sábado, 24 de novembro de 2018

"Se somos súbditos deste Rei Crucificado, precisamos de nos deixar crucificar com Ele."

Hoje deixo-vos a reflexão das leituras do próximo domingo , publicada no jornal diocesano Correio do Vouga. escrita pela Teresa Power fundadora das "Famílias de Caná". 

Dou graças a Deus por ter conhecido a Teresa através da TV Angelus no programa "Livros de Fé"
Fui conhecer a pagina das "Famílias de Caná" e não resisti a partilhar convosco esta reflexão 
Que me questiona! 
Que te questiona!
Começa assim:

"Este domingo é de festa: é a grande solenidade de Cristo, Rei do Universo! E se o Universo tem um Rei, então ele não está entregue ao acaso, mas é sabiamente conduzido à plenitude final: “Eu sou o Alfa e o Ómega, diz o Senhor Deus, Aquele que é, que era e que há de vir, o Senhor do Universo.”

Quando pensamos em reis, pensamos em riqueza, palácios, tronos, joias, poder. Como sempre, o Evangelho vem virar do avesso os nossos pensamentos. De facto, ao longo dos três anos da sua vida pública, Jesus sempre fugiu das ocasiões em que O tentaram fazer rei, um rei segundo os nossos conceitos mundanos, capaz de vencer os inimigos.

Mas no Evangelho deste domingo, diante de Pilatos, prisioneiro, roubado de qualquer réstia de poder que pudesse possuir, roubado da sua dignidade humana, roubado do seu direito a uma defesa justa, Jesus afirma ser Rei. É que nesta situação de total vulnerabilidade, não há qualquer perigo de que a sua realeza seja confundida com a realeza mundana a que estamos habituados. “Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que Eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”, explica Jesus. O Rei que está diante de Pilatos terá por coroa, espinhos; por joias, três cravos; e por trono, uma cruz. Por exército, terá um punhado de mulheres a chorar com Ele; por ministros à direita e à esquerda, terá dois ladrões.
Quem quereria seguir um Rei assim? 

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