINDA A «JORNADA DE CAFARNAUM», E JOB, O HOMEM QUE DÓI" - V domingo TC 07-02-2021
1. Aí está diante de nós o Evangelho do Domingo V do Tempo Comum, Marcos 1,29-39, no seguimento imediato da proclamação feita no Domingo passado (Marcos 1,21-28). De madrugada a madrugada. Depois de entrarem [Jesus e os seus discípulos; ninguém como Marcos vincula Jesus aos seus discípulos] em Cafarnaum, na manhã de sábado entra Jesus na sinagoga de Cafarnaum e ensinava (Marcos 1,21). Ei-los agora que saem [Jesus e os seus discípulos: verbo no plural] da sinagoga, e entram na casa de Simão e de André (Marcos 1,29). Trata-se de um «relato de começo». Saindo da casa antiga, entram, uns 30 metros a sul, na casa nova, de Pedro. A sogra de Simão está deitada com febre. Jesus segura-lhe (kratéô) na mão (Marcos 1,31), expressão lindíssima que indica no Antigo Testamento o gesto protetor com que Deus protege o orante (Salmo 73,23), Israel (Isaías 41,13), o seu servo (Isaías 42,6). E a sogra de Simão «levantou-se» (êgeírô), verbo da ressurreição, e pôs-se a servi-los (diêkónei: imperfeito de diakonéô) de forma continuada, como indica o uso do verbo no imperfeito. A sogra de Simão é uma das sete mulheres que, nos Evangelhos, «servem» Jesus e os outros. Ela é bem a figura da comunidade cristã nascente, que passa da escravidão à liberdade, da morte à vida, gerada, protegida, guardada e edificada por Jesus no lugar seguro da casa de Pedro.
2. À tardinha, já sol-posto, primeiro dia da semana [o dia muda com o pôr do sol], toda a cidade de Cafarnaum está reunida diante da porta daquela casa, para ouvir Jesus e ver curados por Ele os seus doentes. Note-se que os demónios continuam impedidos de falar, exatamente porque sabiam quem Ele era (Marcos 1,34). Pode parecer estranho este silenciamento de quem sabe! Mas é exatamente para ficar claro que acreditar em Jesus não é isolar uma definição exata de Jesus, mas aderir a Ele e à sua maneira de viver. E este afazer é trabalho nosso, não dos demónios.
3. Na madrugada do mesmo primeiro dia da semana, muito cedo, de madrugada a madrugada, tendo-se levantado (anístêmi), outra prolepse da madrugada da Ressurreição que já se avista no horizonte, Jesus sai sozinho para rezar (Marcos 1,35), mas os discípulos correm logo a procurá-lo para o trazer de volta a Cafarnaum, pois, dizem eles, todas as pessoas o querem ver e ter. Ninguém o quer perder (Marcos 1,36-37).4. Mas Jesus desconcerta os seus discípulos, e abre-lhes já os futuros caminhos da missão: «VAMOS, diz Jesus, a outros lugares, às aldeias vizinhas, para que TAMBÉM (kaí usado adverbialmente) ali ANUNCIE (kêrýssô) o Evangelho» (Marcos 1,38). Importante e intenso dizer. ANUNCIAR, verbo grego kêrýssô, é todo o afazer de Jesus, enche por completo o seu programa e o seu caminho. Ora, ANUNCIAR, kêrýssô, é dizer em voz alta a MENSAGEM que outro nos encarregou de transmitir. Aqui, o outro é Deus. Jesus é, então, o MENSAGEIRO de Deus. O ANUNCIADOR, o MENSAGEIRO, não fala em seu próprio nome, não emite opiniões. Fala em nome de Deus.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2021
"ALTA FIDELIDADE" - Festa da Apresentação do Senhor -02-02-2021
Encanta-te e louva o Senhor!
"1. A Igreja Una e Santa celebra no dia 2 de Fevereiro, quarenta dias depois do Natal, a Festa da Apresentação do Senhor, que as Igrejas do Oriente conhecem por Festa do Encontro (Hypapantê) e dos Encontros: Encontro de Deus com o seu Povo agradecido, mas também de Maria, de José e de Jesus com Simeão e Ana. Também connosco.
2. Quarenta dias depois do seu nascimento, sujeito à Lei (Gálatas 4,4), Jesus, como filho varão primogénito, é apresentado a Deus, a quem, sempre segundo a Lei de Deus, pertence. De facto, o Livro do Êxodo prescreve que todo o filho primogénito, macho, quer dos homens quer dos animais, é pertença de Deus (Êxodo 13,11-13), bem como os primeiros frutos dos campos (Deuteronómio 26,1-10).
3. É assim que, para cumprir a Lei de Deus, quarenta dias depois do seu nascimento, Jesus é levado pela primeira vez ao Templo, onde, também pela primeira vez, se deixa ver como a Luz do mundo e a nossa esperança.
4. O Evangelho a escutar, amar e admirar é Lucas 2,22-40. Compõe a cena um velhinho chamado Simeão, nome que significa «Escutador», que vive atentamente à escuta, em Hi-Fi, alta-fidelidade, alta frequência, alta definição, amor novo, e que o Evangelho apresenta como um homem justo e piedoso, que esperava a consolação de Israel. Ora, esse velhinho que vivia à espera e à escuta, com extremosa atenção e coração vigilante, veio ao Templo sob o impulso do Espírito (en tô pneúmati). Fica aqui declarada a qualidade da energia e da alegria que move o velho e querido Simeão: não é movido a carvão, nem a água, nem a vento, nem a petróleo e seus derivados, nem a eletricidade, nem sequer a energia nuclear. Simeão é movido pelo Espírito Santo. Maneira novíssima de viver, pausa e bemol na nossa impetuosidade, na nossa vontade de aparecer e de fazer, pausa e bemol nos nossos protagonismos, expansionismos e vontade de poder. Falamos quase sempre antes do tempo, e não chegamos a dar lugar à suave voz do Espírito. Na verdade, adverte-nos Jesus: «Não sois vós que falais, mas o Espírito Santo» (Marcos 13,11; cf. Mateus 10,20; Lucas 12,12). Portanto, por paradoxal que pareça, é urgente esperar! Regressemos, pois, à beleza de Simeão. Ao ver aquele Menino, recebeu-o carinhosamente nos braços. Por isso, os Padres gregos dão a Simeão o título belo de Theodóchos [= «recebedor de Deus»]. É então que Simeão entoa o canto feliz do entardecer da sua vida, um dos mais belos cantos que a Bíblia regista: «Agora, Senhor, podes deixar o teu servo partir em paz, porque os meus olhos viram a tua salvação, que preparaste diante de todos os povos, Luz que vem iluminar as nações e glória do teu povo, Israel!» (Lucas 2,29-32).
5. E, na circunstância, também uma velhinha chegou carregada de Graça e de Esperança. Chamava-se Ana, que significa «Graça». É dita «Profetisa», isto é, que anda, também ela, sintonizada em Hi-Fi, alta-fidelidade, com a Palavra de Deus escutada, vivida e anunciada. Diz ainda o texto que era filha de Fanuel, nome que significa «Rosto de Deus»
Liturgia: Vaticano publica novas orientações sobre a celebração de Santa Marta, Maria e Lázaro
quinta-feira, 21 de janeiro de 2021
"Suspensão celebrações «públicas» da Missa a partir de 23 de janeiro"
Comunicado da Conferência Episcopal Portuguesa
sábado, 16 de janeiro de 2021
"VINDE E VEDE" II Domingo TC 17-01-2021
2. Seja qual for o perfil adotado, deparamo-nos sempre com a verdadeira identidade de Jesus, na sua verdade e simplicidade. O «Cordeiro» é manso e dócil, e Jesus não vem ter connosco com um fulgor que cega ou um poder que esmaga. Vem como quem ama e serve com radical humildade e mansidão. Entenda-se bem ainda que este Cordeiro é de Deus, pertence a Deus, é Deus o seu pastor (cf. Salmo 22).
sexta-feira, 15 de janeiro de 2021
Solidariedade: Estudo alerta para impacto do envelhecimento na sociedade portuguesa
quinta-feira, 14 de janeiro de 2021
Covid-19: Conferência Episcopal determina suspensão de Batismos, Crismas e Matrimónios, face a «gravíssima situação» da pandemia (c/áudio)
sexta-feira, 8 de janeiro de 2021
Vaticano: Papa recebeu presidência da Conferência Episcopal Portuguesa e evocou impacto da pandemia
Vaticano: Papa recebeu presidência da Conferência Episcopal Portuguesa e evocou impacto da pandemia: Cidade do Vaticano, 08 jan 2021 (Ecclesia)
domingo, 27 de dezembro de 2020
Vaticano: Papa convoca ano especial dedicado à família
sexta-feira, 25 de dezembro de 2020
"Há dois mil anos deus sonhou e foi Natal em Belém. Sonha também"
E foi
Natal em Belém.
Sonha também.
Se o jumento corou
E o boi se ajoelhou,
Não deixes tu de orar também.
A notícia ecoou nos campos de Belém.
Com o celeste recital que ali se deu,
O céu ficou ao léu,
A terra emudeceu de espanto,
E os pastores dançaram tanto, tanto,
Que até os mansos animais entraram nesse canto.
Isaías 1,3 antecipou a cena,
E gravou com o fulgor da sua pena
O manso boi e o pacífico jumento
Comendo as flores de açucena da vara de José sentado ao lume,
E bafejando depois suavemente o Menino de perfume.
Enquanto os meigos animais vão comer à mão do dono,
O meu povo, diz Deus, não me conhece, e perde-se nos buracos de ozono.
Vem, Menino!
E quando vieres para a tua doirada sementeira,
Que logo cresce e se faz messe (João 4,35),
Quando assobiares às boieiras,
Chama também por mim,
Diz bem alto o meu nome,
Vamos os dois para o campo e para a eira,
E enche-me de fome de um amor como o teu,
Pequenino e enorme.
quinta-feira, 24 de dezembro de 2020
"Hoje sabereis que o Senhor vem" Missa da vigília (manhã)
segunda-feira, 21 de dezembro de 2020
«O que foi que levou a sentir o conflito como algo normal no mundo?»: Mensagem do papa para o Dia Mundial da Paz
“A cultura do cuidado como percurso de paz” é o tema da mensagem para o 54.º Dia Mundial da Paz, que se assinala a 1 de janeiro, na qual o papa sublinha que os recursos gastos em armas «poderiam ser utilizados para prioridades mais significativas», pede medidas para garantir o acesso às vacinas contra a Covid-19 «a todos aqueles que são mais pobres e mais frágeis», e acentua que é imprescindível dar protagonismo às mulheres.
«O que foi que levou a sentir o conflito como algo normal no mundo? E, sobretudo, como converter o nosso coração e mudar a nossa mentalidade para procurar verdadeiramente a paz na solidariedade e na fraternidade?», questiona Francisco, que sugere que se tome a decisão «corajosa» de criar fundo mundial com o dinheiro gasto em despesas militares «para poder eliminar a fome e contribuir para o desenvolvimento dos países mais pobres».
Dois meses após a publicação da encíclica “Todos irmãos”, o papa lança um apelo ao mundo: «Não cedamos à tentação de nos desinteressarmos dos outros, especialmente dos mais frágeis, não nos habituemos a desviar o olhar, mas empenhemo-nos cada dia concretamente por «formar uma comunidade feita de irmãos que se acolhem mutuamente e cuidam uns dos outros».