quarta-feira, 16 de março de 2016
sábado, 12 de março de 2016
V Domingo da Quaresma - Portal dos Dehonianos
A liturgia de hoje fala-nos (outra vez) de um Deus que ama e cujo amor nos desafia a ultrapassar as nossas escravidões para chegar à vida nova, à ressurreição.
A primeira leitura apresenta-nos o Deus libertador, que acompanha com solicitude e amor a caminhada do seu Povo para a liberdade. Esse “caminho” é o paradigma dessa outra libertação que Deus nos convida a fazer neste tempo de Quaresma e que nos levará à Terra Prometida onde corre a vida nova.
A segunda leitura é um desafio a libertar-nos do “lixo” que impede a descoberta do fundamental: a comunhão com Cristo, a identificação com Cristo, princípio da nossa ressurreição.
O Evangelho diz-nos que, na perspectiva de Deus, não são o castigo e a intolerância que resolvem o problema do mal e do pecado; só o amor e a misericórdia geram activamente vida e fazem nascer o homem novo. É esta lógica – a lógica de Deus – que somos convidados a assumir na nossa relação com os irmãos. Portal dos Dehonianos
A primeira leitura apresenta-nos o Deus libertador, que acompanha com solicitude e amor a caminhada do seu Povo para a liberdade. Esse “caminho” é o paradigma dessa outra libertação que Deus nos convida a fazer neste tempo de Quaresma e que nos levará à Terra Prometida onde corre a vida nova.
A segunda leitura é um desafio a libertar-nos do “lixo” que impede a descoberta do fundamental: a comunhão com Cristo, a identificação com Cristo, princípio da nossa ressurreição.
O Evangelho diz-nos que, na perspectiva de Deus, não são o castigo e a intolerância que resolvem o problema do mal e do pecado; só o amor e a misericórdia geram activamente vida e fazem nascer o homem novo. É esta lógica – a lógica de Deus – que somos convidados a assumir na nossa relação com os irmãos. Portal dos Dehonianos
sexta-feira, 11 de março de 2016
domingo, 6 de março de 2016
sexta-feira, 4 de março de 2016
"24 horas com Jesus" - Adoração ao Santíssimo Sacramento 24horas
“Deus Rico em Misericórdia” Dias 4 e 5 de março na Igreja Jubilar de Cucujães
Escala:
19 às 20 h.: Eucaristia, anima o canto Grupo Rainha da Paz – Comunidade Paroquial.
20 às 21 h.: Acólitos, João Silva – Todos os Acólitos e suas Famílias.
21 às 22 h.: Esmeralda, Paróquia de Loureiro (Leiga consagrada, Franciscana,
Hospitaleira da Imaculada Conceição) – Irmandades e suasFamílias
22 às 23 h.: Grupo de Jovens “O Trilho” de Nogueira do Cravo – Jovens e Leigos da Boa Nova, suas Famílias e Conferências Vicentinas.
23 às 24 h.: Padre Zé Manel, Missionário da Boa Nova, Pároco de Vilar do Paraíso – Pastoral Familiar, Casais de Nª Sª, de Santa Maria, Casais
de Convívios Fraternos e suas Famílias.
24 às 01 h.: David Rocha da Comunidade Redentorista – Comunidade Paroquial.
01 às 02 h.: CNE, orienta: Chefe Paula Alves – CNE e suas Famílias.
02 às 03 h.: Gaudete – Jovens do Gaudete e suas Famílias.
03 às 04 h.: JUAC – Jovens do JUAC e suas Famílias.
04 às 05 h.: JMV – Jovens do JMV e suas Famílias.
05 às 06 h.: Ministros da Comunhão, orienta a Alzira Pinho – Ministros Extraordinários da Comunhão.
06 às 07 h.: Oficinas de Oração e Vida, orienta Sandra Pereira – Elementos das Oficinas de Oração e Vida e suas Famílias.
07 às 08 h.: Apostolado de Oração, orienta a Maria do Carmo – Todos os Associados do Apostolado da Oração e suas Famílias.
08 às 09 h.: Oblatos de S. Bento – Equipas Litúrgicas, Comissões Zeladoras, Sacristães e suas Famílias.
09 às 10 h.: Padre Pedro Jamba (Missionário de Nª Sª La-Salette) – Irmãs de São Vicente de Paulo, Comunidades Neo-Catecumenais e suas Famílias.
10 às 11 h.: Padre Eusébio (Missionário de Nª Sª La-Salette) – Auxiliares das Missões, Lar Santa Teresinha, Comunidades Familiares e suas Famílias.
11 às 12 h.: Crismandos, Sacramento da Reconciliação e Adoração ao Santíssimo –Todos os Crismandos e suas Famílias.
12 às 13 h.: Leitores, orienta o Resende – Leitores e suas Famílias.
13 às 14 h.: Sara Emília da Paróquia de Madail – Toda a Catequese do 1º ano e suas Famílias.
14 às 15 h.: Jovens da Paróquia de Oliveira de Azeméis, orienta a Ana Cândida – Toda a Catequese do 5º e 6º anos, suas Famílias e Catequistas.
15 às 16 h.: Grupo de Jovens “GPS” da Paróquia de São Roque, orienta o Prof. Miguel Costa – Toda a Catequese do 7º, 8º, 9º anos, suas Famílias e Catequistas.
16 às 17 h.: Equipa Coordenadora da Catequese Familiar – Catequese Familiar, toda a Catequese do 2º, 3º, 4º anos, suas Famílias e Catequistas.
17 às 18 h.: Missionários da Boa Nova, orienta o Padre Luís Vieira – Todos os Grupos do Secretariado da Juventude, Crismandos, toda a Catequese do 10º ano, suas Famílias e Catequistas, Jovens da Vigararia de Oliveira de Azeméis e São João da Madeira.
18 às 19 h.: MISSA JOVEM - Secretariado da Juventude, Crismandos, Equipa Vicarial da Vigararia de Oliveira de Azeméis e São João da Madeira e toda a Comunidade Paroquial.
(A ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO será orientada pela(s) pessoa(s) mencionada(s) na lista. Pretende ser um encontro pessoa com Deus, proporcionando, a partir da Palavra de Deus, momentos de reflexão, silêncio, canto e Oração pessoal.)
quarta-feira, 2 de março de 2016
VII parte "A Missa Caminho de Amor"
Já refletiste na oração feita pelo Celebrante após "Glória a Deus"?
"O Celebrante convida: Oremos - todos se conservam em silêncio por alguns instantes, tomando consciência de que estão na presença de Deus e formulando interiormente seus pedidos. Depois o sacerdote diz a oração que se costuma chamar de ‘coleta’, a qual a assembleia dá o seu assentimento com o ‘Amém’ final” (IGMR 32).
Dentro da oração da coleta podemos perceber os seguintes elementos: invocação, pedido e finalidade.
A oração coleta fecha a fase de «primeira atitude de contacto», em jeito de síntese. É o que significa alias o nome dessa oração da coleta, isto é, oração-recolha. Na coleta «recolhe-se».
Como?
Trata-se antes de mais de cada um na sua igreja unificar o seu coração para Deus e em Deus;
Porque, para progredir no caminho do diálogo e do amor, devemos ser levados à unidade no interior de nós mesmos.
Depois de nos termos conhecido mutuamente, vem o confronto ou o face a face.
(Recorda: Aproximamos-nos hesitantes de Deus no ritos iniciais, pedimos perdão, demos Glória a Deus, colocamos sobre o Altar a nossa vida na Oração da Coleta, agora vamos sentar, pois vamos ficar face a face com Deus que nos vai falar)
"É dar mais um passo na verdade. Deus dá-Se a conhecer na Bíblia e o homem(nós) escuta. (escutamos)
Depois o homem responde com respeito e temor, através do SALMO.
O homem não encontra, de facto, outra resposta satisfatória à Palavra de Deus senão esta palavra do próprio Deus.
Primeiro vem a leitura, depois a resposta. E este ritmo é retomado várias vezes
Normalmente, a liturgia dominical inclui três leituras:
- Primeira leitura, extraída do Antigo Testamento,
- Segunda leitura, dos Atos dos Apóstolos, do Apocalipse ou das cartas….
- O Evangelho Novo Testamento.
A Igreja (nós) responde:
- À primeira leitura, com um salmo,
- À segunda leitura, com o cântico de aclamação «Aleluia»;
- Ao Evangelho a homilia.
Durante as duas primeiras leituras está-se sentado, pode parecer, à primeira vista, uma atitude banal.
Mas não!
Sentar-se para ouvir já não é uma atitude muito habitual na nossa cultura.
Quantas pessoas dedicam ainda algum tempo a sentar-se para ouvir o outro?
Na relação do casal fala-se de um «dever de se sentar» um com o outro.
- Reservar algum tempo para se tornar vulnerável ao que o outro diz, deixá-lo exprimir-se.
O facto de se sentar é também um exercício na verdade"
IN: Revista mensagem 420
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
V Parte: "A Missa Caminho de Amor"
Lembras-te?
"-Pelo sinal da cruz diálogo de abertura ! A Paz do Senhor....
MAS LOGO DE SEGUIDA!
«Para celebrarmos dignamente os santos mistérios, reconheçamos que somos pecadores». Que palavra desencorajadora para quem acaba de entrar na igreja!
Estará bem situada nesta fase dos primeiros contactos, de exploração hesitante do terreno?
Sem dúvida. Primeiro, porque não está isolada; É logo seguida de uma palavra de perdão e misericórdia.
O objetivo é, aliás, preparar-nos «para celebrarmos dignamente os santos mistérios».
Neste momento é nos, assegurado que Deus não nos vai deixar muito tempo no nosso pecado:
- Descobre-nos logo o horizonte na celebração dos seus mistérios.
Há uma saída do túnel da culpa para a luz dos «santos mistérios». Além disso, é uma questão de verdade:
Porque é verdade que somos pecadores e que Deus é santo.
Um diálogo de amor, deve sempre partir da verdade.
Estar ancorado na verdade é a atitude fundamental de toda a vida cristã.
É por isso que a missa começa assim com o abrir do coração para confessar a culpa, pedir perdão e receber o perdão!
MAS
De repente, a atmosfera de penitência dá lugar a uma alegria exuberante, com «Glória a Deus».
Tudo parece sofrer uma reviravolta.
Recordemos que no final de todas as parábolas da misericórdia de Lucas, aparece este refrão:
«Haverá mais alegria no Céu por um só pecador que se converte do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento»
O «Glória» da missa faz as vezes de «canto de reconciliação». Ele celebra a aproximação entre o céu e a terra («nas alturas [...] na terra »), entre Deus e o homem («Glória a Deus [...] paz aos homens»).
O hino começa com o motivo da «complacência de Deus», do seu amor terno e da sua misericórdia para com todos os homens.
No centro, há o hino a Cristo-Redentor: «Vós, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós, que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica
[…] Só Vós sois o Santo […]»."
IN: Revista mensagem 420
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
IV Parte: "A Missa Caminho de Amor"
À sua maneira, dizem que não somos nós que decidimos reunir-nos.
É Outro quem nos chama.
Vamos à missa porque somos convidados .
Porque não fomos nós que amámos Deus — foi Ele que nos amou primeiro quando não fazíamos a menor ideia disso (cf. 1 Jo 4, 10).
A regra dos mosteiros estipula que «quando o sino toca, abandona-se tudo e vai-se...».
Para chegar a tempo?
Certamente.
Mas ainda mais para se exercitar várias vezes ao dia naquilo que constitui o cerne de qualquer vocação: «Deixando logo as redes, seguiram-n’O» (Mc 1, 18).
A missa começa pelo sinal da cruz:
todos juntos, fazemo-lo sobre todo o nosso corpo. Da cabeça ao coração e de um ombro ao outro.
todos juntos, fazemo-lo sobre todo o nosso corpo. Da cabeça ao coração e de um ombro ao outro.
É significativo que a missa começa assim, sob o sinal da cruz, e consagramo-nos ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
Isto quer dizer que a nossa reunião eucarística não é uma reunião amigável qualquer; nem tem por objetivo recarregar as nossas baterias.
Significa antes de mais, receber, deixar-nos revestir de Cristo: «Toda a nossa glória está na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo. N’Ele está a nossa salvação, vida e ressurreição. Por Ele fomos salvos e livres»
Assim, o céu entreabre-se e nós movemo-nos na alegria e na ternura do Batismo de Jesus: «Tu és o meu Filho muito amado». O que o Pai dizia então a Jesus, di-lo também a cada um de nós.
CELEBRANTE não é um animador vulgar, um animador mais ou menos competente e talentoso.
É CRISTO que Se cinge com a toalha para circular entre nós e para nos servir, como Jesus na Última Ceia.
Assim, o tom é dado logo a partir do início da celebração.
Pelo sinal da cruz diálogo de abertura
- Trata-se do diálogo de amor entre Deus e o homem, diálogo que se enceta lentamente, mas com toda a clareza: Deus vem até nós para nos elevar até Si."
domingo, 21 de fevereiro de 2016
sábado, 20 de fevereiro de 2016
Portal dos Dehonianos (II Domingo da Quaresma)
As leituras deste domingo convidam-nos a reflectir sobre a nossa “transfiguração”, a nossa conversão à vida nova de Deus; nesse sentido, são-nos apresentadas algumas pistas.
Portal dos Dehonianos
A primeira leitura apresenta-nos Abraão, o modelo do crente. Com Abraão, somos convidados a “acreditar”, isto é, a uma atitude de confiança total, de aceitação radical, de entrega plena aos desígnios desse Deus que não falha e é sempre fiel às promessas.
A segunda leitura convida-nos a renunciar a essa atitude de orgulho, de auto-suficiência e de triunfalismo, resultantes do cumprimento de ritos externos; a nossa transfiguração resulta de uma verdadeira conversão do coração, construída dia a dia sob o signo da cruz, isto é, do amor e da entrega da vida.
O Evangelho apresenta-nos Jesus, o Filho amado do Pai, cujo êxodo (a morte na cruz) concretiza a nossa libertação. O projecto libertador de Deus em Jesus não se realiza através de esquemas de poder e de triunfo, mas através da entrega da vida e do amor que se dá até à morte. É esse o caminho que nos conduz, a nós também, à transfiguração em Homens Novos.
Portal dos Dehonianos
III Parte "Só se pode conhecer a Missa com o coração"
"O que torna a missa cativante deve ser procurado mais deste lado do altar, nomeadamente no nosso coração, mais do que do outro lado da própria liturgia.
Não se produz nada de especial nalgumas celebrações que, no entanto, são entusiasmantes, intensas, cheias de calor. Isto tem a ver não com a estrutura externa das cerimónias, mas com a estrutura interna
da assembleia reunida.
Se há coisa evidente na Bíblia é que Deus não Se apressa a vir: Ele não Se precipita nem faz tudo ao mesmo tempo.
O tempo é o aliado fiel de Deus. Deus faz-se desejar, alias, é característica de todos os tipos de amor servirem-se do tempo como aliado e pedagogo.
O mesmo se passa com a missa, que prossegue calmamente até ao seu apogeu.
Poderíamos muito bem imaginar a priori que muito simplesmente nos reuníamos, consagrávamos
imediatamente o pão e o vinho, íamos comungar e acabávamos com uma breve ação de graças.
Teríamos o essencial, não é verdade?
É claro que sim, mas a missa não é um self-service para gente apressada deste género.
A celebração eucarística é uma ascensão paciente para a união com Deus no amor.
No caminho para o cume há quatro etapas a transpor:
A primeira é a do primeiro encontro:
O homem apresenta-se cheio de hesitações diante de Deus, tomando consciência de quem é e de quem é Deus.
É a liturgia de abertura, uma aproximação hesitante, uma troca de confiança «cativa-me!», dizia a raposa ao Principezinho:«Posso ir para o pé de ti?».
Vem então o momento do confronto e do face a face.
Na liturgia da Palavra, Deus interpela o homem através da sua palavra: expõe as suas exigências e dá a conhecer as suas promessas.
Pede também uma resposta. E a Igreja dá-Lhe essa resposta no:
salmo e na oração universal.
O terceiro momento é o da conversa coração a coração, a oração eucarística.
Aqui já não se prega, já não se ensina; aqui já não há palavra nem resposta. Já não há senão a linguagem de amor da oração, do coração a coração.
Já não há meditação; aqui uma única coisa: encontrar boa conexão e manter-se em sintonia."
O último momento é o auge do encontro:
A comunhão, poderia intitular-se «boca a boca» ou mesmo «corpo a corpo».
Porque aqui tocamos no próprio Corpo do Senhor e Ele próprio toca no nosso: comemos o seu Corpo
A missa segue simplesmente o caminho do amor:
- conhecer-se;
- confrontar-se;
- falar coração a coração, «tornar-se uma só carne».
IN Revista Mensagem
A comunhão, poderia intitular-se «boca a boca» ou mesmo «corpo a corpo».
Porque aqui tocamos no próprio Corpo do Senhor e Ele próprio toca no nosso: comemos o seu Corpo
A missa segue simplesmente o caminho do amor:
- conhecer-se;
- confrontar-se;
- falar coração a coração, «tornar-se uma só carne».
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
II parte -"Só se pode percebe a Missa com o coração"
"A abordagem da missa pode fazer-se pela inteligência; podemos fazer perguntas intelectuais:
- Como se desenrola a missa?
- Qual é a missa?
- Qual é a sua origem?
- Que significam os ritos e os textos da missa?
Estas são perguntas que se referem ao «como» da missa e, são perfeitamente justificadas.
Todavia, mesmo se todas as perguntas deste tipo tivessem tido uma resposta concludente, isso não seria garantia de que se tivesse percebido a missa.
Só se pode perceber a missa com o coração isto é quando se começa a ficar afeiçoado a ela.
A parte do «como», há o «porquê» da missa.
A resposta aqui é ao mesmo tempo simples e difícil:
A missa existe porque Deus nos ama e, por conseguinte, quer habitar entre nós, e encontrar-nos no Seu Filho crucificado, morto e ressuscitado.
A Eucaristia é o mistério do amor de Deus por nós, o mistério da sua Aliança ultima e definitiva
Esta Aliança de amor (e de perdão) começou há muito tempo entre Deus e os homens.
Deus já tinha concluído desde logo uma aliança com Noé; mais tarde, com Abraão; depois, com Moisés no Sinai.
Mas continuamente o homem voltava aos seus compromissos terrenos e tornava-se infiel, mas sonhavam com uma aliança que já não fosse inscrita em tábuas de pedra, mas sim no coração, uma aliança que não pudesse ser quebrada.
Na Última Ceia, Jesus declara que essa Aliança indissolúvel está doravante presente no seu Sangue derramado na cruz.
É o que ouvimos em todas as missas na consagração do vinho. Podemos reunir um grande número de informações sobre a Eucaristia, dissecar toda a liturgia da missa, preparar celebrações soberbas, torná-las transparentes, atender aos pormenores mais ínfimos que, ainda assim a verdadeira compreensão da missa não viria automaticamente, porque é do domínio do coração:
- só se percebe a missa se se a amar."
IN Revista Mensagem
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
"Só se pode perceber a Missa com o coração"
"Só se pode perceber a missa com o coração, isto é, quando se começa a ficar afeiçoado a ela.» «O afeto é o sentimento forte e persistente que liga pela confiança reconhecida e retribuída.»
Ouvimos dizer muitas vezes – sobretudo aos jovens: «Eu ia à missa, mas não percebo grande coisa do que lá se passa, para não dizer que não percebo nada». e é muitas vezes a tradução exata de algo muito preciso.
Sabe-se pouco no que se refere à missa.
E não admira.
Pensemos nos discípulos de Emaús:
Não tinham todos os requisitos necessários para reconhecer Jesus na fração do pão?
A sua memória ainda estava fresca pela recordação de tudo o que tinha acontecido a Jesus na semana anterior; tinham toda a sua cultura judaica; mas, sobretudo, eram grandes a sua fé, a sua esperança, a sua caridade.
E, contudo, também eles precisaram de tempo para perceber; tiveram de fazer perguntas ao estranho que encontraram no caminho; escutaram, hesitaram, ofereceram a hospitalidade insistiram e, só no fim, reconheceram."
Vamos refletir e amanha continuamos....
IN Revista Mensagem
Subscrever:
Mensagens (Atom)