sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Amazónia: Bispos da América Latina pedem intervenção «urgente» para travar catástrofe com «proporções planetárias»

Imagem Lusa
Amazónia: Bispos da América Latina pedem intervenção «urgente» para travar catástrofe com «proporções planetárias»: Bogotá, 23 ago 2019 (Ecclesia)

– Os bispos da América Latina emitiram um comunicado conjunto sobre a situação dos incêndios que estão a devastar a Amazónia.
No documento, publicado na página online do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM), que representa a Igreja Católica em 22 países daquele território, os responsáveis católicos expressa a sua “preocupação com a gravidade desta tragédia”, com “proporções planetárias”.
Os membros do CELAM apelam a uma intervenção “urgente” da parte “dos governos dos países amazónicos, em especial do Brasil e da Bolívia”, e também da “Comunidade Internacional e das Nações Unidas”, para que “se tomem medidas sérias para salvar aquele pulmão do mundo”. “O que está a acontecer na Amazónia não tem apenas um impacto local, ou mesmo regional, mas tem um alcance global. Se a Amazónia sofre, o mundo sofre”, frisam os bispos católicos da América Latina. Recorde-se que para o mês de outubro está marcado um Sínodo dos Bispos da Igreja Católica precisamente dedicado à Amazónia, e centrado em grande medida na questão da proteção do meio-ambiente e das comunidades indígenas. Para o CELAM, a “esperança” que advinha da proximidade desse encontro “está manchada pela dor desta tragédia natural”. Aqueles responsáveis citam o ‘instrumento de trabalho’ que já foi desenvolvido, com as linhas orientadoras do Sínodo, e que recorda que “a floresta amazónica, de importância vital para o planeta”, vive “uma crise profunda” motivada pela mão “humana” e que tem na sua base a “cultura do descarte”. Ao mesmo tempo, os bispos latino-americanos retomam as palavras do Papa Francisco para apelar “a todos os que ocupam posições de responsabilidade, no campo económico, político e social” e a “todos os homens e mulheres de boa vontade”, para que se afirmem como “guardiões da Criação”.
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