segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Catequese e Eucaristia

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Notas sobre a catequese litúrgica e a participação das crianças na Liturgia

Não apresentando soluções, algumas pistas gerais para a participação das crianças nas celebrações litúrgicas da comunidade:

A repetição não é apenas uma coisa que se tem de suportar: é uma exigência! A Liturgia é um agir ritual, o que implica sempre repetição. Não é a repetição que cansa, mas a falta de motivação... As crianças têm necessidade da repetição: seguem diariamente os mesmos "rituais", o que lhes dá segurança.O que gostam, não se importam nada de repetir (e veêm 10 vezes o mesmo desenho animado, leêm 20 vezes a mesma história...). Também na celebração litúrgica, é pela celebração que a criança cria segurança na sua participação, sabe o que deve fazer, sente como seus os comportamentos e atitudes, canta...

Valorizar o canto. A música e o canto são elementos fundamentais da festa. Ora, as crianças são particularmente sensíveis ao ambiente festivo. Motivar as crianças para a participação pelo canto exige cuidados especiais a quem faz a escolha: por exemplo, exige que as aclamações (Aleluia, Santo) não mudem constantemente, para que elas possam aprender a melodia e participar de facto.

A participação da criança é eminentemente activa. A criança tem necessidade de estar activa para poder participar. Isso implica que lhe sejam dadas tarefas muito precisas, que se valorizem os movimentos (inserindo-as nas procissões, por exemplo). , Mas participação activa não significa estar sempre a mexer: é fundamental motivar as crianças para a escuta para as atitudes corporais (de pé, sentados, de joelhos); por vezes, propor-lhes algum gesto concreto (erguer os braços, por exemplo).

Determinante é o testemunho dos adultos presentes. A religiosidade da criança tende a ser imitativa. Mas a criança intui se os adulto participam convictamente ou representam um papel, sem grande convicção. Uma assembleia que participa, ajuda as crianças a participar; uma assembleia que "assiste", desmotiva...

Uma dica final: a preparação é fundamental! Preparar bem uma celebração com crianças é decisivo. A evitar são os extremos: fazer um "ensaio" de tal modo exaustivo de tudo, que as crianças já vão cansadas para a celebração; ou deixar tudo à inspiração momentânea e à espontaneidade, deixando as crianças completamente dispersas e "perdidas"...

IN: Catequese e celebração de fé - (Artigo do P. Carlos Cabecinhas) Diocese Leiria Fàtima

domingo, 11 de novembro de 2018

1ª Parte - Catequese sobre a Eucaristia - Papa Francisco

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Nas próximas catequeses gostaria de responder a algumas perguntas importantes sobre a Eucaristia e a Missa, a fim de redescobrir, ou descobrir, como o amor de Deus resplandece através deste mistério da fé.

O Concílio Vaticano II foi fortemente animado pelo desejo de levar os cristãos a compreender a grandeza da fé e a beleza do encontro com Cristo. Por este motivo era necessário antes de mais realizar, com a ajuda do Espírito Santo, uma adequada renovação da Liturgia, porque a Igreja vive continuamente dela e renova-se graças a ela.
(...)
A Eucaristia é um acontecimento maravilhoso no qual Jesus Cristo, nossa vida, se faz presente. Participar na Missa «é viver outra vez a paixão e a morte redentora do Senhor. É uma teofania: o Senhor torna-se presente no altar para ser oferecido ao Pai pela salvação do mundo» (Homilia, Santa Marta, 10 de fevereiro de 2014).

O Senhor está ali connosco, presente.
Muitas vezes nós vamos ali, olhamos para as coisas, falamos entre nós enquanto o sacerdote celebra a Eucaristia... e não celebramos ao lado d’Ele.
 Mas é o Senhor!
 Se hoje viesse aqui o Presidente da República ou qualquer pessoa muito importante do mundo, certamente todos estaríamos perto dela, e gostaríamos de a saudar.

 Mas repara: quando tu vais à missa, o Senhor está lá! E tu distrais-te. É o Senhor! Devemos pensar nisto.
“Padre, mas as missas são tediosas"
 — “Que dizes, o Senhor é tedioso?"
 — Não, a Missa não, os sacerdotes"
 — "Ah, que os sacerdotes se convertam, mas é o Senhor quem está ali!”. Está claro?
Não o esqueçais. «Participar na Missa é como viver outra vez a paixão e a morte redentora do Senhor».

Procuremos agora fazer-nos algumas perguntas simples.
Por exemplo, por que fazemos o sinal da cruz e o ato penitencial no início da Missa? E aqui gostaria de fazer outro parêntese.
Vistes como fazem as crianças o sinal da cruz?
Não se sabe o que fazem, se é o sinal da cruz ou um desenho. Fazem assim [o Papa fez um gesto desajeitado].

 É preciso ensinar bem às crianças a fazer o sinal da cruz. Assim começa a Missa, assim começa a vida, assim começa o dia. Isto significa que somos remidos com a cruz do Senhor.
Olhai para as crianças e ensinai-lhes a fazer bem o sinal da cruz.

E aquelas Leituras, na Missa, porque se fazem?
Por que se lêem ao domingo três Leituras e nos outros dias duas?
Por que estão ali, o que significa a Leitura da Missa?
Por que se lêem e o que têm a ver?
Ou então, por que a um certo ponto o sacerdote que preside à celebração diz: “Corações ao alto?”. Não diz: “Telefones ao alto para fazer fotografias!”.

Não, não é agradável! E digo-vos que me causa muita tristeza quando celebro aqui na Praça ou na Basílica e vejo tantos telefones elevados, não só dos fiéis, mas até de alguns sacerdotes e bispos.
Por favor! 
A Missa não é um espetáculo: significa ir encontrar a paixão e a ressurreição do Senhor. Por isso o sacerdote diz: “Corações ao alto”. Que significa isto?
 Recordai-vos: não levanteis os telefones.

É muito importante voltar aos fundamentos, redescobrir aquilo que é essencial, através do que se toca e se vê na celebração dos Sacramentos.

O pedido do apóstolo São Tomé (cf. Jo 20, 25), para poder ver e tocar as chagas dos pregos no corpo de Jesus, é o desejo de poder de alguma forma “tocar” Deus para acreditar nele. O que São Tomé pede ao Senhor é aquilo de que todos nós precisamos: vê-lo e tocar nele para o poder reconhecer.

Os Sacramentos vêm ao encontro desta exigência humana.
Os Sacramentos, e a celebração eucarística de maneira especial, são os sinais do amor de Deus, os caminhos privilegiados para nos encontrarmos com Ele.

Assim, através destas catequeses que hoje começam, gostaria de redescobrir juntamente convosco a beleza que se esconde na celebração eucarística, e que, quando é revelada, dá pleno sentido à vida de cada um. Nossa Senhora nos acompanhe neste novo percurso.
 Obrigado.

sábado, 10 de novembro de 2018

A SANTA MISSA - DOMINGO XXXII 11-11-2019

ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 87, 3
Chegue até Vós, Senhor, a minha oração,
inclinai o ouvido ao meu clamor.

ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e misericordioso,
afastai de nós toda a adversidade,
para que, sem obstáculos do corpo ou do espírito,
possamos livremente cumprir a vossa vontade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LEITURA I 1 Reis 17, 10-16
«Do seu punhado de farinha, a viúva fez um pãozinho e trouxe-o a Elias»

Frequentes vezes, a palavra de Deus apresenta o contraste entre a opulência e a pobreza, entre a ostentação e a simplicidade, para nos fazer compreender que os humildes e os simples, que a Sagrada Escritura chama “os pobres”, têm o primeiro lugar aos olhos de Deus. Nesta leitura, vemos como foi uma pobre viúva que soube acolher o profeta de Deus, e como por isso foi recompensada com dons abundantes. Ensinamento semelhante ao que ouviremos no Evangelho.

Leitura do Primeiro Livro dos Reis
Naqueles dias, o profeta Elias pôs-se a caminho e foi a Sarepta. Ao chegar às portas da cidade, encontrou uma viúva a apanhar lenha. Chamou-a e disse-lhe: «Por favor, traz-me uma bilha de água para eu beber». Quando ela ia a buscar a água, Elias chamou-a e disse: «Por favor, traz-me também um pedaço de pão». Mas ela respondeu: «Tão certo como estar vivo o Senhor, teu Deus, eu não tenho pão cozido, mas somente um punhado de farinha na panela e um pouco de azeite na almotolia. Vim apanhar dois cavacos de lenha, a fim de preparar esse resto para mim e meu filho. Depois comeremos e esperaremos a morte». Elias disse-lhe: «Não temas; volta e faz como disseste. Mas primeiro coze um pãozinho e traz-mo aqui. Depois prepararás o resto para ti e teu filho. Porque assim fala o Senhor, Deus de Israel: ‘Não se esgotará a panela da farinha, nem se esvaziará a almotolia do azeite, até ao dia em que o Senhor mandar chuva sobre a face da terra’». A mulher foi e fez como Elias lhe mandara; e comeram ele, ela e seu filho. Desde aquele dia, nem a panela da farinha se esgotou, nem se esvaziou a almotolia do azeite, como o Senhor prometera pela boca de Elias.
Palavra do Senhor.
LÊ MAIS 

Folha Paroquial XXXII Domingo TC 11-11-2018

OU


quinta-feira, 8 de novembro de 2018

"Sentido dos Ofertórios na Eucaristia"

Sentido dos Ofertórios na Eucaristia
Na Folha Paroquial desta semana publica este pequeno artigo que muitos de nós não lemos, mas O Francisco leu e fez um comentário que publico no final do artigo


"A parte Eucarística da Santa Missa começa com o Ofertório do Pão e do Pinho no altar e com a recolha das ofertas dos fiéis.
Muitos não sabem o significado deste ofertório e julgam tratar-se de um rito sem importância espiritual e sem união a Cristo que se oferece por todos quando celebramos a Eucaristia.
O sentido do ofertório dos fiéis é o de se unirem, com amor e generosidade, à oferta da vida de Jesus por nós. É, pois, um ato que expressa a gratidão da assembleia eucarística a Jesus que dá a vida por nós no altar. E dá-se o que sobra e o que menos vale?

Tem-se verificado tanto nas Capelas como na Igreja, um impressionante decréscimo de ofertas, não chegando, por vezes, para pagar, nessa semana, a luz e a água. Alguns pensam que as intenções das Missas dão para tudo isso, mas esquecem-se de uma coisa importante: o estipêndio/esmola da Missa não pode ser destinado às despesas correntes da paróquia, da capela ou da igreja. Há um destino próprio: 20% para o culto (e aqui já vai para a capela ou para a igreja), 25% para a caridade e 55% para a Diocese e Igreja Missionária que destina o quantitativo para mandar celebrar missas pelas intenções de quem enviou o dinheiro, para a formação de sacerdotes/seminários e para a partilha com os países de missão (onde estão os missionários católicos). Também mesmo que não houvesse intenção nenhuma, a Eucaristia, especialmente dominical, seria celebrada à mesma. Antigamente até só havia uma (1) intenção e as capelas e a igreja conseguiam aguentar bem as despesas.
Agora há menos generosidade ou falta de conhecimento? Os dinheiros dos ofertórios normais são destinados ao culto na capela e na igreja: velas, luz, água, hóstias, toalhas, paramentos, limpeza, manutenção, etc, etc…
Se um povo não consegue manter o seu lugar de oração como pode ele estar aberto e funcionar?
Fica o apelo a mais consciência e a maior generosidade"

"Em baixo na folha paroquial falam de um aspecto importante sobre o ofertório da missa e sobre o facto de as pessoas o desvalorizarem. Saliento um ponto que nos deve fazer reflectir: nos dois Domingos passados (e nos dois próximos também) a 2º leitura falou do sacerdócio eterno de Cristo o qual se aplica no sacrifício da missa. O ofertório da missa encaminha-nos para o sacrifício da missa. Por aqui infelizmente nas duas homilias não tivemos nenhuma referência à 2º leitura nem ao sacrifício da missa, se na homilia não é feita referência ao ofertório nem ao sacrifício da missa quando a Palavra de Deus nos chama a isso é natural as pessoas também acabarem por desvalorizar o ofertório"

Em 2008 a Vigília de S. Martinho na Igreja de Cucujães

Ouve!
Abre o coração e reza...

Festa de S Martinho " O Missionário de Jesus" em Cucujães 2018 -


S. MARTINHO, O MISSIONÁRIO DE JESUS.

No próximo sábado, dia 10:
A partir das 15.00 h. teremos à vossa disposição bifanas, fêveras, rojões, pataniscas, papas de vinho d’alho, farturas, doces, café e bons vinhos.

 Eucaristia às 18.00 h

No final delicie-se na barraca dos “comes e bebes” serve o jantar (variado), funcionando também outras barraquinhas com as delicias do costume, até às 21.00 h.

Às 21.00 h.: Como nos anos anteriores ORAÇÃO  na Igreja com evocação/oração a S. Martinho, o Missionário de Jesus
Todos presentes em comunidade e comunhão vamos dar graças a Deus nosso Senhor por todos as bênçãos que por intercessão do nosso Padroeiro recebemos

Pelas 22.00 h.: Música e arraial de S. Martinho, no Adro da Igreja, se o tempo o permitir (Noite de KARAOKE)

DOMINGO FESTA DO S. MARTINHO nosso Padroeiro!
Programa:
Eucaristias em todas as Capelas, na hora do costume.

Na Igreja: 10.00 h. – Eucaristia solenizada com Pregação em honra de S. Martinho.
11.10 h. - Organização da Procissão.
11.20 h. – Procissão.
11.45 h. – Fim da Procissão e Bênção final.
12.00 h. – Bênção nupcial dos 25, 50 e 60 anos de matrimónio/casais jubilados.

12.45 h. – Almoço na Barraca dos “comes e bebes”…(É servido o pequeno almoço na parte da manhã)

Tarde de S. Martinho:

14.30 h – Presença do cantor Rui Amorim que animará a tarde.


16.00 h. – Distribuição de castanhas e continuação da Festa


sábado, 3 de novembro de 2018

"Um amor entrelaçado"- Mesa de Palavra

(...)
4. Para Jesus, o primeiro mandamento são dois amores entrelaçados: amar Deus e amar o próximo. O génio cristão consiste na capacidade de manter unidos e bem articulados e equilibrados estes dois amores, pois há quem, para amar a Deus se afaste dos homens, e quem, para lutar ao lado dos homens, se esqueça de Deus. Ora bem, o realismo bíblico ensina-nos que onde e quando estes dois amores se separam, ficamos no terreno da mentira, da falsidade e da idolatria. Na verdade, quando tu dizes que amas a Deus, mas não te importas do próximo, não reages perante as injustiças e não lutas contra a opressão, a que Deus te referes? Não seguramente ao Deus de Jesus Cristo, mas a um deus por ti próprio construído. Do mesmo modo, quando dizes que amas o próximo e o serves, mas recusas entregar-te totalmente a Deus, cairás facilmente nas mãos dos ídolos (a tua ideologia, o teu modelo de libertação, a tua política), e pensando que amas o próximo, nem te apercebes que o estás a instrumentalizar: queres libertá-lo, impondo-lhe as tuas ideias, a tua visão do mundo, a tua justiça. Já para não dizer, e isto é até o mais grave, que enquanto queres ajudar o homem a ser mais homem, o estás a afastar da sua necessidade mais profunda, da sua busca essencial, que é o próprio Deus.

5. Dois amores entrelaçados e inseparáveis. Cada um leva à verificação do outro. Mas não iguais. Amar a Deus, único Senhor da nossa vida, requer a totalidade de nós: «com todo o teu coração, com toda a tua alma, com toda a tua inteligência e com todas as tuas forças». Este amor não é divisível com nenhum outro. Não se chega a Deus com alguma coisa de nós. Só chegamos a Deus se formos inteiros, com todas as nossas raízes, caule, folhas, flores e frutos. A medida do nosso amor a Deus é a inteireza e a totalidade. Chegados a este ponto, impõe-se que nos interroguemos acerca do nosso real comportamento para com Deus: não sucederá que, atolados nos afazeres e preocupações do dia-a-dia, não cheguemos sequer a pensar n’Ele, não tenhamos tempo para Ele, que muitas vezes nos sintamos inseguros e cheios de dúvidas, que não saibamos sequer o que fazer com Ele? A medida do amor ao próximo tem um tempero diferente: somos nós («como a ti mesmo»).
(...)
IN: Mesa de Palavra

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

"Esta é a geração dos que procuram o Senhor."

SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS

EVANGELHO – Mt 5,1-12
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo,
ao ver as multidões, Jesus subiu ao monte e sentou-Se.
Rodearam-n’O os discípulos
e Ele começou a ensiná-los, dizendo:
«Bem-aventurados os pobres em espírito,
porque deles é o reino dos Céus.
Bem-aventurados os humildes,
porque possuirão a terra.
Bem-aventurados os que choram,
porque serão consolados.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça,
porque serão saciados.
Bem-aventurados os misericordiosos,
porque alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados os puros de coração,
porque verão a Deus.
Bem-aventurados os que promovem a paz,
porque serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça,
porque deles é o reino dos Céus.
Bem-aventurados sereis, quando, por minha causa,
vos insultarem, vos perseguirem
e, mentindo, disserem todo o mal contra vós.
Alegrai-vos e exultai,
porque é grande nos Céus a vossa recompensa».

IN: Portal Dehonianos

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Sabes o que é o discernimento?

Clica e vai ler este e outros artigos que de uma forma simples nos ajudam a refletir no caminho....
(...)

«O discernimento, nos principiantes, é um sobreconhecimento autêntico de si próprio; naqueles que estão a metade do caminho, é um sentido espiritual que distingue infalivelmente o bem autêntico do natural e do seu contrário; nas pessoas espiritualmente amadurecias, é uma ciência infundida por divina iluminação, que é capaz de iluminar com o próprio lume aquilo que nos outros permanece coberto pelas trevas.

Talvez, mais em geral, define-se e é discernimento a compreensão segura da vontade de Deus em cada tempo, lugar e circunstância, que está presente só em quem é puro no coração, no corpo e na palavra (…). O discernimento é uma consciência imaculada e uma sensibilidade pura (…). Quem possui o dom do discernimento faz reencontrar a saúde e destrói a doença».

IN iMissio

Solenidade de Todos os Santos - Todos somos chamados a ser santos!

Festa de "Todos os Santos" é a festa de «todos os batizados, pois cada um está chamado por Deus à santidade». Constitui, portanto, um convite a «experimentar a alegria daqueles que puseram Cristo no centro de suas vidas».

Os Santos são a consciência que as pessoas têm da presença de Deus na sua vida.
Assim a Igreja coloca-os como exemplo a imitar, servindo-nos de estimulo para seguirmos o mesmo caminho.
A canonização de um santo é um acto formal da Igreja para afirmar que determinada pessoa viveu na sua vida terrena os valores do Evangelho; fé, esperança, caridade, …"

A 2 de Novembro, é o dia de oração pelos defuntos. A ideia é convocar uma jornada especial de oração pelos falecidos, continuação de "Todos os Santos", e surgiu no século X:
- A 1 de Novembro, os católicos celebram na alegria a festa de Todos os Santos;
- No dia seguinte, rezam de maneira geral por todos os que morreram»
Deste modo, a Igreja quer dar a entender que «a morte é uma realidade que se pode e que se deve assumir, pois constitui o passo no seguimento de Cristo ressuscitado»". Isto explica as flores com que nestes dias se adornam os túmulos, «sinal de vida e de esperança»

Programa na nossa Paroquia:
Na quinta feira celebraremos a Festa de Todos os Santos, de manhã as Eucaristias como de costume nas Capelas e na Igreja Eucaristia às 8.00 / 10.00 / 12.00;
- Às 15.00 h., na Igreja: Vésperas cantadas da Festa de Todos-os-Santos, com o Coro “Cantate Domino” de Sta. Luzia.
- Às 15.45 h: Romagem ao Cemitério, com Pregação e passagem pelos diversos quarteirões de sepulturas.

- No dia 2, sexta feira, Dia próprio dos Fiéis Defuntos,

 haverá, como nos anos anteriores, as três (3) Eucaristias do dia, mas com o seguinte horário: 8.00 / 10.00 / 19.00. As Eucaristias das 8.00 e a das 10.00 serão seguidas de Romagem ao Cemitério.

Para os que gostam do Halloween,

 propomos que encontre formas estimulantes e divertidas para alcançar crianças e adultos na sua comunidade, nunca esquecendo que celebremos a Vida e não a Morte. Não nos deixemos enganar e seduzir pela cultura da morte



Oração
Senhor Jesus, ajuda-nos a viver no nosso dia-a-dia o espírito das Bem-aventuranças, que é
o espírito que não ensina a medir o amor... mas, contudo,
nos leva a amar com um amor sem medida...
Espírito que não calcula a generosidade... mas que dá sem olhar a quem...
Arrasta-nos, Senhor, no turbilhão desse Teu amor... um amor sem medida, porque é um
amor à Tua medida sem limites.
Amén.

sábado, 27 de outubro de 2018

Preparar Eucaristia do Próximo Domingo 28-10.18

Hoje amigos, trouxe mais um pouco da Eucaristia de amanhã...
Se clicares aqui vais preparar as duas Leituras, as varias Orações o Salmo da Eucaristia do próximo Domingo.
Fica com Deus!

EVANGELHO Mc 10, 46-52
«Mestre, que eu veja»

A profecia da primeira leitura, dizendo que entre os retornados do exílio estaria o cego, realiza-se em Jesus Cristo. O cego, proclamando-O “Filho de David”, reconhece n’Ele o Messias. Jesus, curando-o, recompensa a sua fé; mas simultaneamente mostra que os tempos do Messias e da salvação por Ele oferecida a todos os homens tinham chegado ao meio deles.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, quando Jesus ia a sair de Jericó com os discípulos e uma grande multidão, estava um cego, chamado Bartimeu, filho de Timeu, a pedir esmola à beira do caminho. Ao ouvir dizer que era Jesus de Nazaré que passava, começou a gritar: «Jesus, Filho de David, tem piedade de mim». Muitos repreendiam-no para que se calasse. Mas ele gritava cada vez mais: «Filho de David, tem piedade de mim». Jesus parou e disse: «Chamai-o». Chamaram então o cego e disseram-lhe: «Coragem! Levanta-te, que Ele está a chamar-te». O cego atirou fora a capa, deu um salto e foi ter com Jesus. Jesus perguntou-lhe: «Que queres que Eu te faça?». O cego respondeu-Lhe: «Mestre, que eu veja». Jesus disse-lhe: «Vai: a tua fé te salvou». Logo ele recuperou a vista e seguiu Jesus pelo caminho.

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Olhai, Senhor, para os dons que Vos apresentamos
e fazei que a celebração destes mistérios
dê glória ao vosso nome.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. Salmo 19, 6
Celebramos, Senhor, a vossa salvação
e glorificamos o vosso santo nome.

Ou Ef 5, 2
Cristo amou-nos e deu a vida por nós,
oferecendo-Se em sacrifício agradável a Deus.

Folha Paroquial Domingo 28 de Outubro 2018

OU

C - Terceira letra da palavra EUCARISTIA

Esta é a terceira semana  da partilha de uma proposta resumida do livro "Ficai connosco Senhor" da XXII Semana Bíblica Nacional em 2000"

"a proposta ajuda a re-descobrir a E-U-C-A-R-I-S-T-I-A como a maior riqueza da Igreja, o dom maior da Santíssima Trindade.
com a
Primeira letra da palavra Eucaristia E - ENCARNAÇÃO
Segunda semana é a letra U - UNIDADE
Esta semana C - CORAÇÃO

Palavra de Deus Jo 13,1-15,31-35

A Eucaristia nasce do coração apaixonado do Senhor "Ele que amara os seus. levou o Seu amor por eles até ao extremo" (Jo 13,1)A Tradição da Igreja viu sempre do sangue que brotou do lado aberto de Cristo na Cruz (Jo 19,34) um símbolo da Eucaristia. Escreve São Boaventura " Para que do lado de Cristo morto na cruz se forma-se a Igreja e se cumprisse a Escritura que diz: Onde olhas para Aquele que trespassaram, a Divina Providencia permitiu que um dos soldados Lhe abrisse com a lança sacrissanto e dele fizesse brotar sangue e agua. Este é o preço da nossa redenção, saida daquela divina fonte, isto é, do intino do Sru Coração, para dar aos Sacramentos da Igreja o poder de conferir a vida da graça e se tornar para aqueles que vivem em Cristo, uma fonte de àgua viva que jorra para a vida eterna"(LH,III, p. 635)

(...)A Eucaristia é o sacramento do imenso amor de Deus, um Deus que, em Jesus, desce dos céus, coloca um avental à cintura e coloca-se de joelhos diante da pessoa humana. Na escola da Eucaristia, aprendemos a amar e a servir como Jesus a entregar a nossa vida para levar alegria aos irmãos a ter um coração preocupados com a fome e a justiça no mundo um coração solidário com os que sofrem.

Na sua primeira carta São João tira as consequências: "foi com isto que ficamos a conhecer o amor: Ele, Jesus deu a sua vida por nós; assim também nós devemos dar a nossa vida pelos irmãos; Se alguém possuir bem deste mundo e, vendo o seu irmão com necessidades, lhe fechar o seu coraçao, como é que o amor de Deus permanece nele?
Meus filhinhos não amemos com palavras nem com a boca, mas com obras e em verdade." (I Jo 13.17)

Oração
Pai Santo, abri os olhos do nosso coração
as necessidades e sofrimentos dos nossos irmãos
inspirai as nossas palavras e obras
para confortarmos os que andam cansados e oprimidos;
e ensinai-nos a servi-los de coração sincera,
segundo o mandamento e exemplo de Cristo.
fazei que a nossa Igreja seja testemunho vivo
da verdade e da liberdade, da justiça e da paz,
para que em todas as pessoas e povos
se renove a esperança de um mundo novo"
(Missal Romano p.1179)