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terça-feira, 11 de maio de 2021

Vaticano: Papa institui ministério de Catequista

Vaticano: Papa institui ministério de Catequista: Cidade do Vaticano, 11 mai 2021 (Ecclesia)

 – O Papa Francisco decidiu instituir o ministério de catequista, na Igreja Católica, através da carta apostólica (Motu Proprio) ‘Antiquum ministerium’, publicado hoje pelo Vaticano.
 “Depois de ter ponderado todos os aspetos, em virtude da autoridade apostólica, instituo o ministério laical de catequista”, escreve Francisco.

 O texto sublinha que “ainda hoje, há muitos catequistas competentes e perseverantes que estão à frente de comunidades em diferentes regiões, realizando uma missão insubstituível na transmissão e aprofundamento da fé”. 
A decisão diz respeito a homens e mulheres que não pertencem ao clero nem a institutos religiosos, reconhecendo de forma “estável” o serviço que prestam na transmissão da fé, “desempenhado de maneira laical como exige a própria natureza do ministério”.

 “Convém que, ao ministério instituído de catequista, sejam chamados homens e mulheres de fé profunda e maturidade humana, que tenham uma participação ativa na vida da comunidade cristã, sejam capazes de acolhimento, generosidade e vida de comunhão fraterna, recebam a devida formação bíblica, teológica, pastoral e pedagógica para ser solícitos comunicadores da verdade da fé e tenham já maturado uma prévia experiência de catequese”, precisa Francisco.

O Papa assinala que o ministério laical como o de catequista imprime uma “acentuação maior ao empenho missionário típico de cada um dos batizados”, convidando as comunidades católicas a rejeitar “qualquer tentativa de clericalização”.

A carta apostólica ‘Ministério Antigo’ refere que o catequista deve estar ao “serviço pastoral da transmissão da fé” que se desenvolve nas suas diferentes etapas, desde o “primeiro anúncio” à formação permanente, passando pela preparação para os sacramentos da iniciação cristã (Batismo, Confirmação e Eucaristia).

sábado, 1 de maio de 2021

1º de Maio: «A precariedade existia num grau muito superior àquilo que normalmente admitíamos» – Coordenador da LOC

1º de Maio: «A precariedade existia num grau muito superior àquilo que normalmente admitíamos» – Coordenador da LOC: Lisboa, 01 mai 2021 (Ecclesia) 

– O coordenador nacional da Liga Operária Católica/Movimento de Trabalhadores Cristãos disse que o teletrabalho tem de ter em conta “as condições físicas e psíquicas do trabalhador” e afirmou que a precariedade existe “num grau muito superior”.

 “A questão da precariedade existia num grau muito superior àquilo que normalmente admitíamos”, afirmou Américo Monteiro na entrevista Renascença/Ecclesia.

Para ao coordenador nacional da Liga Operária Católica/Movimento de Trabalhadores Cristãos (LOC/MTC), a pandemia mostrou que há um grande número de trabalhadores precários quando a crise sanitária obrigou ao confinamento de muitos empregados “sem qualquer apoio, porque não tinham trabalho fixo com direitos”.

sábado, 24 de abril de 2021

Vocações: Vida religiosa contemplativa é «um serviço à Igreja e ao mundo» (c/vídeo)

Vocações: Vida religiosa contemplativa é «um serviço à Igreja e ao mundo» (c/vídeo):

 Segundo a irmã Ana Sofia, da Ordem das Carmelitas Descalças, a vocação Carmelita é semelhante “às turbinas de uma barragem”, que não se veem, mas se parassem não havia eletricidade.

 “As Carmelitas também oferecem a sua vida no silêncio da vida claustral, ninguém as vê mas se elas deixassem de rezar faltaria muito ao mundo. 
A Carmelita leva a toda a humanidade a fé, a esperança e o amor de Deus, mesmo sem que eles o saibam”, acrescentou. 

 A irmã Ana Sofia explica que a sua vocação é oferecer “toda a vida a Deus em benefício da humanidade”, rezando pelos problemas e necessidades de todo o mundo e “testemunhar ao mundo quem a Deus tem nada lhe falta porque só a Deus basta”.


sexta-feira, 2 de abril de 2021

Covid-19: Papa leva sofrimento das crianças na pandemia à Via-Sacra de Sexta-feira Santa


"A Igreja Católica evoca hoje a morte de Jesus, este ano com uma intenção especial pelos doentes, pelos defuntos e os que sofreram alguma perda por causa da pandemia. Este é um tempo de oração, penitência e jejum, no qual se recordam também as dores do mundo. E são tantas…
Num dos momentos mais marcantes deste dia, mediaticamente, o Papa vai presidir à Via-Sacra (20h00 em Lisboa) na Praça de São Pedro,(clica e podes ler a Via Sacra) com inéditas reflexões para cada estação, escritas por crianças. Também elas nos falam sobre os seus sofrimentos."

Covid-19: Papa leva sofrimento das crianças na pandemia à Via-Sacra de Sexta-feira Santa: Cidade do Vaticano, 02 abr 2021 (Ecclesia) – A Via-Sacra desta Sexta-feira Santa, no Vaticano, vai contar este ano com meditações de crianças italianas, que evocam problemas na escola e mortes provocadas pela pandemia de Covid-19.

“No último ano, não voltamos a visitar os nossos avós com a família; os meus pais dizem que é perigoso, poderíamos fazê-los adoecer de covid. Sinto falta deles! Tal como sinto falta das amigas de voleibol e do escutismo. Muitas vezes sinto-me sozinha”, refere um dos textos propostos para a celebração, que este ano decorre na Praça de São Pedro e não no Coliseu de Roma, à imagem do que aconteceu em 2020, devido às medidas sanitárias em vigor na Itália. 
mmm A preparação dos textos e desenhos para esta Via-Sacra envolveu 500 crianças e adolescentes da catequese da paróquia romana dos Santos Mártires de Uganda,;145 esceteiros do grupo Agesci de “Foligno I”, na Itália; 30 crianças e jovens da casa-família “Tetto Casal Fattoria”, em Roma; e oito crianças, entre os 3 e 8 anos de idade, da casa “Mater Divini Amoris”, também na capital italiana.

quarta-feira, 31 de março de 2021

Vaticano: Papa apresenta «guia» para viver o Tríduo Pascal num mundo em «trevas»

Vaticano: Papa apresenta «guia» para viver o Tríduo Pascal num mundo em «trevas»: Cidade do Vaticano, 31 mar 2021 (Ecclesia)
 – O Papa evocou hoje no Vaticano os “crucificados” da atualidade, vítimas da fome, da guerra, da pandemia, numa reflexão sobre o Tríduo Pascal, o centro do calendário católico, que se inicia nesta Quinta-feira Santa. 

 “Vamos recordar todas as guerras que se estão a fazer neste momento; todas as crianças que morrem de fome, que não têm acesso à Educação; populações inteiras destruídas pelas guerras, o terrorismo; tantas, tantas pessoas que, por se sentirem um pouco melhor, têm necessidade da droga; a indústria da droga, que mata. É uma calamidade, um deserto”, referiu, na audiência geral transmitida desde a biblioteca do Palácio Apostólico.

Francisco sublinhou que a Páscoa vai ser vivida, pelo segundo ano consecutivo, em contexto da pandemia. 
“Em tantas situações de sofrimento, especialmente quando quem as padece são indivíduos, famílias e populações já provados pela pobreza, calamidades ou conflitos, a Cruz de Cristo é como um farol que aponta o porto aos navios ainda a flutuar num mar tempestuoso”, sustentou. 

O Papa falou de um “Calvário de morte” em que Jesus sofre de novo, “nos seus discípulos”. 
 “Ao adorarmos a Cruz, reviveremos o caminho do Cordeiro inocente, imolado para a nossa salvação. Teremos na mente e no coração o sofrimento dos doentes, dos pobres, dos descartados deste mundo; recordaremos os ‘cordeiros imolados’, vítimas inocentes de guerras, ditaduras, violência diária, abortos”, elencou. 

Francisco afirmou que estes “crucificados de hoje” são a imagem de Jesus Crucificado que a Igreja recorda na celebração de Sexta-feira Santa, ao evocar a sua morte. 
 “Levaremos diante da imagem do Deus crucificado, em oração, os muitos, demasiados crucificados de hoje, que só dele podem receber o conforto e o significado do seu sofrimento. E hoje há tantos”, indicou. 

Desde que Jesus tomou sobre si as chagas da humanidade e da própria morte, o amor de Deus irrigou estes nossos desertos, iluminou estas nossas trevas. Porque o mundo está em trevas”. 

O Papa apontou à “alegria pascal”, com a celebração da Ressurreição de Jesus e a “a certeza de que o bem triunfa sempre sobre o mal, que a vida vence sempre a morte”. 

Francisco recordou que os discípulos “duvidavam, não acreditavam” e foi Maria Madalena a “apóstola da ressurreição”, ao contrário dos soldados que guardavam o túmulo e se deixaram corromper, trocando a verdade pelo dinheiro.
“Pensemos nas tantas vezes em que homens e mulheres, cristãos, foram pagos para não reconhecer, na prática, a Ressurreição de Cristo, e não fazem o que Jesus nos pediu para fazer, como cristãos”, advertiu. 

No final do encontro, o Papa deixou uma saudação aos ouvintes de língua portuguesa. 
“Celebrando os mistérios centrais da nossa fé, exorto-vos uma vez mais a não permitirdes nunca que vos roubem a esperança e a alegria trazidas por Cristo com a sua vitória sobre a morte. A todos desejo uma santa e proveitosa celebração do tríduo da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor”, afirmou.

sábado, 27 de março de 2021

A Esperança da Páscoa

A Esperança da Páscoa: Mensagem do Conselho Permanente da CEP 

 A celebração anual da Páscoa do Senhor é o dia por excelência da passagem à vida nova, a festa das festas cristãs. Por isso, o grito da Igreja que nasceu da Páscoa está inundado pela admiração, exultação e alegria: «este é o dia que o Senhor fez: exultemos e cantemos de alegria» (Salmo 117). O encontro com o Ressuscitado transfigura o coração e é a razão para acolher o precioso dom e o compromisso da fraternidade e do cuidado integral. Infelizmente, pelo segundo ano consecutivo, o anúncio pascal chega em tempo de crise pandémica, que desterra a paz e a felicidade. Da Quaresma à Páscoa é uma grande peregrinação de Esperança. Todavia, como interpela o Papa Francisco: «Há cristãos que parecem ter escolhido viver uma Quaresma sem Páscoa. Reconheço, porém, que a alegria não se vive da mesma maneira em todas as etapas e circunstâncias da vida, por vezes muito duras. Adapta-se e transforma-se, mas sempre permanece pelo menos como um feixe de luz que nasce da certeza pessoal de, não obstante o contrário, sermos infinitamente amados. Compreendo as pessoas que se vergam à tristeza por causa das graves dificuldades que têm de suportar, mas aos poucos é preciso permitir que a alegria da fé comece a despertar, como uma secreta, mas firme confiança, mesmo no meio das piores angústias» (Evangelii Gaudium 6).

Apesar desta situação dolorosa, não deixemos que se extinga a esperança da Páscoa! Sem ela a vida torna-se árida, insuportável, sem sentido. Cristo ressuscitado e glorioso é a fonte profunda da nossa esperança viva. «A sua ressurreição não é algo do passado; contém uma força de vida que penetrou o mundo. Onde parecia que tudo morreu, voltam a aparecer por todo o lado os rebentos da ressurreição. É uma força sem igual. (…) Cada dia, no mundo, renasce a beleza, que ressuscita transformada através dos dramas da história. (…) Esta é a força da ressurreição» (EG 276) que trespassa a nossa vida e a nossa história. Não fiquemos à margem desta esperança viva! Peçamos ao Espírito Santo que «vem em auxílio da nossa fraqueza» (Romanos 8, 26) para fazer brotar em cada um sementes de vida nova.

Páscoa: Bispo de Beja convida a celebrar «festa das festas», apesar das limitações da pandemia

Páscoa: Bispo de Beja convida a celebrar «festa das festas», apesar das limitações da pandemia: D. João Marcos desafia os católicos a festejar a Páscoa “nas paróquias e nas famílias”. 

 “Desejo-vos a alegria de quem, ressuscitado com Cristo, deixou de viver para si mesmo. Nós sabemos que passamos da morte para a Vida porque amamos os irmãos”, conclui.

 A Páscoa é a festa central dos cristãos e já no século II há notícia da sua celebração anual; tem as suas raízes na saída do Povo de Israel do Egito, relatada no livro bíblico do Êxodo, e estava ligada a um calendário lunar, não ao atual calendário solar de 12 meses: nos primeiros séculos, as Igrejas do Oriente celebravam a Páscoa como os judeus, no dia 14 do mês de Nisan, ao passo que as do Ocidente a celebravam sempre ao domingo.

O Concílio de Niceia, no ano 325, apresentou prescrições sobre o prazo dentro do qual se pode celebrar a Páscoa – o primeiro domingo depois da lua cheia que se segue ao equinócio da primavera (4 de abril, em 2021).

domingo, 14 de março de 2021

Vaticano: Papa destaca início do «Ano Amoris Laetitia» e pede mais atenção para as famílias


Vaticano: Papa destaca início do «Ano Amoris Laetitia» e pede mais atenção para as famílias: Cidade do Vaticano, 14 mar 2021 (Ecclesia) – O Papa destacou hoje no Vaticano o início do “ano especial” dedicado à família, a partir de 19 de março de 2021, assinalando o 5.º aniversário da exortação ‘Amoris Laetitia’, resultado de duas assembleias do Sínodo dos Bispos.

 “Convido a um impulso pastoral renovado e criativo para colocar a família no centro das atenções da Igreja e da sociedade”, pediu Francisco, desde a janela do apartamento pontifício, no final da recitação da oração do ângelus.

O Papa disse que este quer ser um “ano especial para crescer no amor familiar”. 

 “Rezo para que cada família possa sentir, na própria casa, a presença viva da Sagrada Família de Nazaré, que enche as nossas pequenas comunidades domésticas de amor sincero e generoso, fonte de alegria, mesmo nas provações e dificuldades”, acrescentou.

O ano especial foi convocado a 27 de dezembro de 2020, dia em que a Igreja Católica celebrava a festa litúrgica da Sagrada Família (primeiro domingo depois do Natal).

A iniciativa começa na solenidade de São José (19.03.2021) e decorre até à celebração do X Encontro Mundial das Famílias, em Roma (26.06.2022).

O Papa publicou a 8 de abril de 2016 a sua exortação apostólica sobre a Família, ‘Amoris laetitia’ (A Alegria do Amor), uma reflexão que recolhe as propostas de duas assembleias do Sínodo dos Bispos (2014 e 2015) e dos inquéritos aos católicos de todo o mundo.

 Ao longo de nove capítulos, em mais de 300 pontos, Francisco dedica a sua atenção à situação atual das famílias e os seus numerosos desafios, desde o fenómeno migratório à “ideologia de género”; da cultura do “provisório” à mentalidade “antinatalidade”, passando pelos dramas do abuso de menores.

A exortação apresenta um olhar positivo sobre a família e o matrimónio, face ao individualismo que se limita a procurar “a satisfação das aspirações pessoais”.

O Papa observa que a apresentação de “um ideal teológico do matrimónio” não pode estar distante da “situação concreta e das possibilidades efetivas” das famílias “tais como são”, desejando que o discurso católico supere a “simples insistência em questões doutrinais, bioéticas e morais”.

Nesse sentido, propõe uma pastoral “positiva, acolhedora” e defende um caminho de “discernimento” para os católicos divorciados que voltaram a casar civilmente, sublinhando que não existe uma solução única para estas situações.

Em Portugal, várias dioceses que publicaram documentos sobre a aplicação das propostas para a pastoral familiar, após as duas assembleias sinodais (2014 e 2015) sobre o tema, nomeadamente no que respeita ao capítulo VIII da ‘Amoris Laetitia’.

A Santa Sé preparou, para o ano especial dedicado às famílias, um conjunto de propostas espirituais, pastorais e culturais, além de 12 percursos de reflexão.

sábado, 6 de março de 2021

Iraque: Papa reza pelos mártires do último século e os que sofrem «perseguições» por causa da fé em Jesus


Iraque: Papa reza pelos mártires do último século e os que sofrem «perseguições» por causa da fé em Jesus: Bagdade, 06 mar 2021 (Ecclesia) 
(...)
– O Papa Francisco presidiu hoje à Missa na Catedral de São José, da histórica comunidade caldeia, em Bagdade, recordando os “mártires” do último século e quem sofre “perseguições” pela sua fé cristã. 

“Na cruz, [Jesus] provou ser mais forte do que o pecado; no sepulcro, derrotou a morte. Foi este mesmo amor que tornou os mártires vitoriosos na provação… E houve tantos no último século, mais do que nos anteriores”, referiu, na homilia da celebração, que decorreu com normas de distanciamento social, devido à pandemia de Covid-19.

Dezenas de pessoas acompanharam a cerimónia no exterior da catedral, ao ar livre, em lugares previamente determinados.

A primeira Missa presidida por um Papa no Iraque – e em rito caldeu, um dos mais importantes do Oriente católico – evocou todos os que “foram vítimas de preconceitos e ofensas, sofreram maus tratos e perseguições pelo nome de Jesus”. 

“Querida irmã, querido irmão, talvez olhes para as tuas mãos e te pareçam vazias, talvez sintas insinuar-se no coração a desconfiança e penses que a vida é injusta contigo. Se tal suceder, não temas! As Bem-aventuranças são para ti, para ti que estás na aflição, com fome e sede de justiça, perseguido”, referiu à assembleia.

segunda-feira, 1 de março de 2021

Myanmar: Religiosa enfrentou polícia para proteger manifestantes


Myanmar: Religiosa enfrentou polícia para proteger manifestantes: s forças de segurança de Myanmar intensificaram o uso de força para dispersar os manifestantes que protestam contra o golpe militar de 1 de fevereiro; este domingo, a polícia disparou munições reais contra os manifestantes em várias cidades, provocando pelo menos 18 mortos e dezenas de feridos.

Segundo o jornal do Vaticano, em Myitkyina, capital do estado de Kachin, os manifestantes estão nas ruas há semanas.

Este domingo, pelo menos 50 jovens foram presos na cidade, onde a polícia usou granadas de atordoamento e gás lacrimogéneo para dispersar os manifestantes. 

O ‘Osservatore Romano’ relata que o ajuntamento chegou ao convento católico de S. Columbano, onde residem as irmãs de S. Francisco Xavier, que administram um dispensário e uma pequena clínica. 

As religiosas abriram os portões para abrigar os manifestantes e a irmã Ann Nu Thawng foi ao encontro da polícia: “Não disparem, não matem sangue inocente. Se quiserem, atinjam-me a mim”.

“A coragem da Ir. Ann permitiu que pelo menos cem manifestantes encontrassem refúgio no convento das religiosas, enquanto 40 feridos foram conduzidos à clínica anexa, onde receberam os primeiros socorros”, acrescenta o jornal do Vaticano. 

O periódico cita Patrícia Yadanar Myat Ko, uma das jovens que se abrigou no mosteiro: “Fomos salvos pela miraculosa intervenção da irmã. É uma verdadeira heroína. Devemos-lhe a vida”.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

LUSOFONIAS – Na mesma Arca, na mesma Barca!

LUSOFONIAS – Na mesma Arca, na mesma Barca!: A Fé leva-nos a acolher a verdade para sermos
testemunhas de Cristo vivo e solidário com os mais frágeis. Quem jejua e partilha com os mais pobres está a acumular a riqueza do Amor de Deus. A Quaresma é tempo de largarmos as amarras que nos prendem aos bens que consumimos em exagero e às informações que nos saturam e estragam, muitas vezes, as nossas relações.

A Esperança abre-nos a um futuro de misericórdia, aberto por Cristo. Deus tem a última palavra na história dos humanos. Como Pai, Deus cuida com paciência da sua Criação e faz um apelo à nossa paciência nas relações com Ele, com os irmãos e com a natureza criada, a quem maltratamos tantas vezes.

O Papa pede que, nesta Quaresma apostemos mais no perdão e na fraternidade, dizendo ‘palavras de incentivo que reconfortam, consolam, fortalecem, estimulam, em vez de palavras que humilham, angustiam, irritam e desprezam’ (FT 223).

Há que rezar mais e melhor, apostando no recolhimento que nos permite invocar de Deus inspiração e luz interior.

Finalmente, a Caridade é apresentada como a mais alta expressão da Fé e da Esperança. 
 A Caridade é o impulso do coração que nos faz sair de nós e aprofundar a partilha e a comunhão. Por vezes, não temos muito para partilhar, mas o nosso ‘pouco’, se for partilhado com amor, nunca acaba, mas até se transforma em reserva de vida e felicidade.

E, claro, esta Quaresma será marcada pela pandemia e suas vítimas, num número cada vez mais expressivo. Por isso, o Papa alerta: ‘viver uma Quaresma de Caridade significa cuidar de quem se encontra em condições de sofrimento, abandono ou angústia por causa da covid 19’. Conclui que ‘cada etapa da vida é um tempo para crer, esperar e amar’. 

A Salvação está sempre ao nosso alcance: ontem na mesma Arca, hoje na mesma Barca!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Porto: Próxima sessão do ciclo «Todos família, todos irmãos» é sobre a «Fratelli Tutti»


Porto: Próxima sessão do ciclo «Todos família, todos irmãos» é sobre a «Fratelli Tutti»:

 Porto, 22 Fev 2021 (Ecclesia) – A próxima sessão do ciclo «Todos família, todos irmãos», promovido pelo Centro de Cultura Católica do Porto, realiza-se a 02 de março, às 21h00, e tem como tema «Todos irmãos mesmo? Uma leitura da Fratelli Tutti». 

A sessão tem como orador o padre Tony Neves, missionário espiritano, que conjuga a sua reflexão sobre a encíclica do papa Francisco com a pluralidade de experiências decorrentes do seu percurso missionário, realça uma nota enviada à Agência ECCLESIA.

O ciclo foi programado em torno das temáticas do Plano Pastoral 2020/2021 da Diocese do Porto. 

Atendendo à evolução do atual pandemia e tal como já aconteceu com as sessões anteriores, a sessão realizar-se-á por via digital.

O ciclo continua em maio (dia 11) e junho (dia 08) e vai abordar as temáticas previstas: «Viventes na casa comum» (padre Jorge Teixeira da Cunha) e «Os jovens, sujeitos da ação pastoral da Igreja» (padre Jorge Nunes). 

 LFS

terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Igreja/Carnaval: Uma história de encontros e desencontros, da máscara às cinzas

Igreja/Carnaval: Uma história de encontros e desencontros, da máscara às cinzas

Lisboa,16 fev 2021 (Ecclesia) – O dia de carnaval, que se celebra esta terça-feira, está ligado ao início do tempo da Quaresma, com as Cinzas, em datas determinadas pela Páscoa.

 A maior festa cristã, que evoca a Ressurreição de Jesus, é celebrada no domingo após a primeira lua cheia que se segue ao equinócio da primavera, no hemisfério norte. 

Perante práticas pré-cristãs, a Igreja Católica viria a promover alterações que permitissem ligar o período carnavalesco com a Quaresma. 
Uma prática penitencial preparatória da Páscoa, com jejum, começou a definir-se a partir de meados do século II; por volta do século IV, o período quaresmal caracterizava-se como tempo de penitência e renovação interior para toda a Igreja, por meio do jejum e da abstinência.
 
Tertuliano, São Cipriano, São Clemente de Alexandria e o Papa Inocêncio II contestaram fortemente o carnaval, mas no ano 590 a Igreja Católica aprova que se realizem festejos que consistiam em desfiles e espetáculos de caráter cómico.

No séc. XV, o Papa Paulo II contribuiu para a evolução do carnaval, imprimindo uma mudança estética ao introduzir o baile de máscaras, quando permitiu que, em frente ao seu palácio, se realizasse o carnaval romano, com corridas de cavalos, carros alegóricos, corridas de corcundas, lançamento de ovos, água e farinha e outras manifestações populares.
Sobre a origem da palavra carnaval não há unanimidade entre os estudiosos, mas as hipóteses “carne vale” (adeus carne) ou de “carne levamen” (supressão da carne) remetem para o início do período da Quaresma.
 A própria designação de entrudo, ainda muito utilizada, vem do latim ‘introitus’ e apresenta o significado de dar entrada, começo, em relação a um novo tempo litúrgico. 

A pandemia limita, este ano, várias das comemorações habituais desta época e tem impacto também na Liturgia. 

Os católicos de todo o mundo começam na quarta-feira a viver o tempo da Quaresma, com a celebração das Cinzas, que são impostas sobre a sua cabeça durante a Missa. 
 A Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos (Santa Sé) disposições a serem seguidas pelos celebrantes no rito de imposição das Cinzas, para evitar a propagação da Covid-19. 

 Após abençoar as cinzas e aspergi-las com água benta, o presidente da celebração dirige-se à assembleia, recitando uma das fórmulas do Missa Romano – “Arrependei-vos e acreditai no Evangelho”, “Lembra-te, homem, que és pó da terra e à terra hás de voltar”. 
Esta fórmula não se repete a cada imposição das cinzas nos participantes que se aproximarem do sacerdote, ao contrário do que é habitual. 

A Quarta-feira de Cinzas é, juntamente com a Sexta-feira Santa, um dos únicos dias de jejum e abstinência obrigatórios. 
O jejum é a forma de penitência que consiste na privação de alimentos; a abstinência, por sua vez, consiste na escolha de uma alimentação simples e pobre.
A sua concretização na disciplina tradicional da Igreja era a abstenção de carne, particularmente nas sextas-feiras da Quaresma, mas pode ser substituída pela privação de outros alimentos e bebidas, com um caráter penitencial.

Nos primeiros séculos, apenas cumpriam o rito da imposição da cinza os grupos de penitentes ou pecadores que queriam receber a reconciliação no final da Quaresma, na Quinta-feira Santa. 

A partir do século XI, o Papa Urbano II estendeu este rito a todos os cristãos no princípio da Quaresma. 
A Quaresma é um período de 40 dias (não se contabilizam os domingos), marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, que serve de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão. 
 
Na Liturgia, este tempo é marcado por paramentos e vestes roxas, pela omissão do ‘Glória’ e do ‘Aleluia’ na celebração da Missa. 
 OC

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Igreja/Sociedade: Vaticano propõe «revolução» para devolver os idosos a um ambiente doméstico

Igreja/Sociedade: Vaticano propõe «revolução» para devolver os idosos a um ambiente doméstico: Cidade do Vaticano, 09 fev 2021 (Ecclesia)


– O Vaticano defende, num documento divulgado hoje, uma “revolução” na forma de tratar os idosos, devolvendo os mais velhos a um ambiente doméstico e familiar, após a pandemia.

 “Precisamos de uma nova visão, um novo paradigma que permita à sociedade cuidar dos idosos”, refere o texto da Academia Pontifícia para a Vida (APV), organismo da Santa Sé, sublinhando que o impacto da Covid-19 nos lares alertou para a necessidade de “humanizar” a assistência aos idosos. 

 O organismo cita o ensinamento do Papa Francisco sobre os mais velhos e propõe “um novo modelo de atenção e assistência aos idosos mais fragilizados”. 
 “Existe, antes de tudo, o dever de criar as melhores condições para que os idosos possam viver esta fase particular da vida, tanto quanto possível, no seu ambiente familiar, com as amizades habituais”, sustenta a APV, num documento intitulado ‘A velhice: o nosso futuro. A situação dos idosos após a pandemia’. 

 O Vaticano convida as comunidades religiosas e a sociedade civil a “sugerir e apoiar” esta “revolução coperniciana”, promovendo uma “viragem cultural”. 
 Em causa, pode ler-se, estão “medidas novas e incisivas para permitir que os idosos sejam acompanhados e assistidos em ambiente familiar, no domicílio” e, seja qual for a sua situação, em “ambientes domiciliares que se pareçam mais com uma casa do que com um hospital”. 

 “A pessoa, portanto, deve ser o coração desse novo paradigma de assistência e cuidado aos idosos mais fragilizados”, acrescenta o organismo da Santa Sé, destacando que, durante a primeira onda da pandemia, “uma parte considerável das mortes causadas pela Covid-19 ocorreu em instituições para idosos”. 

 D. Vincenzo Paglia, presidente da APV, mostrou-se particularmente crítico da situação, durante a conferência de imprensa de apresentação do documento: “Infelizmente, a Covid mostrou a tragédia de uma sociedade que faz viver mais, mas descarta mais ainda. Os dados são terríveis, em todos os continentes”. 

 “Até ao momento, fala-se em mais de 2,3 milhões que morreram de Covid-19, a maioria com mais de 75 anos; e a maior parte destes, falecidos nas instituições que os recebiam. Podemos falar verdadeiramente de um massacre de idosos”, disse o arcebispo italiano. 

 A APV alerta para os efeitos da “cultura do descarte”, denunciada pelo Papa, que se manifesta “na preguiça e na falta de criatividade para procurar soluções efetivas, quando a velhice também significa falta de autonomia”. 

 "Se alguns idosos escolhem, por conta própria, mudar-se para asilos e ali encontrar companhia, quando estão sozinhos, outros fazem-no porque a cultura dominante os leva a sentir-se um fardo e um incómodo para os seus filhos ou família”. 

 O Vaticano considera “impressionante” o número de mortos entre pessoas com mais de 65 anos e alerta para o impacto da “solidão e o isolamento” entre os mais velhos. 

 O documento propõe que os lares de idosos ofereçam serviços “diretamente no domicílio dos idosos” para promover “um atendimento integrado e de qualidade”.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Liturgia: Vaticano publica novas orientações sobre a celebração de Santa Marta, Maria e Lázaro

Liturgia: Vaticano publica novas orientações sobre a celebração de Santa Marta, Maria e Lázaro: “
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"Esta união entre santidade e inteligência das coisas divinas em conjunto com as humanas, resplandece, de modo particular, naqueles que são ornados com o título de ‘doutores da Igreja’. 
Com efeito, a sabedoria que carateriza estes homens e mulheres não lhes diz unicamente respeito, uma vez que, tornando-se discípulos da divina Sabedoria, se tornaram, por sua vez, mestres de sabedoria para toda a comunidade eclesial”, destaca o documento. 

 São Gregório de Narek (950-1005), místico arménio oriundo do final do primeiro milénio, notabilizou-se pela sua escrita e doutrina; a sua memória litúrgica passa a celebrar-se a 27 de fevereiro. 

 São João de Ávila (c. 1499-1569), canonizado a 31 de maio 1970 por Paulo VI, apoiou Santa Teresa de Ávila na reforma da Ordem Carmelita e o português São João de Deus na fundação de casas de apoio aos desfavorecidos; a sua memória litúrgica passa a celebrar-se a 10 de maio. 

 Santa Hildegarda de Bingen, religiosa nascida no fim do século XI em Bermershein, atual Alemanha, “assumiu o carisma beneditino no meio da cultura medieval”, “foi uma autêntica professora da teologia e estudou aprofundadamente a ciência natural e a música”, disse Bento XVI quando anunciou a decisão de a declarar doutora da Igreja, em 2012; a sua memória litúrgica passa a celebrar-se a 17 de setembro. 

 A Igreja Católica reconheceu até hoje 36 doutores, entre os quais Santo António de Lisboa O título de doutor da Igreja é atribuído a fiéis que se distinguiram pela santidade de vida, ortodoxia doutrinal e ciência.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Solidariedade: Estudo alerta para impacto do envelhecimento na sociedade portuguesa

Solidariedade: Estudo alerta para impacto do envelhecimento na sociedade portuguesa
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“O nosso grande problema é ser velho, ser doente e ser dependente”, acrescentou, observando que “ser doente é ter múltiplas doenças crónicas”, pelo que se exige formação “para dar resposta à multimorbilidade e dependência dos idosos”. 

 Outra dimensão “preocupante” identificada no estudo é o contexto sociofamiliar, porque já não existe “a ideia de famílias alargadas, onde idosos estariam inseridos”, levando a que muitos vivam sozinhos “ou acompanhados por uma pessoa com idade idêntica à sua”. 

 O investigador explicou que estudaram as Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI) e os Centros de Dia com o objetivo “compreender e caraterizar” a dependência das pessoas cuidadas e “desenvolver um modelo de cuidados adequado a esta nova realidade”. 

 O professor universitário adiantou que estão a desenvolver um “modelo de cuidados”, adiantando que é preciso “reconsiderar o enquadramento legislativo”, os princípios que devem obedecer os “cuidados centrados na pessoa, no respeito, no autocuidado, na relação de apego e de suporto social”, o enquadramento organizacional, as necessidades das pessoas e os resultados a atingir.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Covid-19: Conferência Episcopal determina suspensão de Batismos, Crismas e Matrimónios, face a «gravíssima situação» da pandemia (c/áudio)

Covid-19: Conferência Episcopal determina suspensão de Batismos, Crismas e Matrimónios, face a «gravíssima situação» da pandemia (c/áudio): Lisboa, 14 jan 2021 (Ecclesia)

 – A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) determinou hoje a suspensão ou adiamento das celebrações de Batismos, Crismas e Matrimónios, face à “gravíssima situação” provocada pela pandemia. 
 A decisão é anunciada em comunicado do Conselho Permanente da CEP, a respeito do novo período de confinamento que se inicia esta sexta-feira, determinado pelo Governo português.
 “Estamos conscientes da gravíssima situação de pandemia que vivemos neste momento, a exigir de todos nós acrescida responsabilidade e solidariedade no seu combate, contribuindo para superar a crise com todo o empenho”, indicam os bispos católicos.

 A CEP destaca que, tendo em conta as orientações governamentais decretadas para o confinamento que se inicia a 15 de janeiro, as comunidades católicas podem prosseguir “as celebrações litúrgicas, nomeadamente a Eucaristia e as Exéquias”, segundo as diretivas publicadas a 8 de maio de 2020 em coordenação com a Direção Geral da Saúde (DGS).
 “Outras celebrações, como Batismos, Crismas e Matrimónios, devem ser suspensas ou adiadas para momento mais oportuno, quando a situação sanitária o permitir”, determina o organismo episcopal. Os bispos adiantam que a catequese continuará em regime presencial onde for possível observar as exigências sanitárias”. “De contrário, pode ser por via digital ou cancelada. 

Recomendamos ainda que outras atividades pastorais se realizem de modo digital ou sejam adiadas”, acrescenta a nota. A nossa celebração da fé abre-nos ao Deus da misericórdia e exprime o compromisso solidário com os esforços de todos os que procuram minimizar os sofrimentos, gerando uma nova esperança que, para além das vacinas, dê sentido e cuide a vida em todas as suas dimensões”.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Vaticano: Papa recebeu presidência da Conferência Episcopal Portuguesa e evocou impacto da pandemia


Vaticano: Papa recebeu presidência da Conferência Episcopal Portuguesa e evocou impacto da pandemia: Cidade do Vaticano, 08 jan 2021 (Ecclesia) 
– O Papa recebeu hoje no Vaticano a presidência da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) e evocou o impacto da pandemia, pedindo atenção para as pessoas mais atingidas pela crise. “O Papa Francisco acentuou que se deve prestar particular atenção às crianças, aos idosos e aos migrantes, os mais atingidos por esta crise. 
Salientou que se deve cuidar com toda a atenção da relação entre jovens e idosos, por estar em questão a ligação intrínseca entre a herança que os idosos transmitem e as raízes para as quais os mais jovens devem olhar”, refere uma nota da presidência da CEP enviada à Agência ECCLESIA. 

O encontro desta manhã abordou os “desafios” que a Covid-19 coloca à ação da Igreja Católica, tendo o Papa manifestado a sua “esperança” de que a pandemia “seja brevemente ultrapassada, com a convergência dos esforços de toda a humanidade”. Os bispos portugueses manifestaram a Francisco a disposição de “diálogo e respeito pelas orientações das autoridades governamentais e sanitárias”, nesta situação pandémica, e “na procura de respostas sociais em relação àqueles que são mais atingidos pela pandemia, os mais pobres e descartados”

sábado, 8 de agosto de 2020

Património: Santuário do Sagrado Coração de Jesus, onde «as pedras falam»

Património: Santuário do Sagrado Coração de Jesus, onde «as pedras falam»: Viana do Castelo, 08 ago 2020 (Ecclesia) – O Santuário do Sagrado Coração de Jesus, no Monte de Santa Luzia (Diocese de Viana do Castelo) é um ponto de referência para visitantes e peregrinos, unindo a exuberância da natureza às manifestações da fé.

O padre Armando Dias, Comissário da Confraria de Santa Luzia, refere à Agência ECCLESIA que neste templo “as pedras falam”, numa sinfonia de “amor” em granito que não é “uma pedra fácil”, mostrando a “beleza do trabalho do homem”.

O sacerdote recorda as pessoas que sobem ao Santuário diocesano, “com as suas tristezas, as suas angústias, com as suas alegrias”

José Rodrigues Lima, historiador, sublinha, por sua vez, a vista sobre o Lima, que entra no Oceano Atlântico, a cidade de Viana e as veigas da areosa

“Tudo isto mostra realmente que é um local maravilhoso, as pessoas deliciam-se com a natureza, com a arte construída, com a paisagem”, indica.

O templo-monumento da Serra de Santa Luzia é dedicado ao Sagrado Coração de Jesus e tem assinatura do arquiteto Ventura Terra, com inspiração no Sacré Coeur de Montmartre, Paris

José Rodrigues Lima fala numa “autêntica arte barroca, mas em granito”.

“A arte é a epifania do mistério”, acrescenta.

Em 1918, durante a pandemia pneumónica, a cidade do Alto Minho consagrou-se ao Sagrado Coração de Jesus, prometendo subir anualmente em peregrinação ao Monte de Santa Luzia, se mais nenhuma vida fosse tirada.

A peregrinação anual começou em 1920; 100 anos depois, o bispo de Viana do Castelo elevou a santuário diocesano o templo consagrado ao Sagrado Coração de Jesus.

Em junho, a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) aprovou as candidaturas a Basílica menor da igreja de São Domingos, onde está sepultado São Bartolomeu dos Mártires, e da igreja do Sagrado Coração de Jesus, na Diocese de Viana do Castelo.

O templo-monumento está em destaque, neste domingo, no programa 70X7 (RTP2, 17h30).

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Fátima: Santuário lança itinerário espiritual online para preparar peregrinação de agosto

Fátima: Santuário lança itinerário espiritual online para preparar peregrinação de agosto:
Fátima, 06 ago 2020 (Ecclesia) 
– O Santuário de Fátima lançou hoje um itinerário de reflexão para a peregrinação internacional de agosto, convidando os católicos a preparar a celebração e a regressar à Cova da Iria.

“Peregrino pelo Coração” é o nome do percurso, em oito passos, oferecido diariamente pelo Santuário de Fátima, em formato podcast, até 13 de agosto, “visitando a narrativa que Lúcia faz daqueles dias de agosto de 1917, entre 13 e 19, quando a aparição de facto aconteceu, e a descobrir como Deus não falta aos seus filhos”.

“Somos convidados a regressar à Cova da Iria, correspondendo ao apelo de Nossa Senhora aos Pastorinhos para que aqui regressassem todos os dias 13, ainda que mantendo a prudência que este contexto de pandemia continua a exigir”, assinala um comunicado da instituição, enviado à Agência ECCLESIA.

O itinerário, disponível no site do Santuário de Fátima, no Itunes e no Spotify, bem como nas redes sociais do Santuário- Youtube e Facebook- , “assenta, uma vez mais, na convicção de que o caminho interior é o que pode levar mais longe, a partir do próprio interior de cada um, onde Deus está presente”.

Os materiais de oração e meditação de cada passo serão disponibilizados diariamente, de manhã.