Os católicos de todo o mundo começam na quarta-feira a viver o tempo da Quaresma, com a celebração das Cinzas, que são impostas sobre a sua cabeça durante a Missa.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2021
Igreja/Carnaval: Uma história de encontros e desencontros, da máscara às cinzas
Os católicos de todo o mundo começam na quarta-feira a viver o tempo da Quaresma, com a celebração das Cinzas, que são impostas sobre a sua cabeça durante a Missa.
Viver a Quaresma "todos juntos na Arca D'aliança"
A Paroquia de S João da Madeira partilha através da sua pagina do facebook está proposta de oração que tomei a liberdade de trazer para nós porque todos juntos, todos irmãos "como ramos de videira"
Tem ainda uma proposta de catequese quaresmal que apresento cópia a baixo.
40 DIAS - 40 PALAVRAS
A partir de quarta-feira de cinzas iniciamos uma rubrica: 40 dias- 40 palavras. Tentaremos tratar de modo simples as realidades ou mensagens associadas a palavras fortes na quaresma. Ainda antes de passarmos às 40 palavras, impõe-se uma palavra pórtico: quaresma.Esperamos que seja uma ajuda para toda a comunidade paroquial.
Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma 2021
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021
"Celebrara a Quaresma entre a dor e a esperança" - Mensagem da Quaresma 2021- D Manuel Linda -Bispo do Porto
Aos Sacerdotes e Diáconos
E a todo o Povo de Deus da Diocese do Porto
Pelo segundo ano consecutivo, celebraremos o ponto mais alto do ano litúrgico de forma absolutamente estranha. E isso faz-nos sofrer. Mas pensemos nas inúmeras vezes que tal terá acontecido ao longo da história, devido às guerras, perseguições e calamidades naturais como esta da Covid-19. Sendo previsível que as coisas melhorarão ainda no decurso deste ano, temos muitas graças a dar a Deus porque, não obstante a dureza a que estamos submetidos, já antevemos o tempo novo, mais solidário e mais verdadeiramente familiar, que se seguirá à atual provação. O que nos motiva uma justificada esperança. E uma abertura à plenitude da salvação, tal como o mistério pascal: a dor experimentada pelo Senhor Jesus conduziu à glória da ressurreição e à felicidade do reino de Deus.
Mesmo nestas circunstâncias e por causa delas, não deixaremos de viver a quaresma de forma muito intensa. Aliás, a impossibilidade de fazermos as rotinas de sempre até nos pode ajudar a uma maior interiorização dos acontecimentos salvíficos que a motivam. Para isso, deixo as orientações seguintes.
- A nossa Equipa de Coordenação Pastoral já disponibilizou belas ideias e materiais para ajudar a viver a quaresma em contexto de família, verdadeira e insubstituível “Igreja doméstica”. Peço encarecidamente se preste muita atenção a essas sugestões. Reze-se em conjunto e contacte-se mais com a Palavra de Deus, se possível no “cantinho de oração”, espaço da identidade crente da família, visualmente expressa numa cruz e nunca “arca da aliança”.
- Inerente à quaresma, esteve sempre “um plano de privação (de jejum e abstinência)”, como refere a mesma Equipa. Isso possui um duplo significado: é uma forma de interiorizarmos e agradecermos a Jesus, que tanto sofreu por nós, e nos dispormos à conversão; e um meio de sairmos do nosso habitual comodismo para fazermos nossas as dores e as carências dos outros, pois, numa mentalidade cristã, um dom recebido deveria ser sempre um dom partilhado.
- Designamos essa partilha fraterna como “renúncia quaresmal”. É algo intimamente associado a este tempo. Escutados os habituais órgãos de consulta, decidi que, o produto deste ano seja distribuído pelos seguintes destinos: Cáritas Diocesana do Porto e Fundo Social. A Cáritas, habitualmente designada como “mão caridosa do bispo”, está presente em toda a Diocese quer incentivando a prática do amor fraterno, quer minimizado os sofrimentos pela dádiva de géneros alimentícios e de roupas, materiais ortopédicos e para doentes acamados, apoio médico e de enfermagem, etc. Faz uma obra tão notável como escondida. O Fundo Social destina-se a socorrer situações de emergência que, infelizmente, sempre surgem em Portugal e no estrangeiro. Que nenhuma Paróquia e nenhum cristão deixe de partilhar o pouco ou o muito que Deus lhe vai dando.
- Sendo os bispos os primeiros responsáveis pela fé, este ano, eu mesmo e os senhores bispos auxiliares, vamos orientar pequenas reflexões ao longo de toda a quaresma. Será às sextas-feiras, dia que especialmente nos lembra a morte do Senhor, às 21h30. Tentaremos usar uma linguagem muito simples, a jeito de uma conversa de família e não no sentido das tradicionais “conferências”. Serão transmitidas pelo canal da Diocese e, possivelmente, também pelas redes sociais das Paróquias. Convido todos os cristãos diocesanos a unirmo-nos nesta formação da fé.
- A Igreja que formamos é essencialmente de base doméstica. Muito antes de passarmos à paróquia a «responsabilidade» de transmitir, formar e celebrar a fé e de incentivar um estilo de vida com ela consequente, o Novo Testamento está cheio de referências à forma como as famílias assumiam essas mesmas tarefas na sua própria casa. Temos de voltar a isso! Não por saudosismo, mas porque a interligação casa-paróquia está mesmo na base histórica do ser cristão. Por isso, não mais paróquia sem relação familiar nem família crente sem compromisso na paróquia. Na Páscoa do ano passado apresentei algumas características desta Igreja de base doméstica que gostava de recordar novamente: uma Igreja «familiar», reunida, unida, santificada, caritativa e de esperança. Esforcemo-nos por viver estas dimensões.
No No livro do Apocalipse, há uma frase que conhecemos de cor: “Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos, eu com ele e ele comigo” (3, 20). Que esta quaresma de 2021 nos prepare para a «abertura da porta» a este Deus que quer fazer família connosco e a Quem nós barramos a entrada, tantas vezes, pelas distrações da vida e por algum materialismo da existência. Empenhemo-nos mesmo no caminho da conversão, dando mais espaço a Deus, à família e aos outros.
Porto, 12 de fevereiro de 2021
+ Manuel Linda
domingo, 14 de fevereiro de 2021
"IMITADORES DE CRSTO" - VI Domingo TC 14-02-2021
1. O Evangelho de Marcos 1,40-45, que neste Domingo VI do Tempo Comum temos a graça de ver e de escutar, continua a mostrar que Jesus, que é «o Reino de Deus em pessoa» (autobasileía, como bem refere Orígenes [185-254], insigne mestre das escolas de Alexandria e de Cesareia Marítima), Aquele que se fez nosso próximo para sempre (Marcos 1,15), continua a passar pelos nossos caminhos, a cruzar-se com as nossas dores e a assumi-las sobre si, curando a nossa pele chagada e o nosso esclerosado coração. Sim, o Evangelho de hoje não é apenas para ouvir. É também para ver atenta e demoradamente, pois oferece aos nossos olhos, sobretudo ao olhar do coração, o cenário extraordinário de um leproso ajoelhado aos pés de Jesus, que provoca a comoção visceral de Jesus, entenda-se o amor maternal de Jesus, levando-o a estender a sua mão soberana sobre o leproso, como fez Deus em ação de condescendência e de libertação no Livro do Êxodo, e a tocar no leproso sem receio de qualquer contágio.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021
Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial do doente de 2021 - «Um só é o vosso Mestre e vós sois todos irmãos»
«Um só é o vosso Mestre e vós sois todos irmãos»: este versículo do Evangelho de Mateus (Mt 23, 8) inspirou a mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial do Enfermo de 2021, celebrado tradicionalmente no dia 11 de fevereiro, dia de Nossa Senhora de Lourdes.
De modo especial, o Pontífice dedica a mensagem às pessoas que sofrem em todo o mundo os efeitos da pandemia do coronavírus. “A todos, especialmente aos mais pobres e marginalizados, expresso a minha proximidade espiritual, assegurando a solicitude e o afeto da Igreja.”
Ninguém está imune do mal da hipocrisia
Quanto ao trecho do Evangelho de Mateus, o Papa explica que Jesus critica a hipocrisia de quantos dizem, mas não fazem. Esta crítica, afirma, é sempre salutar para todos, “pois ninguém está imune do mal da hipocrisia”, um mal muito grave, cuja consequência é reduzir a fé a “exercícios verbais estéreis, sem se envolver na história e nas necessidades do outro”, isto é, uma incoerência entre o credo professado e a vida real.
A experiência da doença, escreve
Francisco, nos faz sentir a nossa vulnerabilidade e, ao mesmo tempo, a necessidade natural do outro. A doença obriga a questionar-se sobre o sentido da vida; uma pergunta que, na fé, se dirige a Deus.
A doença tem um rosto
Como remédio à hipocrisia, Jesus propõe sentir empatia e deixar-se comover pelo sofrimento do irmão.
A doença, afirma ainda o Papa, tem sempre um rosto: o rosto de todas as pessoas doentes, que se sentem ignoradas, excluídas, vítimas de injustiças sociais que lhes negam direitos essenciais.
Para Francisco, a atual pandemia colocou em evidência tantas insuficiências dos sistemas sanitários e carências na assistência às pessoas doentes, que deveria ser uma prioridade. “Isto depende das opções políticas, do modo de administrar os recursos e do empenho de quantos revestem funções de responsabilidade.”
“Ao mesmo tempo, a pandemia destacou também a dedicação e generosidade de profissionais de saúde, voluntários, trabalhadores e trabalhadoras, sacerdotes, religiosos e religiosas: com profissionalismo, abnegação, sentido de responsabilidade e amor ao próximo, ajudaram, trataram, confortaram e serviram tantos doentes e os seus familiares.”
Com efeito, prossegue o Papa, “a proximidade é um bálsamo precioso, que dá apoio e consolação a quem sofre na doença”. Quem serve, fixa sempre o rosto do irmão, toca a sua carne, sente a sua proximidade e, em alguns casos, até “padece” com ela. “Por isso, o serviço nunca é ideológico, dado que não servimos ideias, mas pessoas”, escreve o Pontífice, citando uma sua homilia pronunciada em Havana, Cuba, em 2015.
Confiança
Neste serviço para com os mais necessitados, Francisco aponta como decisivo o “aspecto relacional”, isto é, a confiança que se cria entre o doente e quem o acompanha.
“Esta relação com a pessoa doente encontra uma fonte inesgotável de motivações e energias precisamente na caridade de Cristo, como demonstra o testemunho milenar de homens e mulheres que se santificaram servindo os enfermos.”
As curas realizadas por Jesus, destaca o Pontífice, nunca são gestos mágicos, mas fruto de um encontro, uma relação interpessoal, em que ao dom de Deus, oferecido por Jesus, corresponde a fé de quem o acolhe.
Que ninguém fique sozinho
Francisco então conclui recordando que uma sociedade é tanto mais humana quanto melhor souber cuidar dos seus membros frágeis e atribulados e o fizer com uma eficiência animada por amor fraterno. “Tendamos para esta meta, procurando que ninguém fique sozinho, nem se sinta excluído e abandonado.”
Por fim, o Papa confia todos os doentes e agentes da saúde a Maria, Mãe de Misericórdia e Saúde dos Enfermos. “Que Ela, da Gruta de Lurdes e dos seus inumeráveis santuários espalhados por todo o mundo, sustente a nossa fé e a nossa esperança e nos ajude a cuidar uns dos outros com amor fraterno. A todos e cada um concedo, de coração, a minha bênção.”
DIOCESE DO PORTO | CAMINHADA DA QUARESMA À PÁSCOA DE 2021 TODOS FAMÍLIA, TODOS IRMÃOS: TODOS JUNTOS NA ARCA DA ALIANÇA
terça-feira, 9 de fevereiro de 2021
Igreja/Sociedade: Vaticano propõe «revolução» para devolver os idosos a um ambiente doméstico
– O Vaticano defende, num documento divulgado hoje, uma “revolução” na forma de tratar os idosos, devolvendo os mais velhos a um ambiente doméstico e familiar, após a pandemia.
domingo, 7 de fevereiro de 2021
"AINDA A «JORNADA DE CAFARNAUM», E JOB, O HOMEM QUE DÓI" - V domingo TC 07-02-2021
1. Aí está diante de nós o Evangelho do Domingo V do Tempo Comum, Marcos 1,29-39, no seguimento imediato da proclamação feita no Domingo passado (Marcos 1,21-28). De madrugada a madrugada. Depois de entrarem [Jesus e os seus discípulos; ninguém como Marcos vincula Jesus aos seus discípulos] em Cafarnaum, na manhã de sábado entra Jesus na sinagoga de Cafarnaum e ensinava (Marcos 1,21). Ei-los agora que saem [Jesus e os seus discípulos: verbo no plural] da sinagoga, e entram na casa de Simão e de André (Marcos 1,29). Trata-se de um «relato de começo». Saindo da casa antiga, entram, uns 30 metros a sul, na casa nova, de Pedro. A sogra de Simão está deitada com febre. Jesus segura-lhe (kratéô) na mão (Marcos 1,31), expressão lindíssima que indica no Antigo Testamento o gesto protetor com que Deus protege o orante (Salmo 73,23), Israel (Isaías 41,13), o seu servo (Isaías 42,6). E a sogra de Simão «levantou-se» (êgeírô), verbo da ressurreição, e pôs-se a servi-los (diêkónei: imperfeito de diakonéô) de forma continuada, como indica o uso do verbo no imperfeito. A sogra de Simão é uma das sete mulheres que, nos Evangelhos, «servem» Jesus e os outros. Ela é bem a figura da comunidade cristã nascente, que passa da escravidão à liberdade, da morte à vida, gerada, protegida, guardada e edificada por Jesus no lugar seguro da casa de Pedro.
2. À tardinha, já sol-posto, primeiro dia da semana [o dia muda com o pôr do sol], toda a cidade de Cafarnaum está reunida diante da porta daquela casa, para ouvir Jesus e ver curados por Ele os seus doentes. Note-se que os demónios continuam impedidos de falar, exatamente porque sabiam quem Ele era (Marcos 1,34). Pode parecer estranho este silenciamento de quem sabe! Mas é exatamente para ficar claro que acreditar em Jesus não é isolar uma definição exata de Jesus, mas aderir a Ele e à sua maneira de viver. E este afazer é trabalho nosso, não dos demónios.
3. Na madrugada do mesmo primeiro dia da semana, muito cedo, de madrugada a madrugada, tendo-se levantado (anístêmi), outra prolepse da madrugada da Ressurreição que já se avista no horizonte, Jesus sai sozinho para rezar (Marcos 1,35), mas os discípulos correm logo a procurá-lo para o trazer de volta a Cafarnaum, pois, dizem eles, todas as pessoas o querem ver e ter. Ninguém o quer perder (Marcos 1,36-37).4. Mas Jesus desconcerta os seus discípulos, e abre-lhes já os futuros caminhos da missão: «VAMOS, diz Jesus, a outros lugares, às aldeias vizinhas, para que TAMBÉM (kaí usado adverbialmente) ali ANUNCIE (kêrýssô) o Evangelho» (Marcos 1,38). Importante e intenso dizer. ANUNCIAR, verbo grego kêrýssô, é todo o afazer de Jesus, enche por completo o seu programa e o seu caminho. Ora, ANUNCIAR, kêrýssô, é dizer em voz alta a MENSAGEM que outro nos encarregou de transmitir. Aqui, o outro é Deus. Jesus é, então, o MENSAGEIRO de Deus. O ANUNCIADOR, o MENSAGEIRO, não fala em seu próprio nome, não emite opiniões. Fala em nome de Deus.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2021
"ALTA FIDELIDADE" - Festa da Apresentação do Senhor -02-02-2021
Encanta-te e louva o Senhor!
"1. A Igreja Una e Santa celebra no dia 2 de Fevereiro, quarenta dias depois do Natal, a Festa da Apresentação do Senhor, que as Igrejas do Oriente conhecem por Festa do Encontro (Hypapantê) e dos Encontros: Encontro de Deus com o seu Povo agradecido, mas também de Maria, de José e de Jesus com Simeão e Ana. Também connosco.
2. Quarenta dias depois do seu nascimento, sujeito à Lei (Gálatas 4,4), Jesus, como filho varão primogénito, é apresentado a Deus, a quem, sempre segundo a Lei de Deus, pertence. De facto, o Livro do Êxodo prescreve que todo o filho primogénito, macho, quer dos homens quer dos animais, é pertença de Deus (Êxodo 13,11-13), bem como os primeiros frutos dos campos (Deuteronómio 26,1-10).
3. É assim que, para cumprir a Lei de Deus, quarenta dias depois do seu nascimento, Jesus é levado pela primeira vez ao Templo, onde, também pela primeira vez, se deixa ver como a Luz do mundo e a nossa esperança.
4. O Evangelho a escutar, amar e admirar é Lucas 2,22-40. Compõe a cena um velhinho chamado Simeão, nome que significa «Escutador», que vive atentamente à escuta, em Hi-Fi, alta-fidelidade, alta frequência, alta definição, amor novo, e que o Evangelho apresenta como um homem justo e piedoso, que esperava a consolação de Israel. Ora, esse velhinho que vivia à espera e à escuta, com extremosa atenção e coração vigilante, veio ao Templo sob o impulso do Espírito (en tô pneúmati). Fica aqui declarada a qualidade da energia e da alegria que move o velho e querido Simeão: não é movido a carvão, nem a água, nem a vento, nem a petróleo e seus derivados, nem a eletricidade, nem sequer a energia nuclear. Simeão é movido pelo Espírito Santo. Maneira novíssima de viver, pausa e bemol na nossa impetuosidade, na nossa vontade de aparecer e de fazer, pausa e bemol nos nossos protagonismos, expansionismos e vontade de poder. Falamos quase sempre antes do tempo, e não chegamos a dar lugar à suave voz do Espírito. Na verdade, adverte-nos Jesus: «Não sois vós que falais, mas o Espírito Santo» (Marcos 13,11; cf. Mateus 10,20; Lucas 12,12). Portanto, por paradoxal que pareça, é urgente esperar! Regressemos, pois, à beleza de Simeão. Ao ver aquele Menino, recebeu-o carinhosamente nos braços. Por isso, os Padres gregos dão a Simeão o título belo de Theodóchos [= «recebedor de Deus»]. É então que Simeão entoa o canto feliz do entardecer da sua vida, um dos mais belos cantos que a Bíblia regista: «Agora, Senhor, podes deixar o teu servo partir em paz, porque os meus olhos viram a tua salvação, que preparaste diante de todos os povos, Luz que vem iluminar as nações e glória do teu povo, Israel!» (Lucas 2,29-32).
5. E, na circunstância, também uma velhinha chegou carregada de Graça e de Esperança. Chamava-se Ana, que significa «Graça». É dita «Profetisa», isto é, que anda, também ela, sintonizada em Hi-Fi, alta-fidelidade, com a Palavra de Deus escutada, vivida e anunciada. Diz ainda o texto que era filha de Fanuel, nome que significa «Rosto de Deus»
Liturgia: Vaticano publica novas orientações sobre a celebração de Santa Marta, Maria e Lázaro
quinta-feira, 21 de janeiro de 2021
"Suspensão celebrações «públicas» da Missa a partir de 23 de janeiro"
Comunicado da Conferência Episcopal Portuguesa
sábado, 16 de janeiro de 2021
"VINDE E VEDE" II Domingo TC 17-01-2021
2. Seja qual for o perfil adotado, deparamo-nos sempre com a verdadeira identidade de Jesus, na sua verdade e simplicidade. O «Cordeiro» é manso e dócil, e Jesus não vem ter connosco com um fulgor que cega ou um poder que esmaga. Vem como quem ama e serve com radical humildade e mansidão. Entenda-se bem ainda que este Cordeiro é de Deus, pertence a Deus, é Deus o seu pastor (cf. Salmo 22).