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Neste IV Domingo da Quaresma, a Liturgia nos propõe o Evangelho de São João 3,14-21
Cidade do Vaticano - Padre Nilo Luza, paulino
O Evangelho deste domingo faz parte do diálogo de Jesus com Nicodemos. Inicia-se com a menção à serpente que Moisés levantou no deserto para salvar as pessoas mordidas por alguma cobra. Assim também, - diz - é necessário que o Filho do Homem seja levantado entre o céu e a terra, para que todos os que creem nele tenham vida plena.
Jesus é apresentado como Fonte de Vida e norma de conduta para o ser humano.
O maior gesto de amor do Pai foi enviar seu Filho ao mundo para que todos tenham vida. Ele não veio para condenar, mas para salvar. Por isso, devemos olhar a Cruz e crer no Crucificado, presença visível do amor de Deus. Crer em Jesus é mais do que um ato intelectual: é aceitar com fé a mensagem que brota da cruz.
Por sua opção em favor da humanidade mais frágil, Jesus acabou morrendo na cruz como um marginal ou criminoso. Ele não quis poupar a sua vida; pelo contrário, a entregou para que, sob seu exemplo, não nos fechássemos em nosso egoísmo, buscando salvar a nós mesmos, mas para que pudéssemos compartilhar do sofrimento de tantos irmãos e irmãs, sobretudo com os que se encontram nas “periferias existenciais”. Somente como pessoas generosas, capazes de amar até à doação da própria vida, podemos construir uma sociedade nova.
Jesus não veio para julgar, tampouco para condenar a humanidade. Seu exemplo demonstra como devemos viver, para que todos tenham vida em plenitude. Cabe a cada um de nós tomar a própria decisão: estar com Jesus, em favor da vida, ou contra Ele, em favor da morte.
Jesus é a Luz que veio ao mundo para iluminar o nosso caminho e o comportamento do ser humano. Ela nos coloca diante da bondade ou da maldade da pessoa. Cabe a nós a escolha! Ela é sinal de vida em oposição às trevas, que são sinais de morte. As trevas são a ideologia opressora que sufoca a vida humana e muitos optam por ela. Logo, optemos pela luz!"
IN: Vaticannews.va
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