sábado, 21 de março de 2020

“Domingo Laetare”, ou “Domingo da Alegria”.


Olá queridos meninos e meninas da catequese de cucujães

Sabes que amanhã e o chamado Domingo da Alegria?

Então prepara a tua casa com algumas flores, a bíblia e uma vela para acenderes quando participares na Eucaristia pela TV  amanhã com muita alegria.

Sendo a Quaresma um tempo de penitência, de oração, jejum e esmola, onde a cor litúrgica é o roxo temos, no decorrer deste tempo, um momento de júbilo, onde a cor litúrgica passa do roxo para o rosa. 
É o chamado “Domingo Laetare”, ou “Domingo da Alegria”.

Sabes porquê?
A origem da cor rósea está relacionada à bênção das rosas. De início, tratava-se de rosas naturais. Este domingo situa-se próximo do início da primavera no hemisfério norte e, por isso, os cristãos tinham o costume de presentear-se com as primeiras rosas da estação. Depois este domingo foi relacionado à bênção da Rosa de Ouro pelo Papa. A Rosa de Ouro ainda é comumente entregue pelo Santo Padre como sinal de apreço. Um exemplo:

A Rosa de Ouro é uma distinção que os Papas atribuem a personalidades ou santuários, igrejas ou cidades, em reconhecimento e recompensa por assinalados serviços prestados à Igreja ou a bem da sociedade.

A tradição desta distinção está documentada desde o pontificado de Leão IX (1049-1054) mas acredita-se remontar aos finais do século VI ou princípios do século VII. A bênção das Rosas de Ouro decorre, habitualmente, no Domingo da Alegria, no final da Quaresma.

"Esta é a segunda vez que um Papa faz a entrega, pessoalmente, em território português desta distinção. Este gesto já tinha sido feito por Bento XVI, a 12 de maio de 2010.

A primeira Rosa de Ouro oferecida ao Santuário de Fátima foi concedida pelo Papa Paulo VI, em 21 de novembro de 1964, no fim da terceira sessão do Concílio Vaticano II, tendo sido benzida pelo Sumo Pontífice em 28 de março de 1965.

A entrega ao Santuário foi feita a 13 de maio de 1965 pelo cardeal Fernando Cento, legado do Papa.

Na cerimónia de bênção, Paulo VI recordou a simbologia das Rosas de Ouro, que, no seu «significado místico, representam a alegria da dupla Jerusalém – Igreja Triunfante e Igreja Militante – e a belíssima Flor de Jericó – a Virgem Imaculada – que é também a vossa Padroeira e é a alegria e a coroa de todos os Santos».

«[A Rosa de Ouro] é o testemunho do Nosso paternal afeto que mantemos pela nobre Nação Portuguesa; é penhor da Nossa devoção que temos ao insigne Santuário, onde foi levantado à Mãe de Deus um Seu altar», sublinhou na altura Paulo VI.

O Papa acrescentou que a rosa é o símbolo da penitência, recordando a mensagem de Nossa Senhora aos Pastorinhos, nas Aparições de maio a outubro de 1917: «Vindo a Virgem a Fátima para recordar ao mundo a mensagem evangélica da penitência e da oração, então por ele tão esquecida, deveis ser vós, amados filhos, a dar o exemplo no cumprimento desta mensagem».

Em 12 de maio de 2010, em peregrinação a Fátima, o Papa Bento XVI entregou a segunda Rosa de Ouro ao Santuário, no que foi a primeira vez que um Papa teve este gesto, pessoalmente, em território português.

Ajoelhado diante da imagem de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, na Capelinha das Aparições, o agora Papa emérito, em oração à Virgem, entregou a Rosa de Ouro «como homenagem de gratidão» pelas maravilhas que, por Ela, Deus tem realizado no coração dos peregrinos.

«Estou certo que os Pastorinhos de Fátima, os Beatos Francisco e Jacinta e a Serva de Deus Lúcia de Jesus nos acompanham nesta hora de prece e de júbilo», acrescentou.

O Santuário de Nossa Senhora do Sameiro, em Braga, também recebeu, em 8 de dezembro de 2004, uma Rosa de Ouro, atribuída pelo Papa João Paulo II, por ocasião do centenário da coroação da imagem de Nossa Senhora, e entregue pelo cardeal Eugénio Sales, legado do Papa."

Somos hoje convidados a viver a alegria de nos deixarmos conduzir por Jesus; ele cura nossa cegueira e  permite-nos ver e julgar as realidades do mundo com os olhos da fé. 


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