Lembras-te?
"-Pelo sinal da cruz diálogo de abertura ! A Paz do Senhor....
MAS LOGO DE SEGUIDA!
«Para celebrarmos dignamente os santos mistérios, reconheçamos que somos pecadores». Que palavra desencorajadora para quem acaba de entrar na igreja!
Estará bem situada nesta fase dos primeiros contactos, de exploração hesitante do terreno?
Sem dúvida. Primeiro, porque não está isolada; É logo seguida de uma palavra de perdão e misericórdia.
O objetivo é, aliás, preparar-nos «para celebrarmos dignamente os santos mistérios».
Neste momento é nos, assegurado que Deus não nos vai deixar muito tempo no nosso pecado:
- Descobre-nos logo o horizonte na celebração dos seus mistérios.
Há uma saída do túnel da culpa para a luz dos «santos mistérios». Além disso, é uma questão de verdade:
Porque é verdade que somos pecadores e que Deus é santo.
Um diálogo de amor, deve sempre partir da verdade.
Estar ancorado na verdade é a atitude fundamental de toda a vida cristã.
É por isso que a missa começa assim com o abrir do coração para confessar a culpa, pedir perdão e receber o perdão!
MAS
De repente, a atmosfera de penitência dá lugar a uma alegria exuberante, com «Glória a Deus».
Tudo parece sofrer uma reviravolta.
Recordemos que no final de todas as parábolas da misericórdia de Lucas, aparece este refrão:
«Haverá mais alegria no Céu por um só pecador que se converte do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento»
O «Glória» da missa faz as vezes de «canto de reconciliação». Ele celebra a aproximação entre o céu e a terra («nas alturas [...] na terra »), entre Deus e o homem («Glória a Deus [...] paz aos homens»).
O hino começa com o motivo da «complacência de Deus», do seu amor terno e da sua misericórdia para com todos os homens.
No centro, há o hino a Cristo-Redentor: «Vós, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós, que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica
[…] Só Vós sois o Santo […]»."
IN: Revista mensagem 420
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